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27 de set. de 2010

DEPRESSÃO

Para pesquisador, "a grande questão da depressão é a mudança de comportamento"



*TRANSCREVENDO
Nas últimas décadas, o norte-americano Alex "Sandy" Pentland, 59, vem se dedicando a transformar o que é aparentemente intangível em realidade concreta.

Diretor do Laboratório de Dinâmica Humana do Massachusetts Institute of Technology (MIT), entre outros projetos- o pesquisador é um dos pioneiros da ciência social da computação. Ele criou a "fórmula do carisma" de uma pessoa, por exemplo.
Divulgação
O cientista Alex "Sandy" Pentland, diretor do Laboratório de Dinâmica Humana do MIT e criador da "fórmula do carisma"
O cientista Alex "Sandy" Pentland, diretor do Laboratório de Dinâmica Humana do MIT e criador da "fórmula do carisma"
Por meio do que batizou de "sociômetro", aparelho formado por sensor infravermelho e microfone, observa pequenos gestos e padrões de fala de interlocutores bem-sucedidos em suas relações pessoais e de negócios.
Os quase 30 anos de investigações desse professor, que coleciona prêmios dentro e fora do meio acadêmico (premiado pela Universidade de Harvard em 2009 e pela revista "Newsweek" em 1997, entre outros), são as bases conceituais da Cogito Health, criadouro de invenções como o software que rastreia depressão. De seu escritório, Pentland falou com a Folha.
Folha - Que outras disfunções contemporâneas, além da depressão, podem ser detectadas quando se analisam padrões de comportamento?
Alex Pentland - A depressão e doenças mentais similares são as maiores causas de instabilidade e da perda de anos de vida. A grande questão é a mudança de comportamento. Obesidade e muitas outras doenças são geradas a partir do nosso comportamento. Temos que desenvolver mecanismos para fazer com que as pessoas mudem seu comportamento.
A Cogito Health vem criando ferramentas para ajudar. Uma das maneiras é medir o grau de envolvimento de um paciente com seu médico e a probabilidade dele seguir as recomendações. No MIT também desenvolvemos ferramentas para auxiliar profissionais de saúde a ser mais eficazes e a ajudar pacientes a terem mais autoconfiança.
A depressão é uma de suas maiores áreas de interesse. Quais os sinais básicos emitidos por uma pessoa deprimida e que podem ser percebidos pelo software?
A depressão é, essencialmente, um embotamento do seu sistema nervoso autônomo, da parte que controla a reação "lutar ou fugir" do sistema nervoso, e que nos dá uma explosão de energia quando as coisas são interessantes ou assustadoras.
Pessoas deprimidas permanecem desvinculadas do que acontece ao seu redor, vivendo em um mundo "cinza", sem preto nem branco. Às vezes isso resulta em uma falta de motivação e energia totais, e a vida dessas pessoas entra em uma espiral descendente incontrolável.
Creio que o trabalho mais importante que faço hoje é o desenvolvimento de ferramentas que ajudem médicos e outros especialistas da área a ter maior êxito em tratamentos de saúde. O software que criamos "ouve" o tom de voz e o padrão de discurso do paciente enquanto ele conversa com um profissional de saúde. Deprimidos falam e agem de um modo diferente.
E de que forma esse software pode auxiliar no tratamento?
Talvez o maior problema da depressão seja o fato de que as pessoas não sabem que estão deprimidas. Se não há essa informação, não há nada que possa ser feito! Mesmo depois de diagnosticadas, elas acham que não podem reagir para melhorar isso. Então, o primeiro ponto é que o software pode encontrar pessoas que estejam com depressão, por meio de sua instalação em um computador que monitore a conversa entre uma enfermeira, por exemplo, e um paciente. O segundo ponto é que podemos auxiliar as pessoas a se envolver mais em seu tratamento, a tomar os remédios, a frequentar terapias e até, simplesmente, a socializar mais com seus amigos.

20 de set. de 2010

O dia mundial do Alzheimer


G1 MG faz série de entrevistas ao vivo sobre a doença de Alzheimer

Doença afeta mais de um milhão de brasileiros, segundo OMS.
Serão três dias de entrevistas sobre tratamento.


