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17 de jun. de 2010

Transtornos do humor e de ansiedade

Notícias 26/05/2010
Transtornos do humor e de ansiedade são comuns entre adultos mais velhos.
Os índices de transtornos de humor e ansiedade diminuem com a idade, mas ainda são bastante comuns entre os adultos, especialmente entre as mulheres, diz pesquisa americana.
A prevalência desses transtornos – especialmente quando combinados – leva a uma piora da saúde como um todo”, dizem os autores do estudo publicado no periódico Archives of General Psychiatry.
 
Amy Byers, da Universidade da Califórnia, e sua equipe, observaram a prevalência e as taxas de correlação entre os transtornos de adultos com mais de 55 anos e idosos. Desses, aproximadamente 5% sofriam com transtornos de humor – incluindo transtornos depressivos ou bipolares. Já os índices de transtornos de ansiedade – como transtorno do pânico, fobias e estresse pós-traumático – totalizavam 12%. Um total de 3% desses indivíduos sofria desses quadros de forma combinada.

Entretanto, apontam os pesquisadores, quanto mais avançada a idade, menor as prevalências dessas condições. Entre 55 e 64 anos, o total de indivíduos que tinham as condições apontadas chegava a 7,6% (transtornos do humor) e 16,6% (transtornos de ansiedade), contra 2,4% e 4,8%, respectivamente, naqueles com idades superiores a 85 anos. As mulheres também eram a maioria nesses índices.

“O estudo é representativo da população nacional e as amostras mostram a evidência de que mais pesquisas e estratégias são necessárias para lidar com esse tipo de condição de saúde mental”, dizem os pesquisadores.

Considerando o avanço da expectativa de vida em todo o mundo, os resultados mostram também a importância de avaliar os transtornos de forma individual e combinada nesses indivíduos, pois há grande probabilidade da incidência dessas condições crescerem de forma bastante sensível nos próximos anos, concluem os autores.

- com informações do Archives of General Psychiatry/JAMA

10 de jun. de 2010

Parceiros com demência

Psicologia 26/05/2010
Parceiros com demência:
cuidadores correm o risco de desenvolverem a mesma condição


Maridos ou esposas que tomam conta de seus parceiros que desenvolveram demência são até seis vezes mais propensos a desenvolver a mesma condição do que outras pessoas. O resultado é de um estudo conjunto feito durante 12 anos.
A pesquisa foi feita pelas Universidade Johns Hopkins, Universidade Estadual de Utah e Universidade de Duke, todas nos EUA, e publicado no periódico Journal of the American Geriatrics Society.
Outros estudos menores sugeriam que os cuidadores, frequentemente, mostravam que o trabalho de cuidar de alguém com demência impactava a memória desses indivíduos. Entretanto, nenhuma dessas pesquisas anteriores havia focado a habilidade cognitiva dos cuidadores.



Para suprir essa falta de informação, os pesquisadores Peter Rabins, Maria Norton e suas equipes acompanharam mais de 1.200 casais com idades médias de 65 anos. Entre essas mais de 2 mil pessoas, 255 indivíduos foram diagnosticados para demência e seus parceiros eram até seis vezes mais propensos a desenvolver demência do que aqueles em que ambos eram saudáveis.



Esse nível de risco é comparável ao da doença de Alzheimer e os pesquisadores apontam que os resultados dessa pesquisa trazem novos fatores de risco que precisam ser observados, especialmente nas pessoas com pior status socioeconômico.



Rabins e os outros pesquisadores partem da hipótese de que o estresse causado pela necessidade de cuidados do companheiro pode ser o responsável por esse aumento de risco, mas ainda serão necessárias mais pesquisas para determinar exatamente os mecanismos que agem para o desenvolvimento desse problema.



Ser um cuidador tem pontos positivos e negativos. Se os médicos conseguirem incrementar os aspectos positivos, talvez seja possível combater ou reverter esse risco que os cuidadores estão correndo”, diz Rabins.

- com informações da Johns Hopkins Medical Institutions.


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