Dr. Américo Marques Canhoto
Em nossa experiência temos observado, algumas características se repetem:
Costumam ser muito focadas em si mesmas;
• Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose. A partir do momento que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar e, ao longo do tempo, desenvolve processos de dificuldade com orientação espacial e temporal;
• Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);
• São de poucos amigos; gostam de viver isoladas;
• Não ousam mudar; conservadoras até o limite;
• Sua dieta é sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal; portanto, os alimentos são muito restritos);
• Criam para si uma rotina de "ratinho de laboratório";
• São muito metódicas. ( Sempre os mesmos horários e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);
• Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar;
• Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);
• Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;
• Leitura os enfastia;
• Não são chegadas em ajudar o próximo;
• Avessas á prática de atividades físicas;
• Facilmente entram em depressão;
• Agressividade contida;
• Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar;
• Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;
• Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez;
• Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho. Para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano;
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