O ato de pedalar pode contribuir para atenuar os sintomas da doença de Parkinson, que provocam tremores e uma gradual perda de mobilidade.
A investigação desta relação começou graças a um acaso quando Jay Alberts (cientista do Cleveland Clinic Lerner Research Institute, no Ohio, EUA) responsável pela pesquisa, participou numa corrida solidária de bicicleta pelo estado de Iowa para chamar a atenção da comunidade para a doença de Parkinson. Alberts explica que nessa corrida participou uma paciente que, ao acompanhar o seu ritmo acelerado, registou, no final da prova, melhorias nos sintomas.
No grupo que pedalou com mais velocidade verificou-se uma melhoria nas regiões do cérebro que estão associadas ao movimento e mobilidade, comprovando que pedalar com mais velocidade produz efeitos positivos no cérebro e pode constituir-se "como uma terapia de baixo custo para a doença de Parkinson".
Agora os cientistas estão a tentar perceber se outras formas de exercício têm os mesmos efeitos no cérebro e se os pacientes de Parkinson podem, de forma segura, utilizar equipamento para pedalar como um tratamento complementar.
Fonte Neurociências.
Postado por Daisi Oliveira de Souza
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