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20 de dez. de 2013

Doença de Alzheimer: o que é?





Doença de Alzheimer – 10 perguntas e respostas




Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico, é o que diz a ABRAz(Associação Barsileira de Alzheimer).

Uma preocupação que atualmente atinge a todos é o que fazer com essa doença? o importante é se cuidar, mesmo que não queira acrescentar em sua rotina, é importante se consultar com o médico. Muitas perguntas são feitas, apesar de lermos constantemente sobre assunto ainda sim, temos dúvidas. Então vamos esclarecer um pouco mais sobre esse assunto que prende tanto nossa atenção.

O que é o Alzheimer?

Uma doença neuro-degenerativa que se agrava com o tempo também conhecida como demência ou perda de funções cognitivas( memória, orientação, linguagem, atenção) causada pela morte das células cerebrais. Quando diagnosticada no início é possível retardar o seu avanço e ter um controle melhor sobre os sintomas. Atenção, não confunda o Alzheimer com loucura.


Qual a diferença entre Demência e a loucura?


- A loucura ou insânia, segundo a psicologia é uma condição da mente que está relacionada a doenças psiquiátricas como a esquizofrenia, psicose, transtornos psicóticos. As alterações de pensamento como delírios, novas realidades como a pessoa dizer que é Deus ou outra pessoa, de percepções como as alucinações sejam visuais ou aditivas.


- A demência é a perda das funções cerebrais como memória e raciocínio. Faz com que a pessoa fique confusa podendo não lembrar de nomes, pessoas, podendo ocorrer também alterações de personalidade e convívio social. Provocam alteração da memória de curta( refere-se ao que a pessoa fez nos último dias ou horas) ou longa duração (diz respeito ao aprendizado, as lembranças de infância e dos últimos anos) esses fatores estão associados ao raciocínio, capacidade de calcular, escrever.


Qual a causa da Doença de Alzheimer (DA)?

Infelizmente não se conhece bem a causa, geralmente costuma atingir pessoas com idade mais avançada, mas ela pode desenvolver-se precocemente, por volta dos 50 anos. As pesquisas continuam.


Como identificar os sintomas da DA?


Perda de memória;

Dificuldade de atenção;

Problemas de linguagem;

Dificuldade nas funções motoras;

As habilidades como: panejamento, organização, observação e resolução de um problemas ficam comprometidas;

Apatia;

Depressão;

Distúrbios do sono podendo apresentar dificuldades em dormir;

Ansiedade;

Alteração de apetite.(podendo esquecer as principais refeições);

Irritabilidade/agitação/agressividade;

Delírios e alucinações;

Imitação ou o comportamento infantil;

Descuido com a aparência e higiene pessoal;

Dificuldade em se vestir


Existe cura para a doença?

Pesquisas continuam mais ainda não foi encontrada a cura. O tratamento ajuda a minimizar os sintomas caudados pela doença. Quanto mais cedo for diagnosticada a doença será menos difícil ter controle sobre ela.


Quais exames podem ser pedido para diagnosticar a DA?

Geralmente os exames variam de caso a caso. Estes são solicitados de acordo com a avaliação clínica do indivíduo. Os exames mais solicitados são:

Exames laboratoriais: hemograma completo, sódio, potássio, ureia, creatinina, vitamina B12, dosagem dos hormônios da tireóide, fígado.

Exames de imagem: tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroencefalograma, Spect.


Como se prevenir?

Os médicos recomendam manter a mente ativa, uma boa vida social, ter hábitos saudáveis. Você pode estimular sua memória lendo constantemente intercalando os tipos de leitura: história, literatura, reflexiva. Os jogos de concentração ajudam muito e divertem também , além da convivência com grupos de pessoas para troca de experiências.


Existe uma alimentação específica para a Doença de Alzheimer?

Não existe uma dieta restritiva . O que se indica é uma alimentação saudável, consumo de nutrientes para preservar os neurônios e alimentos antioxidantes que combatem os radicais livres.


O que fazer para lidar com a agressividade?

Tentar identificar os fatores do ambiente que podem estar causando a agressividade e minimizá-los. Algumas situações que podem colaborar com a irritabilidade: ruídos excessivos, ambiente onde as pessoas falam muito alto ou gritam. O importante é manter a tranquilidade, calma.




Ter esquecimentos significa estar com Alzheimer?

Não. Lembre-se sempre que a DA tem como caraterística a perda de memória, dificuldade com a fala ocorrendo repetição da mesma pergunta ou ideia, dificuldades nos movimentos, entre outros fatores.


Com tudo isso, vamos fazer nossa parte cuidando de nossa saúde e das pessoas que amamos. Compartilhem essa leitura para ajudar outras pessoas.

