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30 de nov. de 2012

CIENTISTAS PODEM NOS DIZER COMO SERMOS FELIZES.


Aqui estão 10 maneiras, com pesquisas que comprovam isso. O que nos faz felizes?

Pesquisadores como o pai-filho equipa Ed Diener e Robert Biswas-Diener, psicólogo de Stanford Sonja Lyubomirsk
y, e especialista em ética Stephen Mensagem estudaram pessoas de todo o mundo para descobrir como coisas como o dinheiro, a atitude de cultura, , saúde, memória, altruísmo, e nosso dia-a-dia hábitos afectam o nosso bem-estar.
O campo emergente da psicologia positiva é cheio de novas descobertas que sugerem que suas ações podem ter um efeito significativo sobre a sua felicidade e satisfação com a vida.
Aqui estão 10 estratégias comprovadas cientificamente para ser feliz.

1. Desfrute de coisas cotidianas.
Pausa agora e depois de cheirar uma rosa ou observar as crianças jogando. Os participantes do estudo que levou tempo para "saborear" eventos comuns que normalmente rapidamente, ou voltar a pensar em agradáveis momentos de seu dia ", apresentaram aumentos significativos na felicidade e reduções na depressão", diz o psicóloga Sonja Lyubomirsky.

2. Evite comparações
Mantendo-se com os Jones faz parte da cultura americana, comparando-nos com os outros pode ser prejudicial para a felicidade e autoestima. Em vez de comparar-nos aos outros, com foco na nossa própria realização pessoal leva a uma maior satisfação, de acordo com Lyubomirsky.

3. Não coloque o dinheiro como prioridade.
Pessoas que colocam dinheiro no topo de sua lista de prioridades estão em maior risco de depressão, ansiedade e baixa autoestima, de acordo com pesquisadores Tim Kasser e Richard Ryan. Suas conclusões são válidas em todas as nações e culturas. "Quanto mais procuramos satisfações em bens materiais, menos vamos encontrá-los lá", diz Ryan. "A satisfação tem uma meia-vida curta é muito fugaz.".

4. Tendo metas significativas.
"As pessoas que lutam por algo significativo, quer se trate de aprender um novo ofício ou criação de filhos, são muito mais felizes do que aqueles que não têm sonhos ou aspirações fortes", diz Ed Diener e Robert Biswas-Diener. "Como seres humanos, nós realmente necessitam de ter um objetivo para prosperar." Professor de felicidade, um residente da Universidade de Harvard, Tal Ben-Shahar, concorda: "A felicidade está na intersecção entre o prazer e significado. Seja no trabalho ou em casa, o objetivo é envolver-se em atividades que são pessoalmente significativa e agradável. '

5. Tome Iniciativa no Trabalho.
Ser feliz no trabalho depende em parte de quanto você tomar a iniciativa. O pesquisador diz que quando Amy Wrzesniewski criatividade expressa, ajudar os outros, sugerir melhorias, ou fazer outras tarefas no trabalho, nós fazemos o nosso trabalho mais gratificante e você tem mais controle sobre as coisas.

6. Fazer amigos e conviver com a família.
As pessoas mais felizes tendem a ter boas famílias, amigos e relacionamentos de apoio, dizem Diener e Biswas-Diener. Mas não o suficiente para ser a vida do partido, se você está cercado por conhecidos rasas. "Nós não só precisamos de relacionamentos, precisamos estar perto" que envolvem a compreensão e carinho.

7. Sorria, mesmo se você sentir como ele parece simples, mas funciona.
"As pessoas felizes... ver possibilidades, oportunidades e sucesso. Quando você pensa sobre o futuro, eles estão otimistas, e quando pensar no passado, tendem a apreciar os pontos mais críticos ", diz Diener e Biswas-Diener. Mesmo se você não nasceu a olhar para o copo meio cheio, com a prática, uma perspectiva positiva pode se tornar um hábito.

8. Seja grato.
As pessoas que mostram gratidão uma vez por semana são mais saudáveis, mais otimistas, e mais propensos a fazer progressos no sentido de alcançar objetivos pessoais, de acordo com o autor Robert Emmons. Pesquisa por Martin Seligman, fundador da psicologia positiva, revelou que as pessoas que escrevem "cartas gratidão" a alguém que fez a diferença em suas vidas, maiores pontuações na felicidade, e menor em depressão e os efeitos duram várias semanas.

9. Sol e exercício!
Um estudo da Duke University mostra que o exercício pode ser tão eficaz como medicamentos no tratamento da depressão, sem os efeitos colaterais e de despesas. Outra pesquisa mostra que, além de benefícios para a saúde, o exercício regular oferece uma sensação de realização e oportunidade para a interação social e aumenta a autoestima.

10. Seja generoso e altruísta dando parte de sua vida, e ser decisivo sobre isso.
Pesquisador Stephen Post diz, ajudar um vizinho, o voluntariado, ou doando bens, você terá mais benefícios de saúde do que você poderia exercer ou deixar de fumar. Ouça um amigo, comemorar os sucessos dos outros, e perdoar também contribuem para a felicidade. Pesquisadora Elizabeth Dunn constatou que aqueles que gastavam dinheiro com os outros tinham muito mais felicidade do que aqueles que gastavam somente consigo mesmo.

Fonte: Edward Diener é um psicólogo americano, professor e escritor. Ele é conhecido por suas pesquisas nos últimos 20 anos sobre a felicidade e bem estar. Sonja Lyubomirsky é professor do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia em Riverside e autor de A Ciência da Felicidade.

Fonte : Alzheimer Universal

Postado por Daisi Oliveira de Souza

26 de nov. de 2012

CIGARRO "APODRECE" O CÉREBRO

Fumo 'apodrece' cérebro, diz estudo britânico
Estudo diz que cigarro e maus hábitos afetam a memória e o aprendizado.