O dia mundial do Alzheimer é lembrado nesta terça-feira (21). Mais de um milhão de brasileiros têm a doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Especialistas afirmam que a falta de informações é o principal desafio para o tratamento.
A partir desta terça (21), o G1 faz uma série de entrevistas, ao vivo, sobre a doença de Alzheimer.
Veja e programação e poste suas perguntas.
Nesta terça-feira (21), o neurologista Paulo Caramelli, professor de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), responderá perguntas dos internautas a partir das 12h50.

Na quarta-feira (22), a terapeuta ocupacional e professora do Centro Universitário Fumec, Luciana de Oliveira Assis, fala sobre terapias que ajudam na recuperação da doença.
E, na quinta-feira (23), a nutricionista Karin Honorato vai responder perguntas sobre alimentos que ajudam a exercitar a memória.

14 de set. de 2010

Exame de sangue pode detectar Alzheimer



Exame de sangue pode detectar

Alzheimer, afirma estudo

Doença afeta cerca de 26 milhões de pessoas em todo o mundo.
Outro tipo de diagnóstico exige punção na coluna para obter fluido vertebral.



Da Reuters - Transcrevendo

Um exame de sangue simples pode ser capaz de diagnosticar o mal de Alzheimer, disseram pesquisadores dos Estados Unidos na segunda-feira (13), numa descoberta que pode ampliar a detecção da doença.

O Alzheimer, a forma de demência mais comum que existe, afeta pelo menos 26 milhões de pessoas no mundo todo. Não há cura, mas o tratamento paliativo apresenta melhores resultados se for iniciado prematuramente.
Outras equipes já haviam descoberto um diagnóstico precoce a partir do fluido vertebral, o que exige uma punção na coluna, procedimento que pode ser doloroso. Além disso, empresas especializadas em diagnóstico por imagem estão concluindo os testes de novos agentes capazes de tornar as placas (lesões) cerebrais visíveis em tomografias, um recurso disponível apenas em centros especializados.
Um exame de sangue tornaria o diagnóstico muito mais simples, segundo Sid O'Bryant, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Texas Tech, em Lubbock.
"Um exame sanguíneo abre acesso a todos. Qualquer clínica pode fazer isso. Até mesmo enfermeiras de cuidados domésticos podem fazer", disse O'Bryant, cujas conclusões foram publicadas na revista Archives of Neurology.
A doença atualmente é diagnosticada pelos sintomas, e só pode ser confirmada por exames cerebrais após a morte.
Segundo O'Bryant, tentativas anteriores de fazer diagnósticos do mal de Alzheimer pelo sangue se mostraram falhas.
O novo exame busca mais de cem proteínas e combina isso com informações sobre os pacientes, inclusive se eles são portadores de um gene de risco para o Alzheimer, chamado APOE4. Uma análise informatizada então estabelece o grau de risco do paciente.
"Nossa taxa geral de sucesso em detectar portadores do mal de Alzheimer é de 94 por cento. Mas o acerto total em classificar os que não têm o mal de Alzheimer é de 84 por cento" disse o cientista.
O próximo passo será ver se o teste pode prever quem irá desenvolver o Alzheimer. O teste do fluido vertebral parece ser capaz de fazer isso.
Um outro estudo na mesma publicação, liderado por David Geldmacher, do Sistema de Saúde da Universidade da Virginia, avaliou se o medicamento pioglitazone, usado contra diabetes, pode combater a inflamação que causa a morte de células cerebrais em pacientes com Alzheimer.
Geldmacher alertou que ainda é preciso aprofundar o estudo, e que pesquisas mais amplas com drogas da mesma classe não confirmaram nenhum benefício na terapia do mal de Alzheimer.