.aterceiraidade.com


6 de dez. de 2013

DROGA CONTRA O DIABETES REVERTE SINTOMAS DO MAL DE ALZHEIMER






Ter diabetes tipo 2 pode representar um primeiro passo para o desenvolvimento do mal de Alzheimer. Os dois males têm uma relação cada vez mais comprovada no meio científico, e agora pesquisadores brasileiros conseguiram mostrar que o mecanismo de ambos também é bastante semelhante. E não só, notaram que uma droga para esse tipo de diabetes pode também reverter alguns sintomas do Alzheimer, como prejuízos à memória.
O estudo publicado na “Cell Metabolism” provou os efeitos com a liraglutida, um medicamento recente, aprovado em 2010 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se de um remédio sintético injetável semelhante à insulina, mas com um mecanismo diferente e indicado a pacientes resistentes a ela.
— Do ponto de vista epidemiológico e clínico, a correlação entre as duas doenças já existia. O diabético tem uma tendência a desenvolver Alzheimer e vice-versa. O que faltava era entender por que doenças aparentemente tão díspares têm esta relação — comentou um dos autores da pesquisa, Sérgio Ferreira, do Instituto de Bioquímica da UFRJ.
Estudos anteriores indicavam que os neurônios de pacientes com Alzheimer não respondiam bem ao hormônio insulina e que pessoas com diabetes tipo 2 são mais propensas a desenvolver o Alzheimer. Nesse tipo de diabetes, o organismo se torna resistente à insulina. Já no Alzheimer, há o que eles chamam de nova forma de diabetes no cérebro, ou seja, a resistência ao hormônio ocorre no órgão e afeta os neurônios.
Embora não haja consenso definitivo sobre as causas exatas do Alzheimer, sabe-se que o cérebro acumula placas da proteína beta-amiloide que levam à morte das células nervosas. Na verdade, é o acúmulo de pequenos grupos de beta-amiloide chamados oligômeros que leva à destruição das sinapses (a comunicação entre os neurônios). Eles, desta forma, provocam a perda das funções dos neurônios e aumentam a resistência à insulina, importante na formação de memórias.
— Se os neurônios não respondiam mais à insulina, resolvemos tentar uma droga que resolvesse este problema, e os resultados foram melhores do que o esperado. Ela conseguiu prevenir e reverter danos à memória em estágio avançado da doença — explica Ferreira. — Além de investigar o mecanismo de ambas as doenças, testamos a liraglutida, que simula os efeitos da insulina na célula, mas não é o hormônio em si. Ela funciona para aqueles que não respondem à insulina diretamente e age por outras vias, como se fosse um atalho.
fórmula intranasal
Os testes foram feitos, no Rio de Janeiro, com camundongos e em neurônios isolados cultivados em laboratório. E no Canadá, com macacos. A droga conseguiu bloquear o efeito tóxico dos oligômeros e reverter os danos à memória. O próximo passo é investigar formas de adaptar a droga para agir apenas no cérebro sem afetar o resto do organismo. A ideia é administrar a fórmula via intranasal.
— O diabetes provoca alterações vasculares que induzem à demência — afirma o endocrinologista Marcus Leitão, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede). — Qualquer iniciativa que controle os sintomas pode retardar o surgimento do Alzheimer.


17 de nov. de 2013

A TOCA DE DONA LILIAN




ELA TINHA UMA CASA DE CAMPO. TRANSFORMOU-A NUM CENTRO DE ATENDIMENTO DE QUALIDADE PARA PORTADORES DE ALZHEIMER


Esquecer a panela no fogo, pedir para almoçar logo após o almoço, colocar o sapato na geladeira, pagar a mesma conta duas vezes, ou não pagá-la, e vestir roupas do avesso são alguns dos comportamentos que Lilian Alicke conhece bem – e sabe melhor ainda como lidar com eles. Quando os idosos perdem o poder de gerir a própria vida, lá está a Dona Lilian, 79 anos, com sua Toca das Horttênsias, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que fundou em 1993 para auxiliá-los. Nestes 20 anos, a Toca de Lilian atendeu cerca de 70 idosos, a grande maioria portadora do mal de Alzheimer. “É uma luta diária. Disseminar o conhecimento sobre a doença é uma batalha no mundo inteiro, uma causa que abracei e transformei em propósito de vida”, diz Lilian.

A história começa na casa de campo de Lilian, construída num espaço de 3 mil metros quadrados nas proximidades da rodovia Raposo Tavares, em São Paulo. Era ali que, durante anos, a família Alicke curtia os fins de semana. E foi ali, naquele início dos 90, que a proprietária decidiu levar adiante o seu propósito de vida, adaptando os cômodos para atender idosos que necessitavam de cuidados e companhia. Até então, os pouquíssimos centros desse tipo que funcionavam em São Paulo não ofereciam, segundo Lilian, um serviço de qualidade – tudo era feito na base do improviso, por profissionais despreparados para a tarefa. Lilian treinou pessoas, comprou camas, aparelhou a cozinha (de modo a realizar mais refeições), fez os providenciais ajustes de segurança nos banheiros. Com as mudanças, foi possível iniciar as atividades dentro da Toca, que começou como uma empresa tradicional, uma S/C LTDA, e oferecia os serviços apenas durante o dia. Era um novo mundo que se abria para a administradora escolar aposentada, que já havia trabalhado como secretária executiva da diretoria da Nestlé e da Chrysler e gerido, por 25 anos, uma escola na Zona Sul de São Paulo – onde se aposentara, aos 62 anos de idade.

