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29 de set. de 2012

ACUPUNTURA NA TERCEIRA IDADE





ACUPUNTURA NA TERCEIRA IDADE 





O envelhecimento do organismo como um todo está relacionado com a morte de células somáticas do corpo, por não serem substituídas por novas, como acontecem na juventude. O motivo é que para a substituição acon
tecer seria necessário uma divisão importante dessas células para criarem cópias, que nessa época se torna impossível.

O envelhecimento é uma parte importante de todas as sociedades humanas, refletindo as mudanças biológicas e as convenções sociais e culturais. 


BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

Em biologia, o envelhecimento é um processo natural, este conceito se opõe a cenilidade, também denominado envelhecimento patológico. O que é entendido como os danos à saúde associados com o tempo, porém causados por doenças ou maus hábitos de saúde.

SENESCÊNCIA ORGANICA 
É o envelhecimento do organismo como um todo, ligado entre outros fenômenos, ao envelhecimento celular. 

A TERCEIRA IDADE
A aposentadoria, infelizmente, nem sempre é a melhor época para o descanso. Pois o envelhecimento do corpo às vezes acaba comprometendo muito o funcionamento dos órgãos, levando a pessoa a um estado de doença ao longo da vida. Então, nem sempre a melhor idade será uma época de descanso.

DISTURBIOS PATOLÓGICOS TRATADOS PELA ACUPUNTURA
Os mais comuns são de origem:

CARDIORRESPIRATÓRIOS: Arteriosclerose, hipertensão arterial, pressão sanguínea irregular, e doenças pulmonares. Acupuntura irá aumentar nestes casos uma melhor absorção do oxigênio no organismo, melhorando os sintomas e prevenindo agressões maiores no sistema cardiorrespiratório. 

REUMATO ORTOPÉDICOS: Que causam incapacidade de locomoção nos idosos e restrições articulares devido à falta de mobilidade, acupuntura age nas células ósseas, aumentando o cálcio, gerando maior proteção aos impactos, além de aumentar o metabolismo, produzindo substâncias para a nutrição dos músculos, tendões e lubrificação das juntas.

NEUROLÓGICOS: Tratamos acidente vascular cerebral, mal de Alzheimer ou mal de Parkinson. A acupuntura aumenta o fluxo sanguíneo, melhorando a estimulação do cérebro nas áreas de coordenação motora e fala. Ocorre melhora do aspecto da memória e no mal de Parkinson relaxa o impulso neuro-muscular, diminuindo os tremores. A acupuntura também poderá melhorar no idoso, o aspecto de isolamento, diminuindo o stress, ativando o metabolismo e aumentando a sensação de bem-estar. Além de todos os benefícios, pode prevenir e tratar o diabetes e equilibrar os hormônios. Contudo a acupuntura limpa as toxinas do corpo e renova os tecidos e células orgânicas.

A ACUPUNTURA É UMA CIÊNCIA PARA A VIDA, ONDE TRATA E PREVINE O ORGANISMO CONTRA AS AGRESSÕES EXTERNAS.

Dr. Rinaldi Acupuntura

PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA CLASSIFICADOS EM DOIS GRUPOS.

ESPECIALISTAS CLASSIFICAM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM DOIS GRUPOS.

Pacientes que têm a doença, dependendo de uma característica molecular, podem ser mais ou menos propensos a ter surtos provocados pela condição.


Os resultados de um estudo desenvolvido na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, permitiram que os autores classificassem a esclerose múltipla, uma doença autoimune cuja causa é desconhecida e para a qual não há cura, em dois grupos. Segundo os especialistas, essa divisão pode ser feita a partir de uma maior ou de uma menor propensão de o paciente sofrer recaídas.

A pesquisa, que foi publicada nesta quarta-feira na revista Science Translational Medicine, pode contribuir futuramente para que os médicos escolham a melhor opção de tratamento para os pacientes que têm esclerose múltipla.

Foram selecionados para o estudo 363 pacientes com esclerose múltipla. A equipe, coordenada pela pesquisadora Lina Ottoboni, extraiu moléculas do RNA do sangue de todos os participantes. Os cientistas observaram, então, a existência de dois 'perfis moleculares' desses RNAs, a partir dos quais é possível dividir os pacientes com a doença em dois grupos.

Segundo os resultados, os indivíduos de um dos grupos, além do perfil molecular semelhante, apresentavam uma maior chance de apresentaram surtos característicos da doença em comparação com as pessoas do outro grupo. Para os pesquisadores, pacientes que apresentam esse perfil poderiam receber tratamentos mais agressivos logo no começo da doença a fim de evitar surtos futuros.

"No geral, nós relatamos que há um subconjunto de pacientes com esclerose múltipla com uma forma mais ativa da doença. Fazer essa divisão da doença poderá nos ajudar a, um dia, personalizar o atendimento ao paciente e aumentar a nossa compreensão dessa doença", escreveram os autores. No entanto, para isso, pesquisas maiores e feitas durante um extenso período de tempo precisam ser feitas.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA:
Doralina Guimarães Brum Souza
Neurologista e coordenadora do Departamento Científico da Academia Brasileira de Neurologia (ABN)

"Embora esse estudo tenha sido bem feito, ele não tem o poder de interferir imediatamente na forma com que tratamos os pacientes com esclerose múltipla, já que não foi feito na prática clínica. Seria importante que outros estudos que não deixassem nenhuma lacuna confirmassem essa divisão da esclerose múltipla em grupos."

FONTE: VEJA

DECIFRADA FORMA DE REJUVENESCER

“CIENTISTAS DECIFRAM FORMA DE REJUVENESCER MÚSCULOS DE PESSOAS MAIS VELHAS”



Novo estudo mostrou que inibir uma determinada proteína pode garantir o estoque de células-tronco responsáveis pela regeneração dos músculos

Uma equipe internacio
nal de pesquisadores descobriu um mecanismo potencialmente capaz de interromper o processo de perda muscular que ocorre com o envelhecimento. Em um estudo feito com camundongos, os cientistas concluíram que inibir uma proteína que estimula a divisão celular — muitas vezes quando o processo não é necessário — aumenta o estoque de células-tronco no tecido muscular. Assim, o idoso não encontraria dificuldades quando precisasse regenerar ou fortalecer algum músculo.

REGENERAÇÃO MUSCULAR — O trabalho, publicado nesta quarta-feira na revista Nature, foi desenvolvido na universidade de pesquisas King's College London, na Grã-Bretanha, da Universidade de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos. Segundo os cientistas, cada músculo contém uma reserva de células-tronco dormentes, que são ativadas com a prática de exercícios físicos ou para reparar alguma lesão — e, para que essa reparação ocorra, essas células se dividem em centenas de novas fibras musculares.

