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31 de ago. de 2011

VÍRUS PARA COMBATER CÂNCER


1/08/2011 17h29 - Atualizado em 31/08/2011 18h12

Terapia com vírus para combater câncer é primeira a obter sucesso

Testes clínicos foram conduzidos em 23 pacientes com a doença.
Micro-organismo conseguiu afetar somente tecidos malignos.

Do G1, em São Paulo
Parte de tumor em região do reto, infestado por vírus (parte verde) (Foto: Nature)Parte de tumor em região do reto. Na foto, pontos
verdes mostram a presença dos vírus em todo o
tecido. (Foto:Naomi de Silva/Divulgação)
Pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá, e de outras instituições de ensino divulgaram os resultados da primeira terapia com vírus para combater câncer. Os dados foram divulgados na edição desta semana da revista científica "Nature". Os testes clínicos mostraram que a técnica pode ser usada em tecidos com câncer sem afetar os saudáveis.
Os testes foram feitos em 23 pacientes, sete deles atendidos no Hospital de Ottawa. Todos tinham câncer em estágio avançado e espalhado por diversos órgãos do corpo. O tratamento convencional já não surtia efeito.
Eles receberam uma injeção que continua um vírus chamado JX-594 e passaram por biópsias - a retirada cirúrgica de tecidos cancerígenos para análise em laboratório - 10 dias depois. Sete de oitos pacientes no grupo que recebeu as maiores dosagens da terapia viral apresentaram evidências da reprodução do micro-organismo somente nos tecidos malignos. Os órgãos não afetados pela doença não foram "infestados" pelo vírus.
Os efeitos colaterais apresentados foram gripes moderadas, com sintomas que duraram menos de um dia. Segundo os médicos, é a primeira vez na história da medicina que uma terapia viral por injeção na veia demonstrou selecionar apenas o tecido afetado pela doença para agir.
O vírus usado foi obtido a partir de uma vacina usada contra malária. Ele possui uma habilidade natural de se reproduzir (replicar) nas células cancerígenas e foi geneticamente alterado para apresentar propriedades para combater tumores.
Conseguir injetar a medicação na circulação do paciente é importante para os especialistas, pois permite atingir tumores espalhados em todo o corpo. Outra vantagem seria a possibilidade de expressar genes "estrangeiros" dentro dos tumores, o que possibilitaria novos alvos para terapia contra o câncer
Ainda que não tenha sido o propósito principal do estudo - ou seja, ver se o vírus conseguia se integrar com segurança apenas ao tecido com câncer -, os canadenses destacaram que a atividade anti-câncer também foi estudada. Seis dos oito pacientes que receberam as maiores doses da terapia apresentaram estabilização e até diminuição dos tumores.
Apesar dos avanços, os médicos destacam que outros estudos ainda são necessários para provar que a nova técnica é eficiente no tratamento do câncer. Testes clínicos costumam ser divididos em até três fases, sendo a última realizada com um número grande de pacientes.

30 de ago. de 2011

Recriados neurônios de pacientes esquizofrênicos.


30/08/2011 21h20 - Atualizado em 30/08/2011 21h20

Laboratório nacional recria neurônios de pacientes com esquizofrenia

Equipe da UFRJ transformou células-tronco induzidas em células cerebrais.
Técnica pode ajudar na procura por remédios para combater o distúrbio.