10 de set. de 2010

Medicamentos para insônia e ansiedade aumentam risco de morte



DIZ PESQUISA: 


Tomar remédios para tratar a insônia e a ansiedade aumenta o risco de mortalidade em 36%, de acordo com estudo publicado no Canadian Journal of Psychiatry. Isso porque, entre outros problemas, as pílulas para dormir e os ansiolíticos afetam o tempo de reação, atenção e coordenação das pessoas, podendo causar quedas e outros acidentes.
A pesquisa foi realizada pela professora Geneviève Belleville, da faculdade de psicologia da Universidade Laval, no Quebec, Canadá. Ela utilizou informações sobre 14 mil canadenses, com idades entre 18 e 102 anos, reunidas entre 1994 e 2007 pelo instituto de estatística nacional.
Durante esse período, 15,7% das pessoas que alegaram ter tomado ao menos uma vez medicamento contra a insônia ou a ansiedade no mês anterior à entrevista faleceram. Entre aqueles que relataram não ter usado esses medicamentos, a taxa de mortalidade foi menor, de 10,5%.
Após analisar fatores pessoais que podem interferir no risco de mortalidade - como o consumo de álcool e tabaco, a prática de atividade física e a presença de sintomas depressivos entre os participantes - Geneviève concluiu que o consumo de soníferos e ansiolíticos aumenta o risco de mortalidade em 36%.
Segundo a pesquisadora, esses medicamentos, além dos problemas já citados, podem gerar um efeito inibidor sobre o sistema respiratório, o que agravaria problemas de respiração durante o sono. Ambos também são inibidores do sistema nervoso central o que pode afetar o julgamento e, como consequência, aumenta o risco de suicídio.

    9 de set. de 2010

    Coquetel de vitamina B pode 'retardar' Alzheimer.

    DIZ ESTUDO:

    Um novo estudo publicado na revista especializada Public Library of Science One sugere que altas doses de vitaminas B podem reduzir pela metade o ritmo do encolhimento do cérebro em pessoas com alguns sinais de Alzheimer.

    O encolhimento do cérebro é um dos sintomas da debilidade cognitiva leve que pode ser um dos indicadores iniciais de demência.

    Os pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, afirmam que a descoberta pode ser um passo importante na busca por formas de retardar os efeitos do Alzheimer.

    De acordo com especialistas, o resultado da pesquisa é importante, mas são necessários mais estudos.

    Declínio mental A pesquisa avaliou 168 pacientes que sofriam, em algum nível, do declínio mental conhecido como debilidade cognitiva leve.

    A condição - marcada por pequenos lapsos de memória e problemas de linguagem - vai além do que é considerado "normal" no processo de envelhecimento e pode ser um indicativo do desenvolvimento de Alzheimer ou outras formas de demência.

    Metade dos voluntários recebeu um comprimido diário contendo níveis de ácido fólico, vitamina B6 e B12 acima da dose diária recomendada. A outra metade recebeu um placebo.

    Depois de dois anos, os pesquisadores mediram o ritmo de encolhimento do cérebro dos pacientes.

    O cérebro de uma pessoa com mais de 60 anos encolhe, em média, a um ritmo de 0,5% ao ano. O cérebro das pessoas que sofrem de debilidade cognitiva leve encolhe a um ritmo duas vezes mais rápido. Nos pacientes de Alzheimer, este ritmo chega a 2,5% ao ano.

    A equipe de pesquisadores de Oxford concluiu que, em média, o encolhimento do cérebro dos pacientes que tomaram o complemento vitamínico ocorreu a um ritmo 30% mais lento.

    Em alguns casos, este ritmo chegou a ser mais do que 50% mais lento, fazendo com que sua atrofia cerebral fosse equivalente a de uma pessoa sem qualquer debilidade cognitiva.

    'Protegendo o cérebro' Algumas vitaminas B - ácido fólico, vitamina B6 e B12 - controlam os níveis da substância conhecida com homocisteína no sangue. Altos níveis de homocisteína são associados ao encolhimento mais rápido do cérebro e ao Alzheimer.

    Os autores do estudo sugerem que os efeitos da vitamina B sobre os níveis de homocisteína ajudaram a reduzir o ritmo de encolhimento do cérebro.

    Segundo o autor do estudo, David Smith, os resultados foram mais significativos do que os cientistas esperavam.

    "É um efeito maior do que o previsto", disse ele.

    "Essas vitaminas estão fazendo algo pela estrutura do cérebro - estão protegendo-a, e isso é muito importante porque precisamos proteger o cérebro para evitar o Alzheimer." Smith afirmou, no entanto, que são necessárias mais pesquisas para determinar se as altas doses de vitamina B realmente evitam o desenvolvimento de Alzheimer em pacientes com debilidade cognitiva leve.