Nos dois primeiros anos, a Toca viveu o que é comum à maioria das empresas iniciantes: a falta de recursos para girar o negócio. O que entrava no caixa mal dava para pagar as despesas, que acabavam custeadas com o dinheiro da fundadora. Até que a fonte secou. A alternativa, óbvia, era aumentar o preço, mas isso ia de encontro à filosofia de Lilian. “Para continuar, nós teríamos de cobrar mais e essa nunca foi a intenção. A ideia era atender idosos cujas famílias pudessem pagar, mas não um preço alto.” E as que pagavam, segundo a mesma filosofia, deveriam subsidiar aquelas impossibilitadas de arcar com os custos.

Em 1995, depois de se unir a outros integrantes e perceber que estava descapitalizada, Lilian decidiu transformar a Toca em uma associação sem fins lucrativos. Com o passar dos anos, as famílias sentiram a necessidade de deixar seus idosos na casa por mais tempo e o lugar, que antes prestava serviços apenas durante o dia, se converteu em residência.

Negócio reformulado, Lilian também estabeleceu o propósito da Toca. Para conseguir atender todas as famílias, os então responsáveis pelo projeto criaram uma espécie de bolsa, que varia de 30% a 70% do valor total cobrado, de R$ 3,5 mil mensais. O grupo também passou a realizar eventos e jantares para angariar mais fundos e, dessa forma, atender quem não podia pagar quase nada – dando, praticamente, um desconto integral. Nessa busca por recursos, a dona da Toca às vezes recebe ajudas inesperadas. “Um dia um chef de cozinha bateu aqui na porta da associação perguntando se a gente estava precisando de dinheiro, pois ele estava disposto a ajudar alguém. Fechei, ali, a melhor parceria da minha vida”, diz Lilian. O chef era Gunnar Carioba. Ele e seu filho Ted (também chef) são os responsáveis pela cozinha nos jantares escandinavos beneficentes da Toca. Realizados todos os anos, os encontros gastronômicos viraram marca registrada da casa de Lilian. A Toca ainda depende muito de eventos como esses para custear as despesas. Lilian também procura algum investidor fixo para complementar o orçamento.

7 de nov. de 2013

FALAR DOIS IDIOMAS PODE RETARDAR A DEMÊNCIA


FALAR DOIS IDIOMAS PODE RETARDAR A DEMÊNCIA
apontam estudiosos

Tipo de demência surgiu em poliglotas mais tarde do que em monoglotas.

Análise feita na Índia foi publicada na revista 'Neurology'.

s pessoas que falam dois idiomas podem afastar a demência por anos, independente de terem ou não a habilidade de ler nas duas línguas, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira no periódico americano "Neurology".
O estudo é o primeiro do tipo a demonstrar que os efeitos protetores do bilinguismo podem se estender para as pessoas que são analfabetas.
Os cientistas acompanharam 648 pessoas na Índia. Todas tinham sido diagnosticadas com algum tipo de demência e tinham 66 anos, em média.
Ao analisar os dados, eles descobriram que aqueles que falavam dois idiomas desenvolveram demência cerca de quatro anos e meio mais tarde do que os falantes de um único idioma. As diferenças se mantiveram independentemente de conseguirem ler ou não, já que 14% dos participantes do estudo eram analfabetos.
Vantagem
O início tardio de perda da memória, resultante da demência vascular ou da doença de Alzheimer, também foi observado independente de fatores como educação, gênero, ocupação ou residência rural ou urbana. "Nosso estudo é o primeiro a reportar uma vantagem de falar dois idiomas nas pessoas que não conseguem ler", afirmou a autora do estudo, Suvarna Alladi, do Instituto Médico Nizam em Hyderabad, Índia.
Segundo ela, a pesquisa sugere "que o nível de educação de uma pessoa não é uma explicação suficiente para esta diferença". "Acredita-se que falar mais de um idioma leve a um melhor desenvolvimento das áreas do cérebro que desempenham funções executivas e tarefas de atenção, o que pode ajudar a proteger (o indivíduo) do início da demência".
De acordo com a pesquisa, não há efeito protetor adicional contra a demência entre pessoas participantes do estudo que falavam mais de dois idiomas.



11 de out. de 2013

GORDURA ABDOMINAL E DEMÊNCIA



GORDURA ABDOMINAL PODE SER FATOR DE RISCO PARA DEMÊNCIA


Pesquisa aponta que pessoas com excesso de gordura na barriga são quatro vezes mais propensas a desenvolver perda de memória na velhice.


Cientistas afirmam que descoberta pode levar a uma vacina para melhorar as habilidades cognitivas de quem sofre da doença




CHICAGO - Cientistas do Centro Médico da Universidade de Rush, em Chicago, em parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, descobriram mais um motivo para o combate à gordura abdominal. Além dos problemas já conhecidos relacionados ao excesso de peso, estudo publicado na revista “Cell Reports“ aponta que pessoas com barriga avantajada são quatro vezes mais propensas a desenvolver perda de memória e demência na velhice.




Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/gordura-abdominal-pode-ser-fator-de-risco-para-demencia-10335573#ixzz2hSzl5jTO
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10 de out. de 2013

SERÁ A CURA DE ALZHEIMER?



NOVA DESCOBERTA PODE LEVAR À CURA DE ALZHEIMER


Testada apenas em camundongos, uma substância química provou, pela primeira vez, ser possível impedir a morte de células do cérebro.


A descoberta da primeira substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral em uma doença que causa degeneração dos neurônios foi aclamada como um momento histórico e empolgante para o esforço científico.

Ainda é necessário maior investigação para desenvolver uma droga que possa ser usada por doentes. Mas os cientistas dizem que um medicamento feito a partir da substância poderia tratar doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson, Doença de Huntington, entre outras.

Em testes feitos com camundongos, a Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, mostrou que a substância pode prevenir a morte das células cerebrais causada por doenças priônicas, que podem atingir o sistema nervoso tanto de humanos como de animais.

A equipe do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Toxicologia da universidade focou nos mecanismos naturais de defesa formados em células cerebrais.

Quando um vírus atinge uma célula do cérebro o resultado é um acúmulo de proteínas virais. As células reagem fechando toda a produção de proteínas, a fim de deter a disseminação do vírus.

No entanto, muitas doenças neurodegenerativas implicam na produção de proteínas defeituosas ou 'deformadas'. Estas ativam as mesmas defesas, mas com consequências mais graves.

As proteínas deformadas permanecem por um longo tempo, resultando no desligamento total da produção de proteína pelas células do cérebro, levando a morte destas.

Este processo, que acontece repetidamente em neurônios por todo o cérebro, pode destruir o movimento ou a memória, ou até mesmo matar, dependendo da doença.

'Extraordinário'

Acredita-se que esse processo aconteça em muitas formas de neurodegeneração, por isso, interferir nesse processo de modo seguro pode resultar no tratamento de muitas doenças.

Os pesquisadores usaram um composto que impediu os mecanismos de defesa de se manifestarem, e por sua vez interrompeu o processo de degeneração dos neurônios.

O estudo, divulgado na publicação científica "Science Translational Medicine", mostrou que camundongos com doença de príon desenvolveram problemas graves de memória e de movimento. Eles morreram em um período de 12 semanas.

No entanto, aqueles que receberam o composto não mostraram qualquer sinal de tecido cerebral sendo destruído. A coordenadora da pesquisa, Giovanna Mallucci, disse à BBC: 'Eles estavam muito bem, foi extraordinário.'

'O que é realmente animador é que pela primeira vez um composto impediu completamente a degeneração dos neurônios.'

'Este não é o composto que você usaria em pessoas , mas isso significa que podemos fazê-lo, e já é um começo', disse Mallucci.

Ela disse que o composto oferece um 'novo caminho que pode muito bem resultar em drogas de proteção' e o próximo passo seria empresas farmacêuticas desenvolverem um medicamento para uso em seres humanos.

O laboratório de Mallucci também está testando o composto em outras formas de neurodegeneração em camundongos, mas os resultados ainda não foram publicados.

Os efeitos colaterais são um problema. O composto também atuou no pâncreas, ou seja, os camundongos desenvolveram uma forma leve de diabetes e perda de peso.

Qualquer medicamento humano precisará agir apenas sobre o cérebro. No entanto, o composto dá aos cientistas e empresas farmacêuticas um ponto de partida.

Estudo de referência

Comentando a pesquisa, Roger Morris da King's College London, disse: 'Esta descoberta, eu suspeito, será julgada pela história como um acontecimento importante na busca de medicamentos para controlar e prevenir o Alzheimer.'

Ele disse à BBC que uma cura para a doença de Alzheimer não era iminente, mas disse que está 'muito animado, pois é o primeiro teste feito em um animal vivo que prova ser possível retardar a degeneração de neurônios.'

'O mundo não vai mudar amanhã, mas este é um estudo de referência.'

David Allsop, professor de neurociência da Universidade de Lancaster descreveu os resultados como 'muito impressionante e encorajador', mas advertiu que era necessário mais pesquisas para ver como as descobertas se aplicam a doenças como Alzheimer e Parkinson.

Eric Karran, diretor de pesquisa da organização sem fins lucrativos Alzheimer's Research UK, disse: 'Focar em um mecanismo relevante para uma série de doenças neurodegenerativas poderia render um único medicamento com benefícios de grande alcance, mas este composto ainda está em uma fase inicial.'

'É importante que estes resultados sejam repetidos e testados em outras doenças neurodegenerativas, incluindo o mal de Alzheimer.'


10 de set. de 2013

FALTA DE FERRO e a DEMÊNCIA

Falta de ferro abre caminho para demência

Uma alimentação pobre em espinafre, feijão, couve e beterraba — conhecidas fontes de ferro — pode trazer mais danos à saúde do que imaginamos. É que um estudo feito pelas universidades da Califórnia, de São Francisco e também pela Academia Americana de Neurologia, apontou que a anemia, problema provocado pela carência do nutriente no corpo, pode estar ligada a uma maior probabilidade de desenvolver demência ao longo da vida. Segundo os cientistas, uma das hipóteses para explicar o achado está no fato de que a doença, na maioria das vezes, está associada a baixos níveis de oxigênio no cérebro, o que acaba prejudicando a memória e danificando os neurônios. Mas ainda são necessárias mais pesquisas para provar essa relação.

