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6 de ago. de 2012

A FISIOTERAPIA E O MAL DE ALZHEIMER

A FISIOTERAPIA E O MAL DE ALZHEIMER

A doença de Alzheimer causa uma série de efeitos tanto ao nível de pensamento quanto ao nível motor. O que interessa para o fisioterapeuta é o sistema motor, que ao ser estimulado, obtém-se como resultad
o uma melhora na qualidade de vida.

É necessário realizar primeiramente uma avaliação do paciente
colhendo todos os dados a respeito da doença e de seus sintomas, para que depois possa ser feito um plano de tratamento para este paciente. O tratamento fisioterapêutico é constante e por tempo indefinido. Existem melhoras, mas o paciente nunca recupera suas funções totalmente, já que é uma demência e há comprometimento de uma área do cérebro.

A conduta fisioterapêutica é realizada de acordo com as alterações
apresentadas pelo paciente e essas alterações dependerão do estágio da lesão. Dessa forma, se o paciente apresenta alterações de postura, o fisioterapeuta trabalhará com ele exercícios de alongamentos de grupos musculares encurtados; se for detectado alteração no equilíbrio será trabalhado com ele exercícios que recuperem esta condição.

O fisioterapeuta deve orientar também o cuidador quanto à importância de cuidar da pele do paciente, evitando que a mesma fique ressecada ou que haja a formação de
escaras.

É essencial que o terapeuta observe o trofismo e o tônus muscular para que se possa ter conhecimento do grau de incapacidade surgido pela demência. O paciente com hipotonia pode ser tratado com estímulos elétricos, crioestimulação e solicitação verbal de contração muscular. O tônus espástico
pode ser trabalhado no sentido de alongamento da musculatura atingida e através da facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP).

Avaliar o grau de sensibilidade do paciente; se o grau estiver diminuído pode-se trabalhar com diversos estímulos sobre a pele, como com diferentes texturas, agentes térmicos e estímulos dolorosos. E quanto às atividades da vida diária, avaliar
se o paciente é capaz de realizar as atividades sozinho ou se é dependente, procurando então diminuir as dificuldades dele em realizá-las.

O Mal de Alzheimer é uma doença crônico degenerativa do sistema nervoso central, que desencadeia uma série de efeitos tanto a nível intelectivo quanto a nível motor. Se houver estimulação motora, haverá como conseqüência, uma melhora do quadro intelectivo.

O exercício físico é importante para esses pacientes, pois com a melhora da parte física, o psiquismo do doente também melhora, já que ele evita o recolhimento em si e continua a executar as atividades do mundo externo (SALLES et al, 2000).

Acredita-se que médicos e/ou pesquisadores consigam descobrir a
causa deste mal para que assim possam obter uma cura, evitando a morte de idosos e problemas médicos, sociais e econômicos, já que vivemos em uma sociedade que está em processo de envelhecimento.

A solidariedade e o convívio da família são de fundamental importância para que o tratamento do paciente tenha um melhor efeito ajudando-o a ter uma melhor qualidade de vida.


MAL DE ALZHEIMER: UMA VISÃO FISIOTERAPÊUTICA
Carina Corrêa Bastos
Layana de Souza Guimarães
Mari Luci Avelar Di Sabatino Santos



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