Ao olharem para os músculos de camundongos mais velhos, os pesquisadores descobriram que esses animais, em comparação com os mais jovens, têm menos células-tronco adormecidas no tecido muscular. Isso, de acordo com os autores, pode explicar o fato de idosos terem mais dificuldades de regenerar seus músculos.

Os cientistas também descobriram que, quanto mais velhos eram os animais, maiores os seus níveis de uma proteína chamada FGF2, que é responsável por estimular a divisão celular. Ou seja, para a equipe, embora a divisão de células-tronco seja um processo normal e essencial para reparar os músculos, a presença da proteína também pode ativar essas células em momentos em que isso não é necessário — esgotando, assim, o estoque de células-tronco dormentes nos músculos ao longo dos anos.

INTERRUPÇÃO DO PROCESSO — A partir dessas descobertas, os pesquisadores tentaram inibir a ação da proteína FGF2 no tecido muscular dos animais mais velhos para que as células-tronco não fossem ativadas desnecessariamente. Para isso, deram aos camundongos uma droga que já existe com essa finalidade. Os cientistas observaram que o medicamento foi capaz de inibir o declínio do número de células-tronco no músculo dos animais.

Embora os achados desse estudo sejam inovadores, prevenir ou reverter a perda muscular em humanos ainda é “algo distante”, segundo os autores. "A descoberta abre a possibilidade de que um dia possamos desenvolver tratamentos para tornar jovens os músculos velhos. Se pudéssemos fazer isso, poderíamos permitir que as pessoas vivessem mais e com maior mobilidade”, afirma Albert Basson, um dos responsáveis pela pesquisa. Para Kieran Jones, outro autor do estudo, como ainda não se sabe o motivo pelo qual os níveis da proteína FGF2 aumentam com o envelhecimento, mais pesquisas devem ser feitas, inclusive em seres humanos, para que as descobertas resultem em tratamentos clínicos.


FONTE :VEJA

27 de set. de 2012

DEMÊNCIA SÚBITA

DEMÊNCIA SÚBITA: DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB 


Dr. Armando Miguel Jr 
Interpretação clínica


Mulher de 58 anos, apresenta-se no consultório com história de declínio cognitivo progressivo nos últimos 3 meses. O esposo em notado movimentos rápidos e bruscos dos membros, especialmente quando se assusta. Nega dores de cabeça ou dificuldade para dormir. Não há casos semelhantes na familia, e sua história médica é de multipara (4 filhos de parto normais), menopausa aos 58 anos, artrose nos joelhos e obesidade. Não faz uso de terapia de reposição hormonal. Toma cálcio e antiinflamatórios de forma irregular. A pontuação no Mini-Mental State Examination é marcadamente reduzida. Alguns pequenos abalos ocasionais das extremidades presentes durante o exame. 

Apesar da Doença de Alzheimer ser a causa mais comum, os quadros demenciais devem ser investigados com tomografia e ressonância magnética cerebral. A segunda causa de demência é a chamada Demência Vascular (20% dos casos). Nela, os pacientes com aterosclerose das carótidas e artérias cerebrais podem apresentar demência por múltiplos infartos cerebrais.

Quando os exames de imagens cerebrais mostram aumento dos ventrículos cerebrais deve pensar em demência por hidrocefalia com pressão normal, que tipicamente apresenta-se com a tríade clínica de demência, apraxia da marcha e incontinência urinária.
Nas últimas décadas, os exames neuropatológicos utilizando técnicas de imunocitoquímica têm modificado nossa compreensão das bases etiológicas das doenças demenciais de causa degenerativas, exemplo, a doença de corpúsculo de Lewy é a segunda causa, após a Doença de Alzheimer. Outras formas de demência degenerativa são: Doença de Pick e Doença de Parkinson.

Outra forma de demência que sempre deve ser investigada é a causada pelas neoplasias primárias ou metastáticas no cérebro. A ressonância magnética é o exame mais indicado para o diagnóstico.
O hipotireoidísmo com nível elevado de TSH (hormônio estimulante da tireoide), pode causar demência, mas ela não é súbita.
Apesar das várias causas possíveis de demência, nas formas rapidamente progressiva com movimentos involuntários, como apresentada no caso, deve-se pensar na Doença de Creutzfeldt-Jakob, mesmo que de incidência rara, 1 caso por milhão de habitantes.

A doença de Creutzfeldt-Jakob é um distúrbio causado por um príon, uma partícula proteica pequena, com capacidade de se reproduzir e causar uma demência rapidamente progressiva muitos anos após o contato com pessoa doente. O príon é responsável pela “Doença da Vaca Louca” . Os parâmetros do exame do líquido cefalorraquidiano geralmente estão normais, um pequeno aumento das proteinas pode estar presente. A enolase neurônio-específica, uma enzima encontrada em neurônios e células neuroendócrinas, encontra-se bastante elevada no líquido cefalorraquidiano dos pacientes com doença de Creutzfeldt-Jakob.

A doença de Creutzfeldt-Jakob, também é conhecida como encefalopatia espongiforme por seu aspecto “buracos” no corte histológico do cérebro.


INFLAMAÇÕES E HEMATOMAS



INFLAMAÇÕES E HEMATOMAS PODEM ACELERAR MAL DE ALZHEIMER

A responsável pelo processo é a TNF, proteína inflamatória que pode piorar o quadro.

Estudo recente feito por britânicos da Universidade de Southampton, no Reino Unido, identificou a
aceleração na perda de memória de pacientes com Mal de Alzheimer, quando estes apresentam infecções ou processos inflamatórios. 

Segundo os pesquisadores, em quadros de infecções respiratórias ou gastrointestinais e até simples hematomas causados por quedas apresentaram aumento no nível da TNF, proteína inflamatória denominada de fator de necrose tumoral, que pode piorar o quadro de Mal de Alzheimer e estimular a perda de memória mais rapidamente. 

O estudo acompanhou cerca de 250 idosos, durante seis meses, que apresentavam idade média de 83 anos e foram diagnosticados com Mal de Alzheimer. No decorrer do estudo, 110 pacientes desenvolveram infecções em áreas como pulmões, intestinos e estômago. Os pesquisadores identificaram que os pacientes que tiveram diagnóstico de mais de uma infecção durante o estudo, quando comparados aos que não apresentaram infecções, duplicaram o ritmo de perda cognitiva. 
No caso dos pacientes que já possuíam altos níveis de TNF no sangue desde o início da pesquisa, estes apresentaram perda cognitiva quatro vezes mais rápidas que pacientes que não tiveram infecções. Os pesquisadores ainda afirmam que não foram encontradas relações entre a perda cognitiva acelerada e a maior probabilidade de contrair infecções ou sofrer hematomas. 