Grupo Alimentar Alimentos mais ricos

Cereais: quinua, aveia, trigo, cevada, pães com farinha 100% integral

Feijões: branco, carioca, lentilha, rosinha, preto

Oleaginosas: castanha-de-caju, avelã, amêndoa, pistache, tahine

Sementes: abóbora, gergelim, girassol, linhaça


Verduras: agrião, rúcula, mostarda,

Frutas secas: damasco, pêssego, uva passa com semente, figo

Condimentos: cerofólio, sálvia, hortelã, salsa, tomilho, cominho, coentro, curry

Adoçantes:melado de cana, açúcar mascavo


...............................................Postado por DAISI A DE SOUZA


8 de set. de 2013

HÁBITOS DE HIGIENE CONTRIBUEM PARA MAIS CASOS DE ALZHEIMER, DIZ ESSTUDO


E você? Concorda?


*** Alguém já disse: “Todo o excesso é prejudicial a saúde”

Melhores hábitos de higiene têm contribuído para o aumento dos casos de alzheimer nos países desenvolvidos. É o que revela um estudo publicado na revista Evolution, Medicine and Public Health. Os pesquisadores concluíram que os países com maior grau de saneamento e menor prevalência de micro-organismos apresentaram mais casos da doença.

Os países com um maior grau de urbanização e riqueza também apresentaram taxas mais elevadas de pacientes diagnosticados com alzheimer.

Para chegar a essas conclusões, os cientistas estudaram a prevalência da doença em 192 países e compararam com a diversidade de micróbios nesses locais. Eles levaram em consideração também as taxas de natalidade, expectativa de vida e pirâmide etária durante a análise.

Ainda não está claro o por que a higiene contribuiu para o aumento de casos de alzheimer, mas os responsáveis pelo estudo especulam que a exposição aos micro-organismos, tanto bons quanto ruins, é importante para desenvolver respostas imunológicas adequadas.

A "hipótese da higiene" apresentada pelos pesquisadores sugere que as sociedades tornaram-se mais limpas, reduzindo o nível de contato com bactérias e outros tipos de agentes infecciosos, prejudicado o desenvolvimento adequado do sistema imunológico.

A equipe também afirmou que o desenvolvimento do mal de Alzheimer estaria relacionado à doença autoimune, em que corpo ataca o próprio sistema imunológico. "O alzheimer tem algumas características semelhantes com essas doenças. Também identificamos que a prevalência dessa doença varia entre as populações de acordo com a variedade microbiana no ambiente. A exposição aos micro-organismos pode melhorar a imunidade dos indivíduos, protegendo-os contra doenças autoimunes", escreveram os pesquisadores no estudo.

De acordo com o The Guardian, James Pickett, diretor de pesquisa da Sociedade de Alzheimer que não teve envolvimento na pesquisa, afirmou que a variação da prevalência de alzheimer entre os países já era bem conhecida. "Mas esta discrepância estar relacionada a uma melhor higiene é certamente uma teoria interessante", declarou.

No entanto, Pickett acha difícil determinar que a causa do alzheimer é uma higiene melhor. "É sempre difícil determinar a causalidade de uma doença a um fator como esse. O estudo não anula também o papel determinante de outros fatores no aparecimento da doença, como alimentação, educação e saúde em geral. Uma em cada três pessoas acima de 65 anos irá desenvolver demência e a melhor maneira de reduzir esse risco é seguir uma dieta saudável, fazer exercícios regularmente, não fumar e manter a pressão arterial e o colesterol sob controle", indicou à publicação.


(Com The Guardian)



Postado por Daisi Oliveira de Souza



6 de set. de 2013

DE QUE FORMA O EXERCÍCIO FÍSICO É BOM PARA O CÉREBRO?


DE QUE FORMA O EXERCÍCIO FÍSICO É BOM PARA O CÉREBRO? 


Estudos sugerem que pessoas moderadamente ativas têm menor risco de serem acometidas por desordens mentais do que as sedentárias, mostrando que a participação em programas de exercícios físicos exerce benefícios na esfera física e psicológica e que indivíduos fisicamente ativos provavelmente possuem um processamento cognitivo mais rápido.
Esses mesmos estudos apontam que o exercício físico pode interferir na performance cognitiva por diversos motivos: 
a) em função do aumento nos níveis dos neurotransmissores e por mudanças em estruturas cerebrais (isso seria evidenciado na comparação de indivíduos fisicamente ativos x sedentários); 
b) pela melhora cognitiva observada em indivíduos com prejuízo mental (baseado na comparação com indivíduos saudáveis); 
c) na melhora limitada obtida por indivíduos idosos, em função de uma menor flexibilidade mental/atencional quando comparado com um grupo jovem.

