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19 de mai. de 2011

HÁBITOS QUE PIORAM A DEPRESSÃO

Hábitos típicos da depressão podem piorar o quadro da doença

Isolamento social e pensamentos negativos afundam ainda mais o depressivo


POR ANA PAULA DE ARAÚJO
depressão está longe de ser um mal menor - pelo contrário, é uma doença séria que exige acompanhamento médico. A importância do tratamento foi reforçada com a divulgação do estudo "Health in Brazil" (Saúde no Brasil), publicado no periódico científico Lancet, no último dia 9 de maio. Um dos dados mais alarmantes dessa extensa pesquisa é o de que as doenças psiquiátricas, incluindo a depressão, têm diminuído a expectativa de vida do brasileiro mais do que doenças cardiovasculares, que ocupam o segundo lugar no ranking. Aparentemente silenciosa, a depressão é responsável por 19% dos anos a menos - junto a outros distúrbios psíquicos, como psicose e abuso do álcool -, enquanto problemas cardiovasculares foram responsabilizados por 13% desse retrocesso. 
De acordo como a pesquisa, 18 a 30% dos brasileiros já apresentaram sintomas de depressão. Além disso, 10,4% dos moradores adultos da região metropolitana de São Paulo sofrem com a doença. Não é fácil lidar com a depressão, ainda mais quando sabemos que, em geral, o comportamento do paciente costuma enterrá-lo ainda mais no quadro. "O 'slogan' dele é 'não vejo saída, não tem solução'", explica a psicóloga e escritora Olga Tessari, de São Paulo. Confira a seguir quais são os hábitos mais nocivos ao tratamento da doença.


Isolamento social 
É um dos principais comportamentos nocivos e pode variar de acordo com o nível da depressão. A psicóloga Aridinéa Vacchiano, do Rio de Janeiro, diz que, em casos de depressão leve, ainda há algum envolvimento e até mesmo vontade de superação. Em nível moderado, existe mais dificuldade em suportar a pressão, o que compromete o rendimento de sua produção e a clareza da percepção. Isso facilita o isolamento. Já na depressão severa, o depressivo pode sofrer até mesmo de amnésia e ilusões, chegando ao isolamento total.

Nesse último estado, o ciclo de pensamentos negativos se torna constante, podendo levar a pessoa até mesmo ao suicídio. Aqui, familiares e amigos são fundamentais para resolverem algo que está fora do alcance das mãos do depressivo: sua recuperação. O convívio social tem papel importantíssimo, já que tornará menos frequente essas ideias ruins.

A dica da psicóloga Olga Tessari é chamar a pessoa para fazer coisas que a agradem. Brigas frequentes em casa ou a obrigação de ter que fazer algo que não gosta diminui ainda mais a autoestima do portador da depressão, piorando o quadro da doença.

Ao mesmo tempo, a ajuda médica jamais deve ser esquecida. "A depressão provoca desequilíbrio na produção de algumas substâncias e precisa de medicação para restabelecer essa produção, alem de terapia, que tratará das causas da doença", esclarece Olga.  

16 de mai. de 2011

RELAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO E DNA


Do G1, em São Paulo





Cientistas descobrem relação entre depressão e DNA.

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Resultados semelhantes foram obtidos por dois estudos diferentes.
Pesquisadores ainda não conseguiram identificar um gene específico.

Dois estudos distintos chegaram ao mesmo resultado na busca por uma explicação genética para a depressão. Segundo os pesquisadores, o DNA do cromossomo 3 está ligado ao mal. Contudo, eles não conseguiram isolar nenhum gene específico que cause o problema, que afeta cerca de um quinto das pessoas em algum momento da vida.
Os estudos foram feitos separadamente pela Universidade Washington, em Saint Louis, EUA, e pelo King’s College, em Londres, Inglaterra. Os resultados de ambas foram publicadas pelo “American Journal of Psychiatry”.
“O que é impressionante é que os dois grupos encontraram exatamente a mesma região em dois estudos separados”, disse Pamela Madden, da instituição norte-americana. “Estávamos trabalhando independentemente, sem nenhum tipo de colaboração, e quando procuramos uma forma de replicar nossas descobertas, a equipe de Londres entrou em contato e disse: ‘Encontramos a mesma ligação, e isso é significativo’”.
“Pela primeira vez, encontramos uma região genética associada à depressão, e o que faz as descobertas impactantes é a semelhança entre os resultados dos nossos estudos”, afirmou Gerome Breen, autor principal da pesquisa britânica.
Estudos anteriores feitos com famílias já sugeriam que o risco de depressão fosse determinado pela genética. Os pesquisadores acreditam ainda que haja mais genes envolvidos no processo. As novas descobertas não terão impacto imediato para os pacientes, mas ajuda a compreender melhor o que causa o mal, segundo os cientistas.
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