"O Mal de Alzheimer divide-se em três fases: inicial, intermediária e tardia, e tem progressão gradual. Na maioria dos casos, a fase inicial é a que mais apresenta variações de sintomas e a tardia está entre as mais difíceis para encontrar resultados positivos durante o tratamento", explica Antonio Cezar Ribeiro Galvão, neurologista do 










Hospital Nove de Julho 
Fonte: Minha Vida

E OS PARCEIROS ???

PARCEIROS DE PORTADORES DE DEMÊNCIA TÊM SEIS VEZES MAIS CHANCE DE DESENVOLVER A DOENÇA.

Riscos são maiores em maridos do que nas esposas
Idosos que estão casados com pessoas que sofrem de demência estão mais expostos a desenvolver a doenç
a do que os idosos cujos parceiros nunca desenvolveram a enfermidade. Este é o resultado de um estudo publicado nesta quarta-feira (5) no Jornal da Sociedade Americana de Geriatria.

O estudo foi liderado pela pesquisadora Maria Norton, da Universidade do Estado de Utah, nos Estados Unidos. Foram avaliados 2.442 indivíduos (ou 1.221 casais) com 65 anos ou mais, por cerca de 12 anos. Nenhum deles apresentava os sintomas da doença no início. Após esse período, 125 casos de demência foram diagnosticados somente em maridos, 70 nas mulheres e, em 30 casais, ambos os parceiros foram diagnosticados com a doença.

Segundo os pesquisadores, as pessoas que cuidam de idosos com demência relatam mais sacrifícios pessoais e estresse do que aquelas que cuidam de pessoas mais velhas que não apresentam a doença, o que poderia justificar a conclusão da pesquisa.

Os resultados mostraram que a demência está associada com a idade avançada dos pacientes e com a ocorrência do distúrbio no parceiro, resultado direto dos efeitos da idade, do sexo e do nível socioeconômico da pessoa. Além disso, o risco era maior nos homens (11,9 vezes mais) do que nas mulheres (3,7 vezes).

- Precisamos de novas pesquisas para determinar o quanto dessa associação é influenciada pelo estresse de cuidar de um paciente com demência.

A pesquisadora afirma que, apesar de o risco ser maior para as pessoas com parceiros que têm a doença, a maioria delas não desenvolveu a demência.
- Esse é o lado positivo. Mas é necessária mais investigação para descobrir os fatores encontrados nas pessoas mais vulneráveis.

Fonte R7 Notícias

26 de set. de 2012

Avanços e Muitos Mistérios






Alguns avanços e muitos mistérios acompanham o Mal de Alzheimer





Mais de cem anos depois de a decadência do cérebro de um paciente ter sido identificada pela primeira vez, o Mal de Alzheimer permanece como um dos grandes desafios da Medicin
a, avaliam especialistas na véspera do dia mundial dedicado à doença.
A ciência tem feito progressos intermitentes, reportando pequenos avanços e recuos frustrantes.

Embora os cuidados com as pessoas acometidas pela doença tenham melhorado desde que o ex-presidente americano Ronald Reagan e o escritor britânico Terry Pratchett ajudaram a eliminar o estigma, os principais processos da doença permanecem um enigma.

O Mal de Alzheimer é responsável por dois terços dos casos de demência e acomete uma a cada 200 pessoas. Descobrir uma cura nunca foi tão urgente, diante do crescimento e do envelhecimento da população.

"Será um tsunami em termos da carga (dos custos)", afirmou à AFP Dean Hartley, diretor de iniciativas científicas da Associação Americana de Alzheimer, na véspera do Dia Mundial do Alzheimer.
No mês passado, uma porta se fechou quando as gigantes farmacêuticas Eli Lilly, Pfizer e Johnson & Johnson decidiram suspender os testes para tratamentos, que eram ansiosamente aguardados, mas que fracassaram nos exames clínicos.

Em 6 de setembro, cientistas franceses anunciaram que o extrato vegetal ginko biloba, amplamente alardeado como um remédio natural contra o Alzheimer, na verdade não evita a demência.
Alegando financiamento insuficiente, ao menos em parte, os cientistas dizem que ainda não sabem ao certo o que fazer com as placas e emaranhados que o médico alemão Alois Alzheimer identificou pela primeira vez no cérebro de um paciente com demência, falecido em 1906.

Pouco trabalho subsequente foi feito até os anos 1960, parcialmente porque poucas pessoas viviam na época até uma idade em que a doença se manifestasse.
Hoje, alguns medicamentos do nosso arsenal tratam alguns sintomas, mas são impotentes em evitar a progressão da doença.

"As pessoas estão absolutamente desesperadas por remédios, pessoas que sofrem com a doença e pessoas próximas delas", explicou Eric Karran, diretor de pesquisas da Alzheimer's Research UK, principal organização do Reino Unido especializada em prevenir, tratar e buscar a cura para a doença.
"Estamos hoje em um momento crítico para esta doença", acrescentou.

"A indústria farmacêutica tem tido uma série de fracassos muito, muito caros. Eu me preocupo que estejam pensando: 'isto é muito difícil e teremos apenas que aguardar até que a ciência esteja mais evoluída'", prosseguiu.
Para Hartley e Karran, o Alzheimer recebeu apenas uma parte do dinheiro que os governos investem em pesquisas sobre doenças, apesar de ser uma das moléstias mais caras em termos de sofrimento e despesas.

- Custos e complexidade -

A Associação Internacional do Alzheimer (ADI, federação mundial de associações dedicadas à doença) calcula que o número de pessoas com demência crescerá de 35,6 milhões em 2010 para 65,7 milhões em 2030 e 115,4 milhões em 2050.

Os custos, incluindo gastos hospitalares e cuidados domésticos, medicamentos e visitas clínicas, devem subir cerca de 85% até 2030 a partir dos US$ 600 bilhões (? 480 bilhões) gastos em 2010, aproximadamente o PIB da Suíça.
Mas o dinheiro não é o único problema. A doença é particularmente difícil de decifrar não só porque seu efeito em humanos é quase impossível de replicar em animais de laboratório. Sua lenta progressão é um obstáculo a mais.