Saiba mais em:
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v12n2/v12n2a11.pdf




IDOSOS E VIDEOGAMES

VIDEOGAMES AJUDAM IDOSOS A MANTER O CÉREBRO EM FORMA



Conforme os anos passam, é bem comum que o cérebro humano comece a enfrentar problemas para processar pensamentos, memórias e ações. É triste, mas de acordo com uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco, já existe uma solução para manter a mente afiada mesmo na terceira idade: videogames que propõem vários desafios ao mesmo tempo.

Liderada pelo neurologista e psiquiatra Adam Gazzaley, a equipe da universidade testou a habilidade de um grupo de 16 pessoas entre 60 e 85 anos de idade com um jogo de direção em 3D. Enquanto conduziam o carro virtual por uma estrada sinuosa, os participantes deviam apertam um botão sempre que um sinal específico aparecesse. Com 12 horas de treino espalhadas durante um mês, a habilidade de reconhecer a placa enquanto dirigiam aumentou consideravelmente entre os idosos envolvidos no jogo. Nos outros dois grupos estudados, em que o desafio era menor (apenas dirigir ou apenas reconhecer a placa) ou não havia jogo algum, nenhuma melhora de desempenho foi registrada.

De acordo com as informações divulgadas pelo periódico científico Nature, os benefícios – que puderam ser medidos também por um aumento na comunicação entre as diferentes regiões do cérebro – se mantiveram durante os próximos seis meses.

Da próxima vez em que alguém reclamar ou te perguntar por que você fica tantas horas na frente do videogame, diga que você está exercitando o cérebro e se preparando para a velhice.

Via Mashable



4 de set. de 2013

NEURÓBICA (???)

Vocês já ouviram falar de "Neuróbica"??
Neuróbica é a ginastica dos Neurônios.

Ler de forma assidua é um exemplo de quem pratica essa modalidade esportiva.

Neuróbica consiste no trabalho de condicionamento muscular para o cérebro. O desafio é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. 

Parte do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro. 

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. Ler é benéfico à saúde mental, pois é uma das atividades neuróbicas mais completas que se pode praticar. 
É como se você fizesse um exercicio que tivesse Yoga, Musculação e Aeróbico no mesmo aparelho. 

A atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônios. 

PARA A MENTE, AINDA NÃO INVENTARAM MELHOR EXERCICIO NEURÓBICO DO QUE LER ATENTAMENTE E REFLETIR SOBRE TEXTO (e você achando que ler era só algo divertido e prazeroso tsc..tsc..)

Diferente de jogos para a memória, quebra-cabeças e palavras cruzadas, a Neuróbica usa combinações dos cinco sentidos e baseia-se em atividades simples que podem ser realizadas a qualquer hora.

Não é raro que as pessoas esqueçam datas de aniversários, compromissos importantes, local onde determinados objetos foram guardados e nomes de pessoas próximas e amigas. 

Os esquecimentos costumam ser de acontecimentos recentes, ao passo que fatos passados a muito tempo, dificilmente saem da memória.

A neurociência vem revelar que o cérebro, apesar de envelhecer, continua a possuir uma capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Foi publicado no Brasil um livro de nome “Mantenha o seu Cérebro Vivo” de Lawrence Katz e Manning Rubin que apresenta a Neuróbica, um extraordinário programa de exercícios para melhorar a capacidade cerebral baseado nas últimas pesquisas da neurociência.

Além da leitura diária, veja outros exemplos de exercícios:

Use o relógio de pulso no braço direito; 
Escove os dentes com a mão contrária da de costume; 
Ande pela casa de trás para frente;
Vista-se de olhos fechados; 
Estimule o paladar, coma coisas diferentes; 
Veja fotos de cabeça para baixo; 
Veja as horas num espelho; 
Faça um novo caminho para ir ao trabalho; 
Troque o mouse de lado;
Entre no carro pelo lado do passageiro.

Por essas e outras que digo: LEIA SEMPRE!! Além de ser delicioso, você ainda está exercitando seu cérebro.

E vocês, já praticaram Neuróbica hoje??


CIENTÍSTAS ACHAM 'ELO PERDIDO' DO ALZHEIMER



Pesquisadores encontram "elo perdido" na luta contra mal de Alzheimer

O combate ao mal de Alzheimer deu nesta quarta-feira (4) um passo importante. Pesquisadores da escola de medicina de Yale, nos Estados Unidos, encontraram uma proteína que julgam ser o "elo perdido" na cadeia de eventos que leva ao desenvolvimento da doença.

Durante a pesquisa, cientistas conseguiram restaurar a memória de ratos de laboratório que tinham danos cerebrais causados pela doença apenas bloqueando a proteína em questão com um remédio que já é fabricado.

"O mais animador é que, entre todas as ligações nessa cadeia, essa [proteína] é a que mais facilmente pode ser atingida por medicamentos", comemorou o professor de neurologia Stephen Strittmatter.

O artigo publicado nesta quarta na publicação Neuron revela que a proteína dentro da membrana celular conhecida como mGluR5 é o "elo perdido" encontrado pelos pesquisadores



1 de set. de 2013

PISTA SOBRE PERDA DE MEMÓRIA



PROTEÍNA OFERECE PISTA IMPORTANTE SOBRE PERDA DE MEMÓRIA COM IDADE


Cientistas americanos dizem ter encontrado uma pista importante sobre o porque a memória se deteriora com a idade.

