ONDE ENCONTRAR:

C O N T A T O : CLAUDIOCALDASFARIA@GMAIL.COM CLAUDIOKALDAS@GMAIL.COM

4 de fev. de 2013

SUPER COMPUTADOR IRÁ SIMULAR O CÉREBRO HUMANO


SUPER COMPUTADOR IRÁ SIMULAR O CÉREBRO HUMANO



Supercomputador do The Human Brain Project será mil vezes mais poderoso que os computadores atuais e auxiliará na compreensão do funcionamento do cérebro humano

São Paulo – Um grupo formado por cientistas de 80 instituições europeias irá desenvolver um supercomputador que vai simular o cérebro humano. E, para conseguir reconstruir a atividade cerebral, formada por 100 bilhões de neurônios conectados por bilhões de sinapses, o sistema do novo supercomputador terá que ser até mil vezes mais poderoso que os computadores similares existentes atualmente.

O objetivo do The Human Brain Project (HBP) será o de compreender o funcionamento do cérebro humano para o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico e também na cura de doenças neurológicas. Para isso, terá que dar conta de uma tarefa nada simples: organizar e processar todo o conhecimento existente sobre o cérebro humano de modo que seja possível simular a sua atividade. Tais informações, explicou o HBP, serão compiladas com o auxílio dos hospitais, que vão oferecer, por exemplo, resultados de milhares de exames neurológicos.

Os benefícios do supercomputador, contudo, vão além da área médica e chegam até a computação. Além de estimular a fabricação de novos supercomputadores, o conhecimento cognitivo que o HBP irá oferecer auxiliará no desenvolvimento de novas máquinas. Os chamados “computadores neuromórficos” (Neuromorphic Computers) vão combinar o poder de processamento dos eletrônicos à flexibilidade da inteligência humana, ou seja, poderão ser máquinas ainda mais inteligentes.

O projeto envolve cientistas de cerca de 80 instituições europeias, em áreas como neurociência, medicina e computação e tem previsão de durar até dez anos.

“Será como construir um enorme telescópio para observar o espaço. Porém conseguiremos olhar dentro do cérebro e fazer perguntas impossíveis de serem respondidas com experimentos e teorias”, explicou o professor Henry Markram, um dos diretores do projeto.

Fonte: Exame.com



Postado por Daisi Oliveira de Souza



Nenhum comentário:

Postar um comentário

OBRIGADO PELA SUA VISITA E VOLTE SEMPRE

Pesquisar este blog