Do G1, com informações do Jornal Nacional
Um laboratório na Universidade Federal do Rio de Janeiro funciona como uma espécie de fábrica de células. No local, os cientistas brasileiros conseguiram recriar neurônios de pacientes que sofrem de esquizofrenia - um transtorno mental sem cura, mas que pode ser controlado com medicamentos. Eles aplicaram uma tecnica criada no Japão em 2007, com tecnologia totalmente brasileira.
Os pesquisadores usaram um pedaço de pele de uma pessoa esquizofrênica e - com a ajuda de um vírus - forçaram as celulas a "voltar no tempo" até virarem células tronco embrionárias, que dão origem a vários tecidos. O passo seguinte foi fabricar os neurônios.
Durante a pesquisa, a equipe brasileira conseguiu identificar certas alteracões nos neurônios de um paciente esquizofrênico. Essas células consomem mais oxigênio e produzem mais radicais livres, o que pode provocar danos às celulas.
Os neurônios criados em laboratório devem ajudar os cientistas a entender melhor esse distúrbio e a encontrar medicamentos mais eficientes para tratar a esquizofrenia. As descobertas feitas no laboratório podem trazer maior esperança a quase dois milhões de brasileiros que sofrem desse mal.
No futuro, será possível vislumbrar uma medicina individualizada. Com um fragmento da pele de um paciente, será possível transformar a pele em célula-tronco e, depois, em neurônio. A partir daí, medicamentos poderão ser testados para que se descubra qual são mais eficazes para determinado paciente.



16 de ago. de 2011

EVITAR O "ALASTRAMENTO" DO CÂNCER.


Estudo abre caminho para tratamentos que evitem o alastramento do câncer





Cientistas britânicos dizem ter descoberto de que forma células cancerosas conseguem sair de tumores e se espalhar pelo corpo, um avanço que abre caminho para o desenvolvimento de drogas que impeçam o alastramento da doença.
Os pesquisadores, do Institute of Cancer Research, em Londres, Inglaterra, dizem ter identificado uma proteína conhecida como JAK que ajuda as células cancerosas a gerar força necessária para o alastramento.
Em artigo publicado na revista Cancer Cell, a equipe diz que as células se contraem como músculos para gerar a energia que permitirá que se movam, forçando seu caminho pelo organismo.
Quando um câncer se espalha - um processo conhecido como metástase - ele se torna mais difícil de tratar, já que tumores secundários tendem a ser mais agressivos.
Estima-se que 90% das mortes provocadas pelo câncer ocorram após a metástase - o que torna imperativo que o processo de alastramento da doença seja controlado.
A proteína JAK
Após estudar substâncias químicas envolvidas no processo de alastramento das células em melanomas - câncer de pele -, a equipe concluiu que as células cancerosas se alastram de duas formas.
Elas podem forçar sua passagem para fora de um tumor ou o próprio tumor forma corredores por meio dos quais as células podem escapar.
O líder do estudo, Chris Marshall, disse que ambos os processos são controlados pela mesma substância.
"Existe um padrão comum de uso da força gerada pelo mesmo mecanismo, uma mesma molécula, chamada JAK", ele disse.
A proteína JAK já é conhecida por especialistas que estudam o câncer. Ela já foi, por exemplo, associada à leucemia. Por conta disso, já há drogas sendo desenvolvidas para atuar sobre ela.
"Nosso novo estudo sugere que essas drogas possam, talvez, interromper também o alastramento do câncer", disse Marshall.
"O teste vai ser quando começarmos a ver se qualquer desses agentes vai impedir o alastramento. Estamos pensando em (realizar) testes clínicos nos próximos anos", acrescentou.Desafio
Uma representante da entidade de fomento a pesquisas sobre o câncer Cancer Research UK disse que o grande desafio no tratamento da doença é impedir o alastramento pelo corpo e manter o câncer que já se alastrou sob controle.
A representante, Lesley Walker, disse: "Descobrir como as células cancerosas podem abrir passagem pelos tecidos, saindo dos tumores primários e se espalhando por outras áreas, dá aos cientistas uma melhor compreensão a respeito de formas de parar o alastramento".


10 de ago. de 2011

Dieta rica em gorduras pode lesar células do cérebro




Pesquisadores do Diabetes and Obesity Center, da University of Washington, afirmam que uma dieta rica em gordura pode lesar os neurônios. Os cientistas estudaram o cérebro de 60 ratos, divididos em seis grupos, que receberam uma alimentação rica em gorduras por um período que variou de um dia a oito meses.
Os pesquisadores detectaram danos e eventual perda de neurônios que regulam o peso crítico quanto maior foi a ingestão de gordura. "A possibilidade que a lesão cerebral pode ser uma conseqüência do consumo excessivo de uma dieta típica americana oferece uma nova explicação para o porquê da perda de peso sustentada é tão difícil para a maioria das pessoas obesas", diz Joshua Thaler, um dos autores da pesquisa.

