PACIENTES PORTADORES DE ALZHEIMER -
Dentistas da New York University, nos Estados Unidos, encontraram a primeira prova de longa duração de que a doença periodontal (na gengiva) pode aumentar o risco de disfunção cognitiva associada à doença de Alzheimer em indivíduos saudáveis, bem como naqueles que já estão cognitivamente alterados.
O estudo oferece novas evidências de que a inflamação gengival pode contribuir para a inflamação do cérebro, para a neurodegeneração e assim, para a doença de Alzheimer.
A equipe, liderada pela pesquisadora Angela Kamer, analisou 20 anos de dados que suportam a hipótese de um possível nexo de causalidade entre a doença periodontal e a doença de Alzheimer.
“A pesquisa sugere que os indivíduos cognitivamente normais com inflamação periodontal têm um risco aumentado de menor função cognitiva em comparação com indivíduos cognitivamente normais com pouca ou nenhuma inflamação periodontal”, disse Kamer.
As últimas descobertas de kamer são baseadas em uma análise de dados sobre a inflamação periodontal e a função cognitiva em 152 indivíduos no Glostrop Aging Study, que tem reunido dados médicos, psicológicos, sociais e de saúde bucal entre homens e mulheres dinamarqueses.
O Tratamento Odontológico:
Esses pacientes requerem estratégias preventivas agressivas para se manter a função por maior tempo possível, o que exige a participação do cirurgião-dentista e da cooperação da família.
Assim, o objetivo principal do tratamento odontológico de pacientes com a doença de Alzheimer é o desenvolvimento de estratégias preventivas e terapêuticas compatíveis com as habilidades físicas e emocionais do paciente em suportar e responder ao tratamento.
A grande arma no enfrentamento da doença de Alzheimer é a informação aliada à solidariedade. À medida que os familiares e/ou “cuidadores” conhecem melhor a doença e sua provável evolução, vários recursos e estratégias podem ser utilizadas com sucesso no tratamento.
O papel do cirurgião-dentista no tratamento do paciente é o de preservar uma função oral saudável e minimizar a progressão de doenças orais, assim como procurar manter ao máximo o conforto e a dignidade do paciente.
FONTE: Science Daily
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