Experiências feitas com camundongos sugerem que baixos níveis de proteína no cérebro podem ser responsáveis por perda de memória.

O estudo publicado pela revista científica "Science Translational Medicine" afirma que a perda de memória não tem relação com Alzheimer.

A equipe do Columbia University Medical Centre começou analisando o cérebro de oito pessoas já falecidas, com idades de 22 a 28 anos, que doaram seus órgãos para pesquisa médica.

Eles encontraram 17 genes cujas atividades variavam com a idade. Um deles continha instruções para fazer a proteína RbAp48, que ficou menos ativo com o tempo.

Camundongos jovens criados com baixos níveis de RbAp48 em laboratório tiveram desempenho mais fraco em testes de memória.

Usando um vírus para melhorar o nível de RbAp48 em camundongos mais velhos pareceu melhorar a memória e reduzir o nível de deterioração.

"O fato de que nós fomos capazes de reverter a memória relacionada ao envelhecimento em camundongos é bastante animador", disse o professor Erica Kandel, que trabalhou na pesquisa.

"No mínimo, mostra que essa proteína é um fator importante, e faz alusão ao fato de que a perda de memória relacionada à idade acontece em função de uma mudança de algum tipo nos neurônios. Ao contrário do Alzheimer, não existe perda significativa [no número] de neurônios."

Ainda não se sabe o impacto que o ajuste no nível de RbAp48 tem no cérebro humano, que é mais complexo. Nem mesmo se entende se seria possível manipular estes níveis com confiança.

Simon Ridley, da entidade Alzheimer Research UK, que não participou da pesquisa, disse que os resultados do estudo avança em uma área desafiadora para a ciência, que é a compreensão sobre os mecanismos que causam Alzheimer e os que provocam perda de memória em relação à idade.


27 de ago. de 2013

CARNE VERMELHA E O ALZHEIMER



CONSUMO DE CARNE VERMELHA EM EXCESSO PODE DESENCADEAR ALZHEIMER




É o que revela estudo de pesquisadores da Universidade da California, nos EUA.

Os resultados sugerem que o acúmulo de ferro, abundante na carne vermelha, pode causar danos oxidantes ao cérebro, que é particularmente vulnerável.

Segundo os pesquisadores, isso pode, por sua vez, aumentar o risco de doença de Alzheimer.

As descobertas desafiam o pensamento convencional sobre as possíveis causas do transtorno. A maioria dos pesquisadores acredita que a doença é causada por uma de duas proteínas, uma chamada tau e a outra beta amiloide.

Agora, o estudo sugere uma terceira possível causa: o acúmulo de ferro.

O líder da pesquisa, George Bartzokis e seus colegas analisaram duas áreas do cérebro de pacientes com Alzheimer. Eles compararam o hipocampo, que é conhecido por ser danificado no início da doença, e o tálamo, uma área que geralmente não é afetada até as fases tardias.

Utilizando técnicas de imagiologia cerebral sofisticadas, eles descobriram que a quantidade de ferro é aumentada no hipocampo e está associada a danos no tecido nessa área. No entanto, o aumento de ferro não foi visto no tálamo.

Segundo os pesquisadores, na presença de doenças tais como a doença de Alzheimer, conforme a estrutura das células se rompe, a quantidade de água aumenta no cérebro, o que pode mascarar a detecção de ferro. É difícil medir o ferro no tecido quando o tecido já está danificado.

Mas a tecnologia de MRI utilizada neste estudo permitiu determinar que o aumento de ferro ocorre em conjunto com o dano tecidual. Descobrimos que a quantidade de ferro é aumentada no hipocampo e está associada a danos nos tecidos em pacientes com a doença de Alzheimer, mas não em indivíduos saudáveis mais velhos”, afirma Bartzokis.

Assim, a equipe afirma que os resultados sugerem que o acúmulo de ferro pode contribuir efetivamente para a doença de Alzheimer.


Fonte : (http://www.universityofcalifornia.edu/news/article/29937)

Postado por Daisi Oliveira de Souza





16 de ago. de 2013

FORTALEÇA O CÉREBRO COM EXERCÍCIOS FÍSICOS



Nicholas Spitzer é um professor de neurociência da Universidade da California. Em uma entrevista à Economist, o cientista quebrou dois dos mitos sobre atividades que colaboram para a nossa inteligência. Um mito em específico é bem conhecido: afinal, quem nunca ouviu um idoso dizer que fazia palavras-cruzadas, quebra-cabeça, sudoku, jogava xadrez ou coisa parecida para manter a “cabeça funcionando”? 

Para Spitzer, a prática de solucionar jogos de raciocínio não melhora sua capacidade cognitiva e música clássica – e aqui vem o segundo mito, chamado “Efeito Mozart” – não desenvolve as suas funções cerebrais. Segundo o neurocientista, isso é papo furado, o que pode ajudar mesmo o seu cérebro é você sair de casa e fazer algo bem diferente disso: se mexer. “Essas teorias foram analisadas em detalhe e elas não se sustentam. É decepcionante de certo modo, mas o que descobrimos é que exercício (físico) é a chave para as funções cerebrais”, afirmou o professor. 

