Os Estados Unidos vão testar o tratamento contra o Alzheimer que conseguiu reverter a doença em 6 pacientes do Canadá.
O FDA, agência que regulamenta remédio
s e alimentos nos EUA, reconheceu a técnica e autorizou que 50 americanos recebam o mesmo tratamento.
Na pesquisa experimental, os médicos do Canadá implantaram dois eletrodos na área do cérebro relacionada à memória e uma bateria, igual a um marca-passo.
A cada segundo, a bateria envia mais de cem impulsos elétricos, ou pequenos choques.
Em dois pacientes a técnica, aplicada por pesquisadores liderados pelo professor Andres Lozano, fez parar a deterioração da área do cérebro associada à memória, e ela não só parou de encolher como voltou a crescer.
Nos outros quatro, o processo de deterioração foi contido.
Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher.
O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.
A degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
Um dos 6 casos positivos foi de um homem chamado Robert.
Ele tem Alzheimer, doença degenerativa do cérebro que acaba com a memória e compromete os movimentos do corpo.
Robert decidiu participar da pesquisa experimental e desde que fez a cirurgia, há quatro anos, a boa surpresa: ele voltou a dirigir, a fazer ginástica e o mais importante: recuperou a memória.
A tomografia do cérebro de Robert acusou as mudanças positivas.
Veja como ele ficou na reportagem do Jornal Nacional.
Sem dúvida o tratamento canadense é a grande esperança para milhões de pessoas em todo o mundo, familiares e vítimas do Alzheimer.
Que chegue logo, ao menos para testes, aqui no Brasil.
Fonte: SóNotíciaBoa (Notícia divulgada em Janeiro 2012)
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