A doença parece estar presente no cérebro das pessoas talvez 15 anos antes de manifestar sintomas", explicou Karran.
O Mal de Alzheimer costuma se tornar aparente por volta dos 70 anos, quando os membros da família começam a perceber que seu ente querido vai se tornando esquecido e confuso.

"Quando os pacientes estão disponíveis para estudo em testes clínicos, na verdade estamos olhando para uma doença que está se desenvolvendo há 15 anos", em cujo estágio os neurônios já teriam morrido, afirmou Karran.

Os cientistas discordam sobre os respectivos papéis dos depósitos da placa beta-amiloide e de uma proteína chamada tau, que forma emaranhados dentro destas células cerebrais.
A maior parte das terapias em teste foi direcionada às placas beta-amiloides, mas alguns sugerem agora que na verdade é a tau que mata as células do cérebro.

"Nós ainda não compreendemos exatamente a relação entre o dano estrutural e os sintomas cognitivos", relatou à AFP o doutorando de neurofisiologia holandês Willem de Haan.
Os cientistas buscam um tratamento que detenha a doença em seu estágio inicial, mesmo antes do aparecimento dos sintomas. Embora não tenham obtido sucesso, seus trabalhos lançam algumas pistas valiosas pelo caminho.

Já se sabe que um pequeno percentual de pessoas, com mais frequência mulheres do que homens, é geneticamente predisposto a desenvolver o Mal de Alzheimer. Portanto, possuir um histórico familiar da doença aumenta os riscos.
Alguns estudos sugerem que ter um estilo de vida saudável reduz os riscos para as pessoas que não possuem genes relacionados com o desenvolvimento do Alzheimer.

Os diagnósticos também são proveitosos: novas pesquisas demonstram que um simples teste conhecido como 'eye-tracking' (técnica que permite, examinando o movimento ocular, verificar para onde o indivíduo está olhando) e a interrupção do sono podem ser indícios precoces, e ajudariam os afetados a fazer escolhas de estilo de vida antes que a doença avance.

Os especialistas acreditam que se governos, pesquisadores e empresas farmacêuticas trabalharem juntos de forma eficiente, um tratamento poderia estar disponível dentro de 20 anos.
Mas também alertaram para o risco de dar falsas esperanças a pessoas desesperadas.

"Encontrar um remédio para uma doença crônica é muito, muito mais complicado do que, digamos, colocar o homem na Lua", explicou Karran.

Fonte: Yahoo notícias.



IAB - INSTITUTO ALZHEIMER BRASIL

IAB - INSTITUTO ALZHEIMER BRASIL


O Instituto Alzheimer Brasil - IAB, é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como missão, reduzir o impacto da Doença de Alzheimer e de outras doenças similiares, contribuindo para a melhoria da qualida
de de vida das pessoas portadoras, de seus familiares, cuidadores e da sociedade em geral.

Um dos programas do IAB, denominado: "Escola do Cuidador", desenvolve uma importante ação educativa através de Reunião Mensal, com a finalidade de aumentar a consciência pública sobre a Doença de Alzheimer, preparar e apoiar os cuidadores e familiares e contribuir para a capacitação de profissionais no cuidado às pessoas com demência.

Os interessados poderão participar gratuitamente de nossas Reuniões:

Dia: Todo último sábado de cada mês, exceto em dezembro.
Local: Na Rua Bento Viana, 1200 - Batel (Primeira Igreja Batista de Curitiba)
Horário: 10 horas 


PROGRAMAÇÃO:

- 29 DE SETEMBRO: Alterações de comportamento - conselhos práticos.
- 27 DE OUTUBRO: Estratégias para minimizar o estresse do cuidador.
- 24 DE NOVEMBRO: Tratamentos da D. de Alzheimer.
- 15 DE DEZEMBRO: Cuidados com o idoso acamado - úlceras de pressão, escaras, incontinências, constipação.
- 23 DE FEVEREIRO: A saúde do cuidador- aspectos físicos, psicológicos e sociais.
- 30 DE MARÇO: Conselhos práticos para melhorar a comunicação com a pessoa que tem D. de Alzheimer.
- 27 DE ABRIL: As emoções na Doença de Alzheimer.
- 25 DE MAIO: Os direitos da pessoa com Demência.
- 29 DE JUNHO: Um olhar preventivo sobre o ambiente em que a pessoa com D. Alzheimer vive.
- 27 DE JULHO: Primeiros Socorros às pessoas idosas e com demência.
- 31 DE AGOSTO: Complicações relacionadas à nutrição a pessoa com D. de Alzheimer e estratégias de intervenção.


"Enquanto não existe cura, educação e apoio podem fortalecer"

Informações pelos telefones: (041) 9138-0454 - 9192-0403

Elizabeth Piovesan - Diretora Presidente do Instituto Alzheimer Brasil - IAB


6 MILHÕES DE CÁPSULAS

6 MILHÕES DE CÁPSULAS PARA TRATAMENTO DE ALZHEIMER

Medicamento será entregue ao ministério pelo Instituto Vital Brazil

Até o fim desta semana, o Instituto Vital Brazil, vinculado à Secretaria Estadual de Saúde do estado, deve entregar ao
Ministério da Saúde mais de 6 milhões de cápsulas de rivastigmina, medicamento usado no tratamento da doença de Alzheimer. O anúncio foi feito no Dia Mundial do Alzheimeir.

Os remédios foram encomendados pelo Ministério da Saúde, em parceria com setores públicos e privados, para estimular a produção deles no Brasil e fortalecer o campo da saúde. O Instituto Vital Brazil será o único laboratório oficial responsável pela produção do medicamento. Segundo a assessoria do Viral Brazil, o Ministério da Saúde repassou ao instituto R$ 10 milhões em 2011 e mais R$ 70 milhões neste ano para fabricação do remédio. O governo estadual entrou com R$ 50 milhões.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) necessita de cerca de 25 milhões de cápsulas anuais para 6 mil pacientes cadastrados. Desde junho, o Ministério da Saúde pode atender aos usuários do SUS com menores custos, sem a necessidade de comprar o medicamento de empresas particulares. A distribuição ocorre gratuitamente nos polos de atendimento. Em junho, o instituto já havia entregado 6 seis milhões de cápsulas.

O diretor industrial do Instituto Vital Brazil, Jorge Luiz Coelho Mattos, explicou que a rivastigmina está sendo produzida em quatro concentrações: 1,5mg, 3mg, 4,5mg e 6mg, e será distribuída para 1,2 milhão de pessoas em todo o país. "Todo o Brasil recebe o medicamento. Tem estado que recebe mais, tem estado que recebe menos, dependendo da sua necessidade.”