    As vitaminas B são encontradas normalmente em vários alimentos, inclusive carne, peixe, ovos e verduras.

    Especialistas, no entanto, afirmam que ninguém deve sair tomando doses mais altas do que as recomendadas depois deste estudo, já que também há outros riscos para a saúde.

    2 de set. de 2010

    AFINAL, PARA QUE VOCÊ PRECISA DA PRÓSTATA ?

    Dr. Alessandro Loiola

    Por Dr. Alessandro Loiola . 02.09.10 - 13h53

    Guia do proprietário

    “A patroa anda apertando tanto o cerco que não tive alternativa…” – lamentou o sujeito de meia idade, cabisbaixo enquanto sentava no consultório. E, se inclinando como quem vai sussurrar um segredo, lançou sua pergunta perturbadora:
    - Antes do senhor começar, doutor, me diga uma coisa: além de servir de motivo de piada entre meus amigos, para que diabos eu preciso de uma próstata?
    Boa pergunta. Entretanto, se você – homem – acha que o preventivo prostático é ruim, que tal considerar o outro lado? As mulheres têm menstruação, gravidez, amamentação, climatério, menopausa, celulite, varizes, preventivo ginecológico e todos aqueles pêlos que nascem por toda parte e que devem ser dolorosamente retirados periodicamente.
    Pensando com mais calma, a próstata saiu até barato. Mas isso ainda não responde a pergunta: e para quê você precisa dela?
    Testosterona
    A próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino. Sua secreção auxilia o transporte dos espermatozóides produzidos nos testículos, tornando o homem fértil. É também dentro da próstata que ocorre parte da transformação da testosterona, o hormônio responsável por todas aquelas características de homem com H de que você tanto se orgulha.

    A próstata cresce pouco até a puberdade, alcançando cerca de 20 gramas por volta dos vinte anos de idade. Durante décadas, ela fica ali, fazendo seu trabalho quieta e esperando feito onça no mato. Os rugidos começam por volta dos 40-50 anos, quando a glândula pode começar a crescer de modo alterado.
    As manifestações mais comuns dos problemas na próstata incluem jato urinário mais fraco; dificuldade ou demora para iniciar a micção; necessidade freqüente de urinar (principalmente à noite); presença de sangue na urina; e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga ao término da micção. A presença de um ou mais destes sinais sugere que você talvez deva deixar o constrangimento de lado e procurar um consultório médico para seu exame preventivo.
    Câncer
    Bons motivos para tanto sobram: 1 em cada 5-10 homens apresentará problemas na próstata ao longo de sua vida. O câncer prostático é considerado o terceiro câncer masculino mais comum, perdendo apenas para o câncer nos pulmões e no intestino grosso.

    Nas próximas 24h, mais de 600 brasileiros desenvolverão câncer da próstata e quase 80 morrerão vítimas doença. Na maioria dos casos de morte, o diagnóstico tardio está na raiz da questão: no Brasil, mais da metade dos casos de câncer prostático são diagnosticados quando a doença já está disseminada. Quando o tumor é descoberto cedo, as chances de sobrevivência são enormes.
    Existem exames laboratoriais que podem auxiliar a detecção de problemas na próstata. Por exemplo, a dosagem do Antígeno Prostático Específico, ou PSA, é útil, mas não fará você escapar do exame de toque. Cerca de 25% dos homens com câncer prostático possuem níveis de PSA dentro da normalidade, porém o tumor poderia ser detectado através do toque. O ideal é combinar o exame de sangue com o toque prostático, repetindo a avaliação a cada 12 meses.
    Comida
    Além de manter o preventivo em dia, você pode diminuir seu risco através de hábitos alimentares mais saudáveis: uma dieta pobre em gorduras e rica em tomates e derivados parece diminuir em 35% os riscos de câncer da próstata, segundo estudo realizado na Universidade de Harvard. O uso de suplementos de vitamina E e Selênio também pode possuir um efeito protetor contra a doença, de acordo com dados do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, de Nova York.

    A partir de hoje, não tenha receio de procurar um médico de confiança para fazer seu exame prostático de rotina. Uma pequena dose de humor e informação são temperos valiosos para uma vida saudável. Abuse sempre de ambos.