Os benefícios dos exercícios físicos para o cérebro já eram conhecidos, mas as condições para que as vantagens se deem de fato ainda são objetos de estudo. 

Primeiramente, o ambiente. De preferência devem ser feitos sob exposição da luz solar. A explicação disso é fruto do processo de evolução. Segundo uma pesquisa publicada em abril na Science, após testes em ratos, constatou-se que o nosso cérebro muda suas atividades de acordo com o ambiente. Isso por uma questão de sobrevivência. O cérebro tende a diminuir suas atividades em ambientes fechados, após algum período sem exposição a luz solar relevante, condições semelhantes às impostas aos animais (e aos seres humanos) durante o inverno. 

E a intensidade? E qual exercício vale? Dois estudos publicados em maio deste ano se propuseram a avaliar a capacidade de aprendizado e de memorização de pessoas submetidas a exercícios em bicicletas ergonômicas e outro em bicicletas elípticas. No primeiro caso,elaborado por pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade Goethe e da Universidade de Bonn, na Alemanha, 81 mulheres foram separadas em três. O grupo A ouvia, sentado durante 30 minutos, a palavras ditas em alemão (ou seja, seu próprio idioma) e a sua relativa em polonês. O grupo B, foi submetido a 30 minutos de exercício e, em seguida, ouvia às tais palavras. Já o grupo C ouviu as palavras também durante 30 minutos, porém enquanto ainda se exercitavam. No fim, o grupo C obteve melhor desempenho, seguido de B e A. Já a segunda pesquisa, esta feita por uma pesquisadora da universidade americana de Elon, fez um procedimento parecido, porém separando um grupo de 11 mulheres que estudavam sentadas, quietas, e em outra situação estudavam enquanto se exercitavam. Os testes aplicados imediatamente após as sessões mostrou que as mais quietas, levaram a melhor. Outra bateria de testes no dia seguinte, no entanto, as colocou em igualdade, não se notando diferenças notáveis entre os grupos. 

A conclusão cruzada dos dois estudos é a de que exercícios colaboram para uma melhor atividade cerebral (levando benefícios como o de melhor memória), mas depende da intensidade e da situação em que é empregado. Fazer exercícios imediatamente antes de avaliações, como uma prova na escola, provavelmente não trará nenhuma vantagem. E também não adianta começar a fazer exercícios agora com a expectativa de estar colaborando com o seu cérebro a fim de que ele te ajude a ter um melhor desempenho intelectual semana que vem. 




Segundo o professor da Universidade de São Paulo à frente do Laboratório de Neurociência e Comportamento, Gilberto Fernando Xavier, o sistema nervoso leva cerca de 12 semanas para produzir alterações detectáveis de melhor desempenho, e isso apenas após uma prática de exercícios regulares (5 ou 7 dias na semana). Por “melhor desempenho” entenda redução dos níveis de stress e ansiedade, melhorando assim capacidade de melhora e raciocínio rápido. Isso é o efeito que Xavier chama de “estabilização afetiva”. 

“Fazer muito exercício horas antes da prova dificilmente ajudaria. Agora, se a pessoa faz exercício regularmente, exercitar-se um dia antes, pode dar um efeito estabilizador afetivo melhor", diz Xavier à GALILEU. "Isso porque o exercício libera serotonina e beta-endorfina, que são substâncias que a longo prazo ajudam a reduzir o stress e a ansiedade. Tanto é que hoje em dia exercício físico e interação social são utilizados para tratar depressão.” 

Sedentárias desavisados poderiam ter até efeitos negativos se começassem a se exercitar de repente. Isso porque o esforço agudo, avisa o professor, pode gerar resultados bons ou ruins, tudo depende do condicionamento físico da pessoa e da intensidade da prática. “O exercício demanda mais energia do músculo, que por sua vez perde insulina, assim a glicose é obrigada a entrar no músculo, e por consequência é menos glicose circulando no sistema sanguíneo, e assim o sistema nervoso fica menos abastecido”, diz Xavier que recomenda o exercício regular a todos os que serão postos literalmente a prova, em situações muito tensas, como vestibulares ou concursos públicos. O ideal é adquirir o hábito de se exercitar desde cedo. 

“Fazer exercício durante vestibular, por exemplo, é essencial. Eu ensinei tudo isso que te falei à minha filha”, conta, orgulhoso. “Ela manteve exercícios durante todo o período de estudo, fez a prova, passou e hoje continua se exercitando.” Uma das pesquisadores do Laboratório de Neurociência e Comportamento da USP, o qual chefia, é Livia Teixeira, responsável por um estudo com ratos que demonstrou o desenvolvimento de neurônios nos animais após séries de exercícios físicos repetitivos, porém quando colocados, tempos depois, em condição de sedentarismo, o nível de atividade diminuiu. “O que ela provou foi exatamente isso”, diz Xavier, “Ou seja, exercício faz bem e tem que ser feito sempre.”


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