Ele exemplificou com o Acre e o Rio de Janeiro. No Acre, serão distribuídas 1.440 cápsulas na concentração de 1,5mg e 900, na concentração de 4,5mg. O Rio de Janeiro receberá 460 mil cápsulas na concentração de 1,5mg, 66 mil na de 3mg; 51.600 na de 4,5mg e 90.180 na de 6 mg.

O Alzheimer é uma doença degenerativa ainda incurável, caracterizada pela perturbação de múltiplas funções cognitivas, como memória, atenção, aprendizado, cálculo e linguagem, além de acarretar no comprometimento de outras atividades. Os sintomas são acompanhados por deterioração do controle emocional, do comportamento social e da motivação.

O neurologista Rafel Zandonadi Brandão, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, disse que, por ser uma doença grave, o Alzheimer pode tornar o paciente completamente dependente. De acordo com o médico, é comum a família dos doentes de Alzheimer abdicar de sua vida social para cuidar do paciente. "Imagina o que é a pessoa ter o pai como figura máxima, que ensinou tudo na vida e que, em determinado momento, passa a usar fraldas, que ela é obrigada a trocar, porque ele [o paciente] não tem controle das funções fisiológicas."

Brandão destacou o alto custo com medicamentos, nos quais, segundo ele, mesmo com subsídios de laboratórios, o paciente não gasta menos de R$ 800. "São remédios são caros. O tratamento das complicações que o Alzheimer pode trazer, como pressão alta e diabetes, também é caro."

Situado em Niterói, o Instituto Vital Brazil é uma empresa de ciência e tecnologia do governo do Rio de Janeiro. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros e um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos ao Ministério da Saúde.

FONTE: JORNAL DO BRASIL

24 de set. de 2012

VOCÊ SABIA? 10 PERGUNTAS SOBRE ALZHEIMER

10 perguntas-chave sobre a doença de Alzheimer

Doença de Alzheimer (DA) é neurodegenerativa e se manifesta como comprometimento cognitivo e distúrbios comportamentais. Caracteriza-se, na sua forma normal por uma perda progressiva da memóri
a e outras capacidades mentais, como as células nervosas (neurónios) e die diferentes áreas da atrofia cerebral. A doença geralmente tem uma média de cerca de diagnóstico de 10 anos, embora esta possa variar em proporção directa com a gravidade da doença no diagnóstico. 

1) É um Alzheimer incurável? 

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, é incurável e terminal e ocorre mais freqüentemente em pessoas com mais de 65 anos. Os sintomas da doença como uma entidade doença definida foi identificado por Emil Kraepelin , enquanto a neuropatologia característica foi observada pela primeira vez por Alois Alzheimer em 1906. Assim, a descoberta da doença foi o trabalho de dois psiquiatras, que trabalhavam no mesmo laboratório. No entanto, dada a grande importância Kraepelin fez encontrar a base neuropatológico de transtornos psiquiátricos, doença de Alzheimer decidiu o nome em homenagem ao seu companheiro. 


2) Qual é o sintoma? 

Normalmente, o primeiro sintoma é a incapacidade de adquirir novas memórias, mas muitas vezes confundida atitudes relacionadas com o envelhecimento ou stress. Suspeitando de Alzheimer, o diagnóstico é feito com avaliações comportamentais e cognitivas e de neuroimagem, se disponível. Conforme a doença progride, há confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, fala arrastada, perda de memória a longo prazo e uma predisposição para ser isolado como o declínio sentidos paciente. Aos poucos, perder as funções biológicas que acabará por levar a morte. O prognóstico para cada indivíduo é difícil de determinar. A média geral é de 7 anos. Menos de 3% dos pacientes vivem mais de 14 anos após o diagnóstico. 

3) Qual é a causa da doença?

A causa da doença de Alzheimer ainda é desconhecida. Pesquisar a doença, muitas vezes associado com o aparecimento de placas senis e emaranhados neurofibrilares. Os tratamentos atuais oferecem benefício sintomático modesto. Para a prevenção da doença de Alzheimer, sugeriu um número qualquer de hábitos comportamentais, mas nenhuma evidência publicada destacando os benefícios destas recomendações, incluindo a estimulação mental e dieta equilibrada. O papel do sujeito com cuidador de Alzheimer é essencial, mesmo quando pressões e cuidados demanda física, pode se tornar um grande fardo. 

4) Qual é o impacto? 

A incidência em estudos de coorte mostrando taxas entre 10 e 15 novos casos por mil pessoas por ano para o aparecimento de qualquer forma de demência e entre 5/8 para o início da doença de Alzheimer. Ou seja, metade de todos os novos casos de demência cada ano são pacientes de Alzheimer. Há também diferenças dependendo incidência do sexo, como visto em maior risco de desenvolver a doença em mulheres, especialmente entre a população mais de 85 anos. 


5) Quem é afetado principalmente? 

A grande maioria dos pacientes com esta doença têm ou tiveram um membro da família com a doença. Devemos dizer também que uma pequena representação de doentes de Alzheimer é devido a uma geração autossômica dominante, tornando a doença aparecer cedo. Em menos de 10% dos casos, o início de Alzheimer antes da idade de 60 anos, devido a mutações autossómicas dominantes, que representam apenas, 0,01% de todos os casos. Embora as mutações de início precoce da doença de Alzheimer ocorre em três genes essenciais, a forma mais comum não podia ser explicada por um modelo puramente genética. A presença do gene da apolipoproteína E é um factor de risco genético para a doença de Alzheimer mais importante, mas não explicar todos os casos da doença.

6) Será que ela siga com o envelhecimento Alzheimer confuso na sua infância?

Os primeiros sintomas são muitas vezes confundida com a idade avançada ou stress para o paciente . Uma avaliação detalhada neuropsicológicos podem revelar leves dificuldades cognitivas até oito anos antes de a pessoa preenche os critérios diagnósticos. Estes sinais iniciais podem ter um efeito sobre as atividades da vida diária. A deficiência mais notável é a perda de memória, que se manifesta como dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente e incapacidade de adquirir novas informações.

7) O que outros comportamentos são observados na fase inicial? 

Dificuldades leves em funções executivas, atenção, planejamento, flexibilidade e raciocínio abstrato - ou comprometimento da memória semântica - para lembrar o significado das coisas e da inter-relação entre os conceitos também podem ser sintomas nos estágios iniciais da doença de Alzheimer. Apatia pode aparecer, um dos sintomas persistentes neuropsiquiátricos mais a doença.