    (Transcrito na íntegra do Guia Do Proprietário.)

    ALZHEIMER - Casos aumentam no Brasil

    Qua, 01 Set, 04h58 -  TRANSCREVENDO 

    (BR Press) - Alterações comportamentais, repetições, dificuldades para lidar com tarefas complexas e planejamento, perda da habilidade espacial e de organização, esquecimento. Esses são alguns dos sintomas mais comuns do Mal de Alzheimer. Segundo estimativas, a doença atinge cerca de 5% da população brasileira com idade igual ou superior a 65 anos e que, de acordo com levantamento do Ministério da Saúde, matou seis vezes mais brasileiros na última década - em 1999 foram cerca de 1.300, já em 2008, o número pulou para quase oito mil.
    Sem causa conhecida, a doença ainda assusta a população e, por isso, a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) lança a Campanha Nacional de Conscientização sobre o Alzheimer, que acontece durante o mês de setembro em todo o país. São mais de 40 palestras para esclarecer dúvidas e alertar para a importância do diagnóstico precoce na melhoria da qualidade de vida do paciente. Em média, a descoberta da doença demora três anos e, em 95% dos casos, os pacientes morrem nos primeiros cinco anos após as primeiras manifestações do problema.

    É bom saber
    "Se o paciente receber o diagnóstico precoce a qualidade de vida pode melhorar, porque a evolução da doença é menor. Se a família recebe orientação e apoio, consequentemente a qualidade de vida também melhora. Em termos de tratamento também muda. Há uma resistência muito grande na nossa cultura de entender que há uma melhora na qualidade de vida, mesmo que não haja cura. Precisamos fazer com que as pessoas acreditem nisso, porque é verdade", afirma a coordenadora do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da ABN, Márcia Chaves.

    O Alzheimer está associado ao envelhecimento, sendo responsável por 10% dos casos de demência em pessoas acima de 65 anos e 50% acima dos 80. A prevalência da doença aumenta conforme a idade, ou seja, a cada cinco anos as chances de desenvolver o problema dobram, sendo que entre 65 e 69 anos as probabilidades sobem cerca de 2,5%, podendo chegar a 5% na faixa a partir de 80 anos.
    Música e leitura
    A doença leva cerca de dez anos para manifestar os primeiros sinais clínicos, logo, há estudos que sugerem a possibilidade de "adiar" em até seis anos o seu aparecimento, realizando algumas atividades que melhoram a nossa cognição, como leitura, dança e tocar instrumentos musicais. Porém, isto deve ser deve ser feito pelo menos três vezes por semana durante um período não menor que 20 anos.

    "O mais comum é que a doença apareça a partir dos 65 anos, então precisamos fazer essas atividades com antecedência", diz Márcia. "Podemos também combinar atividades que evitam doenças cardíacas e incluir a leitura para ajudar também contra o Alzheimer",
    Depressão
    Segundo estudos, ainda não há um consenso sobre a depressão como um fator de risco para o desenvolvimento do problema. Mas um indivíduo apático, ou seja, que não procura atividades de lazer, leitura ou convívio social, possui chances aumentadas de ter o Mal de Alzheimer. 

    Com o tempo, a doença prejudica o organismo do portador de forma indireta. "As pessoas ficam acamadas e isso causa comprometimento, porque o paciente tem dificuldade de se alimentar e de movimentação. Isso torna o organismo mais suscetível à infecções, porque há mais dificuldades de controle das funções básicas. O mais frequente é a decorrência de um quadro infeccioso pulmonar", explica Márcia Chaves.
    Porém, a presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, Viviane Abreu, lembra que é possível adiar e amenizar esse quadro. "Na reabilitação de portadores de Alzheimer temos profissionais que vão ajudar a adiar esses problemas de controle de atividades naturais, por exemplo. Os pacientes fazem atividades físicas que retardam esses sintomas, os deixam mais leves e facilita os cuidados, além de diminuir as infecções, preservando melhor a cognição", diz.
    O Dia Mundial do Alzheimer acontece a cada 21 de setembro e traz campanhas educativas em diversos países. 

    (Gabriel Bonis/Especial para BR Press)
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