 Por Natália Barbosa às 09h00

5 de ago. de 2011

Células da pele para tratar Alzheimer


Cientistas convertem células da pele em neurônio para tratar Alzheimer

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo


Cientistas conseguiram converter diretamente células humanas da pele em neurônios funcionais para tratamento do Alzheimer, segundo estudo publicado na revista Cell, desta sexta feira.
Os pesquisadores da Universidade de Columbia e da Universidade do Estado de Nova York afirmam que o estudo tem grande potencial para tratar doenças neurológicas. Eles conseguiram criar neurônios humanos induzidos (hIN) a partir de fibroblastos de células adultas sem a necessidade de se criar células-tronco, o que é um processo complexo.
Em 2010 pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, inventaram uma técnica semelhante sem passar pela etapa de "tronco". Em tese, isso permitiria produzir neurônios in vitro, em grandes quantidades, para o tratamento de lesões e doenças que afetam o sistema nervoso, como traumas medulares, esclerose múltipla ou Parkinson.
Os neurônios produzidos a partir da pele de pessoas com Alzheimer apresentam anormalidades características da doença.

Batizadas de neurônios induzidos (iN, na sigla em inglês), as novas células foram capazes de formar sinapses e transmitir impulsos elétricos in vitro - um forte indício de que são células funcionais. Ou seja: não só parecem neurônios, mas também funcionam como tal.





3 de ago. de 2011

CÉLULAS CEREBRAIS SE CANIBALIZAM NA DIETA


Estudo diz que dietas fazem células do cérebro se canibalizarem

Pesquisa publicada na revista 'Cell Metabolism' poderia explicar por que é tão difícil manter resultados de dietas de emagrecimento.


Da BBC
Um estudo publicado na revista científica Cell Metabolism pode ajudar a explicar por que é tão difícil seguir uma dieta de emagrecimento.
Segundo a pesquisa, quando se passa fome, os neurônios responsáveis por regular o apetite passam a comer partes deles mesmos.
Os cientistas acreditam que isso aconteceria porque após um período de jejum e o uso emergencial de reservas de gordura, o corpo receberia um sinal de que há uma falta de comida e faria com que as células se alimentassem delas mesmas.
Os experimentos realizados com camundongos em laboratório revelaram que o ato de 'autocanibalismo' destas células gera a liberação de ácidos graxos, que por sua vez resulta em níveis mais altos de uma substância química no cérebro (a proteína agouti, AgRP) que estimula o apetite.
Um dos responsáveis pelo estudo, o pesquisador Rajat Singh, do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, acredita que remédios que interfiram neste processo de autofagia das células do cérebro poderiam ajudar a tratar a obesidade, fazendo com que as pessoas sintam 'menos fome e queimem mais gordura'.
Segundo ele, quando a autofagia foi bloqueada nos neurônios dos camundongos, os níveis de AgRP não se elevaram em resposta à fome e os níveis de outro hormônio, o hormônio estimulante dos melanócitos, permaneceram altos. Esta alteração na química do corpo levou os camundongos a ficarem mais magros, já que eles comiam menos após um período de jejum e gastavam mais energia.
Por outro lado, Singh explicou que níveis cronicamente altos de ácidos graxos na corrente sanguínea, como acontece em pessoas com dietas ricas em gordura, podem alterar o metabolismo dos lipídios, 'criando um circulo vicioso de superalimentação e equilíbrio de energia alterado.'
O estudo também pode ajudar a explicar por que o apetite tende a diminuir com a idade, já que as células de um corpo mais idoso não conseguiriam realizar a autofagia tão bem.
OBRIGADO PELA SUA VISITA E VOLTE SEMPRE

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