8) O que acontece com a coordenação do paciente na fase inicial?

A diminuição da capacidade de coordenação dos movimentos musculares pequenos, tais como tecelagem, começam a aparecer no doente de Alzheimer nos estádios precoces da doença. Os sintomas nesta faixa de estágio de perda de memória simples e insignificante, mas às vezes recorrentes (tais como dificuldade em se orientar em locais como ruas, enquanto dirigia o carro) para uma perda de memória constante e mais persuasivo conhecido como memória de curto prazo, apresentando dificuldades de interagir em áreas de uma família como o bairro em que vive o indivíduo.

9) Você começa a alterar o idioma? 

Além da perda de memória recorrente, uma pequena parte dos pacientes têm dificuldades de linguagem, reconhecimento de percepções ou de execução de movimentos com maior destaque do que os distúrbios de memória. Alzheimer não afeta a capacidade do memória da mesma maneira. "a memória de longo prazo de memória ou episódica e memória semântica ou fatos aprendidos e memória implícita, que é a memória do corpo sobre a forma de agir (como segurar um garfo para comer) , são afetados em menor grau do que a capacidade de aprender novos fatos ou criar novas memórias. 

10) Que cuidados devem ser tomados com um doente de Alzheimer?

Coloque em seu pulso uma pulseira com um número de telefone de contato, notificar a situação conhecida para alertar a família, se o paciente encontrado vagando e usar um localizador GPS para pessoas com Alzheimer, com que a família pode sempre sei onde. Os pacientes raramente morrem da doença. Doente de Alzheimer não morrer da doença, mas as infecções secundárias, como uma úlcera úlcera de pressão ou de decúbito, lesões que ocorrem quando uma pessoa fica em uma posição por muito tempo. Nesta fase, se as mudanças mais visíveis no comportamento.

As distrações mais comuns neuropsiquiátricos, loucura e episódios de confusão no final do dia (agravada pela luz, fadiga, baixa ou escuro) e irritabilidade e instabilidade emocional, incluindo chorar ou rir inadequado, premeditado agressão e até mesmo a resistência às pessoas encarregadas de seu cuidado. Em aproximadamente 30% dos pacientes parecem ilusões reconhecimento pessoa. Você também pode ver a incontinência urinária. Estes sintomas são estressantes para familiares e dependentes da assistência ao paciente e pode ser reduzido se você se mudou para uma casa de repouso longo prazo. 

A doença leva a deterioração da massa muscular, perda de mobilidade, levando o paciente a um estado acamado, incapacidade de se alimentar com a incontinência, nos casos em que a morte não tenha ainda entrado por causas externas, como infecções úlceras ou pneumonia, por exemplo.


23 de set. de 2012

BETA-CAROTENO

BETA-CAROTENO 

"Nossa pesquisa apoia a possibilidade de intervenções bem sucedidas em estágios iniciais de envelhecimento do cérebro em adultos saudáveis", (Grodstein).

Em 1982, 4052 homens foram designados para tomar doses diárias de 50 
mg de beta-caroteno - a quantidade em cerca de cinco grandes cenouras. Depois de 15 anos ou mais, aqui está o que aconteceu com a sua capacidade de pensamento que veio com Alzheimer.

(HealthDay News) - Tomar suplementos de beta-caroteno antioxidante por um longo tempo - 15 anos ou mais - parece diminuir o declínio na capacidade de pensamento que vem com a doença de Alzheimer, um estudo encontra.

"Minha hipótese é que é quanto tempo você leva isso", disse o principal autor do estudo, Francine Grodstein, professor associado de medicina na Harvard Medical School e pesquisador do Hospital Brigham and Women, em Boston.

A ideia de que os antioxidantes, tais como o beta-caroteno pode ajudar a proteger contra a doença de Alzheimer não é nova. Mas a ideia é controversa, porque uma série de estudos não têm produzido resultados positivos. Este último julgamento, que começou como a Saúde Médicos Estudo II, remonta a 1982.

Naquele ano, 4.052 homens foram designados para tomar doses diárias de 50 miligramas tanto de beta-caroteno - a quantidade em cerca de cinco cenouras grandes - ou um placebo a cada dois dias. Um adicional de 1.904 homens foram designados aleatoriamente para um dos dois grupos, entre 1998 e 2001.
Todos os homens preencheram questionários anuais sobre a sua saúde e de conformidade com o regime, e todos tiveram avaliações de telefone de sua capacidade de pensar pelo menos uma vez entre 1998 e 2002.

A diferença surgiu entre os participantes a longo prazo e de curto prazo.Os homens que tinham ficado no julgamento por uma média de 18 anos marcou significativamente maior na maioria dos testes de capacidade cognitiva. "Sua memória foi equivalente à dos homens cerca de um ano mais jovem", disse Grodstein.
O que funciona para os homens quase certamente deve funcionar para as mulheres, disse ela, ea idéia de que uso a longo prazo de uma intervenção é importante deve ser aplicado a outras medidas preventivas contra a doença de Alzheimer.

"Nossa pesquisa apoia a possibilidade de intervenções bem sucedidas em estágios iniciais de envelhecimento do cérebro em adultos saudáveis", Grodstein disse.
Mas beta-caroteno não é totalmente livre de risco, observou ela. "Em estudos de fumantes do sexo masculino, os suplementos de beta-caroteno aumentar o pulmão taxa de mortalidade do câncer", disse Grodstein.

Os resultados são publicados no Archives of Internal Medicine .
Um editorial na revista pelo Dr. Kristine Yaffe, professor de psiquiatria, neurologia, epidemiologia e bioestatística na Universidade da Califórnia, em San Francisco, circulou cautelosamente em torno do conceito de suplementos a longo prazo antioxidantes. Uma possibilidade, disse Yaffe, é que alguém que se lembra de tomar um suplemento de 18 anos está em forma mental melhor para começar do que alguém que não faz. (Grodstein disse que o cumprimento foi verificado tanto cuidado para os homens que tomaram o placebo.)

A idéia de que em longo prazo o uso dos suplementos é necessário "é certamente plausível, dado que as alterações neuropatológicas subjacentes prejuízo clinicamente significativo parecem levar anos, se não décadas", escreveu Yaffe. Mas a evidência de que o conceito seria difícil de obter, uma vez que exigiria testes com duração de 25 a 30 anos, disse ela.

