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16 de mar. de 2013

USE-O OU PERCA-O


ALZHEIMER E NOVAS ATIVIDADES: USE-O OU PERCA-O 



Use-o ou perca-o, uma máxima que também pode ser aplicado ao cérebro, especificamente para proteger do mal de Alzheimer.
De acordo com um estudo com camundongos, manter estimulação cognitiva e exposição prolongada a novas atividades pode ajudar a retardar a doença neurodegenerativa, que em Espanha afeta cerca de 700 mil pessoas, aproximadamente.

Estudos anteriores apontaram para o exercício, as relações mente ativa e social retardando o início da demência em pacientes com Alzheimer. Esta pesquisa, ao contrário de estudos anteriores, que eram epidemiológica fornecer evidências pré-clínicas (em camundongos), que apoia esta ideia.
Apesar desta notícia, destaca Jacques Selmes, médico e secretário da Fundação de Alzheimer Espanha (FAE), "o grande problema da pesquisa com modelos animais é que a doença só ocorre em humanos." Então, o que eles fazem é para induzir a doença nesses animais.

Uma equipe de especialistas do Centro de Doenças Neurológicas, Departamento de Neurologia, Brigham e do Hospital da Mulher (EUA) discutiu como o ambiente influenciou um modelo de camundongo selvagem, aparentemente, é "mais humano-como no desenvolvimento de Alzheimer ".

No início do estudo, os roedores vivem em gaiolas de laboratório com comida e água apenas. Eles estavam introduzindo vários objetos novos e funcionando rodas. Os investigadores verificaram que esta exposição contínua às diferentes situações aumentou a libertação de noradrenalina (um neurotransmissor envolvido no controlo de funções tais como a atenção e excitação) e aumento da atividade no locus coeruleus (uma região do cérebro envolvida na resposta ao pânico e estresse). Em suma, intensificou níveis de excitação, os batimentos cardíacos ea pressão arterial.

Como explicado Dennis Selkoe, um dos autores do estudo, publicado em Neuron, a exposição prolongada a este tipo de ambiente, cheio de características inovadoras, emoções ativas relacionadas com uma proteína denominada beta-amilóide.

A doença de Alzheimer ocorre quando a referida proteína se acumula e forma o que é conhecido como "placas senis" no cérebro. Esse acúmulo pode bloquear as células nervosas do cérebro e, gradualmente, levar a uma erosão dos processos mentais, como memória, atenção e capacidade de aprender, compreender e processar a informação. Aparentemente, as emoções que causam esses ambientes ativar determinados receptores cerebrais que ajudam o beta-amilóide não se acumula e também melhora a comunicação entre as células nervosas. "Essa relação entre a estimulação adrenérgica e" é muito interessante, diz o Dr. Selmes.

Estes resultados, diz que o estudo, foram confirmados em ratos jovens de meia-idade, o que significa que a doença pode ser retardado antes de ele aparecer. E mais um fato: Selkoe e sua equipe descobriram que atividades mais novos protegido contra Alzheimer mesmo exercício aeróbio. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que ser fisicamente ativo é útil para retardar a progressão da doença de Alzheimer.

Este trabalho, Selkoe conclui, "fornece um mecanismo molecular por que o aparecimento da doença de Alzheimer pode ser adiada em pessoas com experiências cognitivas mais ricas e complexas."


Postado por Daisi Oliveira de Souza

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