"Para o médico, não há justificativa convincente para recomendar o uso de suplementos antioxidantes na dieta para manter o desempenho cognitivo em adultos cognitivamente normais ou com comprometimento cognitivo leve ", Yaffe concluiu.
Associação de Alzheimer "não faz nenhuma recomendação sobre suplementos antioxidantes. Tanto a American Heart Association ea American Cancer Society dizem que a evidência de suplementos é inconclusivo e recomendar uma dieta rica em frutas e vegetais.

Fonte: Alzheimer’s weekly

A CONVIVÊNCIA COM O PORTADOR DE ALZHEIMER

7 MANEIRAS DE MELHORAR A CONVIVÊNCIA COM O PORTADOR DE ALZHEIMER

Somente quem convive com o paciente de Alzheimer sabe o quanto é importante o contato e o carinho dos familiares. Não apenas na relação de cuidado, mas também no manejo da do
ença junto ao médico e outros profissionais de saúde fazem toda a diferença. "É estabelecida uma relação de confiança entre médico, paciente e cuidador", afirma o psicogeriatra Cássio Bottini, coordenador do programa de terceira idade do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Mesmo em famílias com muitas pessoas, em geral alguém é eleito para cuidar do paciente e aprender como lidar com os desafios que surgem a cada dia. O Minha Vida conversou com os especialistas e preparou uma lista para te ajudar a dar suporte à pessoa com Alzheimer sem que tantas obrigações se tornem um problema para a sua própria saúde. Aproveite o Dia Mundial do Alzheimer (21 de setembro) para cuidar de quem convive com essa doença.

Elabore uma agenda semanal

Manter uma rotina bem estruturada garante o número de horas de sono adequado, evita erros com a medicação e ainda reserva um tempo para outras atividades. Cássio Bottini recomenda que seja estipulada a rotina para toda a semana. "Uma agenda bem feita não preenche o tempo todo do idoso, mas garante que seja reservado um espaço para atividades que vão melhorar a qualidade de vida dele". Além disso, a rotina bem organizada ajuda o paciente a se localizar - perda de referências de tempo e espaço é um dos problemas característicos do Alzheimer. "Muitos não reconhecem a própria casa e nem os parentes e acreditam que fatos acontecidos há muito tempo são recentes".

Incentive a independência

"O recomendado é estimular o paciente a fazer as atividades do dia a dia com supervisão e oferecer ajuda somente nos casos de dificuldade, sempre com o objetivo de evitar riscos', recomenda o psicogeriatra Cássio. Já atividades potencialmente perigosas, como cozinhar, dirigir e até mesmo fazer operações bancárias, devem ser evitadas.

Fique atento às reações

"Não existe nenhuma restrição à exposição do portador de Alzheimer a pessoas de fora do ambiente familiar", afirma Cássio Bottini. "Mas é importante que o familiar fique atento às reações do idoso, já que muitas vezes ele pode se sentir ansioso na presença de estranhos e acabar ficando inseguro". Mas não deixe estimular o contato com outras pessoas, isso é muito importante para a qualidade de vida do portador da doença.

Aprenda a lidar

Muitas vezes acaba sendo estressante lidar com quem tem Alzheimer. As informações têm que ser repetidas várias vezes, a compreensão é difícil, os gestos são mais lentos: é preciso muita paciência. Mas, segundo Cássio Bottini, mais que calma, é preciso aprender a lidar com essas características da doença. "Além de entender as limitações, é muito importante manejar os problemas sem deixar de estimular o idoso", conta. "Aceitar a limitação é um erro grave, sufoca um contato de qualidade".

Organize um ambiente seguro

É importante que a família e o cuidador façam adaptações na casa para que ela se torne um ambiente seguro para o portador de Alzheimer. Existem diversas dicas de como ajustar o lar ao idoso com esse tipo de demência. A psicóloga Fernanda Gouveia Paulino, presidente nacional da Associação Brasileira de Alzheiemr (ABRAZ) dá algumas delas: "Retire tapetes (que podem causar quedas), coloque proteção nas janelas, corrimão de apoio no box e próximo ao vaso sanitário, além de piso antiderrapante no chão, é importante sempre supervisionar o idoso na hora do banho". É importante também manter o fogão longe do acesso do idoso.

Faça perguntas simples

Muitas vezes fica difícil manter um diálogo com o portador de Alzheimer em função da confusão mental quase sempre presente. Mas a conversa não é impossível, basta um pouco de calma e uma fala bem ordenada para melhorar o bate-papo. Cássio Bottini explica que a informação precisa ser transmitida de maneira simples, tocando em um assunto por vez. Falar de dois temas ao mesmo tempo aumenta as chances de desentendimento, o idoso acaba misturando os assuntos. "Também é importante fazer frases curtas e manter o contato visual o tempo todo para aumentar a atenção do paciente e vale falar de assuntos mais simples, nada muito complexo", recomenda.

Estimule o exercício físico

Fernanda Gouveia explica que o tratamento do paciente com Alzheimer é feito com remédios e estimulações. Além de todo estímulo cognitivo, o exercício físico é uma excelente forma de estimular o portador de Alzheimer. Mas a profissional adverte: "Ele deve sempre ser feito com recomendação médica e acompanhado por um fisioterapeuta, nunca sozinho". Quem foi sedentário a vida toda, encontrará ainda mais dificuldade para fazer atividades físicas se for afetado pela doença.


VIA R7

21 de set. de 2012

DIAGNÓSTICO DE ALZHEIMER SURPREENDE




DIAGNÓSTICO DE ALZHEIMER SURPREENDE BRITÂNICA AOS 52 ANOS






Diagnosticada aos 52 anos com mal de Alzheimer, a britânica Ann Johnson virou referência na luta contra doença degenerativa que ataca a memória e atinge mais de 25 milhões de pess
oas em todo o mundo. No caminho, conheceu celebridades e chegou a se encontrar com o primeiro ministro britânico.

Ela já viajou pela Grã-Bretanha, dando palestras a profissionais de saúde e pacientes e participando de conferências internacionais, e também colaborou com a criação da campanha de conscientização sobre o assunto lançada pelo departamento de saúde britânico.
Como reconhecimento, Ann chegou a receber o título de doutora Honoris Causa da Universidade de Bolton.

No Brasil, cerca de um milhão sofrem do mal, que aumenta a incidência conforme avança a idade.
Estudos apontam que, enquanto 1% dos idosos entre 65 e 70 anos têm demência (como também é conhecida a doença). Após os 90 anos, a incidência sobe para mais de 60%.
Há seis anos Ann se mudou para um centro de tratamento em Manchester, logo após ser diagnosticada com o mal. Nada fora do comum, se não fosse pela idade dela, 52 anos, considerada precoce para a doença.

Sintomas

Como ex-enfermeira e professora da Universidade de Manchester, Ann, agora com 58 anos, conhece bem os males da doença. Ela, inclusive, acompanhou de perto o sofrimento do pai diante da demência durante anos.
Por isso, ela teve facilidade em reconhecer os primeiros sintomas.

"Eu estava esquecendo de palavras, minha memória recente estava mal e eu me perdia quando saía de casa. Comecei a ter problemas no trabalho". Ela se aposentou logo após ser diagnosticada com a doença.

Simples tarefas cotidianas como contar dinheiro, ter a noção do tempo e fazer compras se tornaram um desafio.

"O problema é que você não pode ver os meu problemas. Não é como uma perna quebrada. Você não tem noção, então é difícil para as pessoas entenderem", conta ela, que sempre anda acompanhada de um amigo.

Tratamento

O mal de Alzheimer não tem cura, mas o tratamento é capaz de retardar o avanço da doença e tratar os sintomas, que incluem perda da memória, problemas visuais, desorientação e mudanças na personalidade.

A professora de neurologia no Centro de estudo de demência na University College London, Nick Fox, diz que estudar os casos de demência precoce, como o de Ann, são muito importantes para entender as causas e apontar futuros tratamentos da doença.
Ela conta que estes sintomas nessa idade podem ser muito piores e as consequências, devastadoras. "Eles podem enfrentar muitas dificuldades se a doença não for diagnosticada. As pessoas podem ter problemas financeiros em um momento que estão próximos da aposentadoria", diz Fox.

O que os especialistas sabem sobre o mal, que afeta a parte posterior do cérebro, é que proteínas começam a se acumular nesta região da cabeça, fazendo com que os nervos funcionem menos, até morrerem.

Ann toma remédios que impedem que a doença avance, mas ela sabe que eles não podem fazer com que o mal de Alzheimer regrida.
"Eu não penso sobre o futuro, é assustador. Eu vi o meu pai perder todas as habilidades, então eu vivo dia a dia. Eu escrevo uma lista e faço as tarefas",

EU e o ALEMÃO


E QUANDO...


75% DAS PESSOAS COM ALZHEIMER NÃO SABEM


75% DAS PESSOAS COM ALZHEIMER NÃO SABEM QUE TÊM A DOENÇA,APONTA RELATÓRIO



A perda de memória após os 65 anos sempre foi considerada normal, no entanto é preciso levar esse sintoma a sério por ele ser considerado um dos primeiros sinais da 
doença de Alzheimer. Segundo relatório da ADI (Alzheimer's Disease International), feito por especialistas do King's College de Londres e do Karolinska Institutet da Suécia, 75% das pessoas com Alzheimer não sabem que têm a doença e o diagnóstico demora, em média, 3 anos. Por isso, é importante destacar o assunto neste Dia Mundial do Alzheimer.

A doença degenerativa é a mais comum entre as que atingem o sistema nervoso. Só no Brasil, segundo a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer), há mais de 1,5 milhão de pacientes com a doença. "Ocorre uma perda progressiva de neurônios, diminuição de sinapses e receptores e o processo culmina com a morte dos neurônios", explica o neurologista Rodrigo Rizek Schultz, do Núcleo de Envelhecimento Cerebral da Universidade Federal de São Paulo (Nudec-Unifesp).

A causa da doença ainda não foi identificada, mas estudos já comprovaram um acúmulo de algumas proteínas anormais no cérebro, que seriam responsáveis pela morte celular. "Esse é o foco atual dos estudos e das novas drogas que tentam atuar nesse mecanismo que leva a deficiência dos neutrotransmissores", afirma Schultz.

Segundo o neurologista da Unifesp, a doença não é considerada hereditária, visto que apenas 4% dos casos de Alzheimer foram passados de pai para filho. "O que ocorre é uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A interação dos genes somados ao sedentarismo e a falta de atividades congitivas, como ler, comentar a respeito de um filme e até escrever, podem fazer com que a pessoa desenvolva a doença", determina.

Outros fatores de risco já conhecidos são problemas cardiovasculares, hipertensão, colesterol alto e tabagismo. "Na realidade a doença começa aos 45/50 anos, mas os sintomas só se evidenciam depois dos 65/70. Portanto, procurar hábitos mais saúdaveis é uma maneira de prevenir a doença. Só fumar aumenta duas vezes o risco de ter Alzheimer", alerta Schultz.

Fonte::Uol São Paulo

HC promove Dia de Conscientização do Alzheimer


HC promove Dia de Conscientização do Alzheimer

Hoje, Dia Mundial do Alzheimer, neurologistas do Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina da USP, alertam para a doença, de causa desconhecida, que atinge 5% da população com mais 
de 65 anos. Após os 80, a prevalência da doença é de 15%. No Brasil, estima-se que 700 mil pessoas sofrem com o mal. Folhetos educativos também serão distribuídos para conscientização da população no Prédio dos Ambulatórios do Instituto Central do HC, por onde circulam mais de 10 mil pessoas por dia. As informações são da assessoria de imprensa do HC.

Segundo o neurologista Ricardo Nitrini, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado garantem ao paciente uma vida mais longa e com mais qualidade. Avaliações neuropsicológicas, fonoaudiológicas e exames de neuroimagem são os principais instrumentos para uma rápida comprovação.

"Quanto mais cedo o mal de Alzheimer for identificado, mais tempo o paciente manterá suas funções cognitivas preservadas", explica Nitrini, também coordenador do Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos do HC (Ceredic), de acordo com texto de divulgação.

O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a morte gradual dos neurônios, provoca perda de memória e de outras funções cognitivas, como raciocínio, juízo crítico, orientação e outras. No início, a pessoa apresenta pequenos lapsos de memória, alterações de comportamento, desorientação espacial e dificuldades em realizar tarefas corriqueiras, como se alimentar ou se vestir. Nos estágios mais avançados, não reconhece os familiares e nem os amigos. Com o tempo, perde a identidade e tornar-se dependente.

A assistência deve obedecer cada fase da evolução do processo demencial para melhoria dos sintomas, explica Nitrini, uma vez que não há tratamento capaz de impedir ou curar a doença. Nas fases iniciais e intermediárias predominam-se as técnicas de reabilitação, as táticas de readaptação e os psicofármacos. Na fase avançada, o tratamento é voltado a co-morbidades, comuns em pacientes com afecções crônicas debilitantes e aos cuidados de enfermagem.
OBRIGADO PELA SUA VISITA E VOLTE SEMPRE

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