O cigarro "apodrece" o cérebro ao danificar a memória, o aprendizado e o raciocínio lógico, segundo um estudo feito por pesquisadores da universidade King's College London, na Inglaterra.



A pesquisa feita com 8,8 mil pessoas com mais de 50 anos mostrou que alta pressão sanguínea e estar acima do peso também afetam o cérebro, mas não na mesma medida.
Cientistas envolvidos na pesquisa afirmam que as pessoas precisam perceber que o seu estilo de vida afeta tanto a mente quanto o corpo.

A pesquisa foi publicada na revista científica "Age and Being".
saiba mais

Cigarro eletrônico pode causar danos aos pulmões, diz estudo
Os pesquisadores investigaram o elo entre o cérebro e as probabilidades de ataque cardíaco e derrame.
Os voluntários da pesquisa -- todos com mais de 50 anos -- participaram de testes de memorização de novas palavras. Eles também eram instigados a dizer o maior número de nomes de animais em um minuto.

Os mesmos testes foram realizados após quatro anos e depois oito anos.

Os resultados mostraram que o risco de ataque cardíaco e derrame "estão associados de forma significativa com o declínio cognitivo". As pessoas com maior risco foram as que mostraram maior declínio.
Também foi identificada uma "associação consistente" entre fumo e baixos resultados no teste.

"O declínio cognitivo fica mais comum com o envelhecimento e para um número cada vez maior de pessoas interfere com o seu funcionamento diário e bem-estar", diz Alex Dregan, pesquisador que trabalhou no estudo.

"Nós identificamos uma série de fatores de risco que poderiam ser associados ao declínio cognitivo, e todos eles podem ser modificados. Nós precisamos conscientizar as pessoas para a necessidade de mudanças de estilo de vida por causa do risco de declínio cognitivo".

Para Simon Ridley, pesquisador da entidade Alzheimer's Research UK, o declínio cognitivo ao longo dos anos pode levar a doenças como demência.
Outra entidade britânica de estudo do Alzheimer -- a Alzheimer's Society -- emitiu uma nota na qual elogia o estudo da King's College London.

"Todos sabemos que cigarro, alta pressão sanguínea, altos níveis de colesterol e alto índice de massa corpórea fazem mal ao coração. Essa pesquisa acrescenta vários indícios de que isso pode fazer mal à cabeça também".


25 de nov. de 2012

FALTA DE LUZ SOLAR CAUSA DEPRESSÃO

FALTA DE LUZ SOLAR CAUSA DEPRESSÃO

Postado por Daisi Oliveira de Souza

Pesquisa mostra que a baixa exposição à claridade compromete as estruturas psicológicas e cognitivas de ratos. Segundo especialistas, o problema pode se repetir em trabalhadores noturnos e em pessoas que
usam muito o computador durante as madrugadas
Ao longo da história, a natureza ditou o ritmo de convivência do ser humano com o meio ambiente. Nessa lógica, o natural sempre foi levantar-se com os primeiros raios de sol e recolher-se com a escuridão. Mas hoje a noite ganha claridade apenas com o apertar de um botão e impulsiona o ser humano a se manter ativo madrugada a dentro trabalhando ou em frente aos computadores postando fotos e mensagens para os conhecidos. No entanto, de acordo com um estudo conduzido pelo biólogo Samer Hattar, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, quando a exposição anormal à luz vira rotineira, há um risco maior de desenvolvimento de quadros de depressão e de falhas cognitivas. A pesquisa, realizada com camundongos, foi publicada na edição de hoje da revista científica Nature.

Apesar de os experimentos terem sido feitos somente em animais, os pesquisadores buscam as mesmas relações para os humanos que vivem em locais onde o inverno é marcado por noites muito longas e dias curtos, que trabalham por turnos, que viajam frequentemente para locais com fuso horário distinto e que permanecem muito tempo expostos a luzes artificiais durante a noite. A fim de relacionar a influência direta da exposição à luz irregular sobre o humor e a capacidade de aprendizado, Hattar e sua equipe submeteram, por duas semanas, os camundongos a um ciclo composto por 3,5 horas de luz seguido de um com 3,5 horas de escuro. A partir da análise do comportamento dos ratos e de alterações no nível de substâncias moleculares, eles constataram um quadro depressivo nas cobaias, que, foi tratado com sucesso após a administração de conhecidos fármacos antidepressivos: a fluoxetina e a desipramina.

“O que esse estudo mostrou é que a luz anômala pode influenciar diretamente na depressão independentemente de alterações de sono ou distúrbios circadianos. Antes não se sabia que a luz podia afetar diretamente a depressão”, explica Samer Hattar, autor do estudo. O ponto ressaltado por ele é um dos grandes destaques da tese. Anteriormente, acreditava-se que a exposição irregular à luz causava alterações no ciclo circadiano, que, de forma simplificada, se refere ao funcionamento do relógio biológico a partir da exposição à luz solar. Nesse contexto, os distúrbios do sono seriam bastante comuns. O desenvolvimento da depressão, portanto, estaria mais ligado à essa bagunça no organismo. O estudo detectou o problema, no entanto, mesmo sem alterações no sistema circadiano.

“Os pesquisadores pegaram a luz anômala que já era conhecida de outros autores e conseguiram criar um modelo em que ela não afetasse a arquitetura do sono. Ao medir a temperatura dos ratos, que se altera durante o ciclo sono/vigília, eles também observaram que o ritmo circadiano não foi interrompido”, avalia Eliana Melhado, membro da Academia Brasileira de Neurologia. De acordo com a especialista, a exclusão desses fatores torna os resultados mais precisos porque retira os itens que sabidamente influenciam os transtornos do humor, como é o caso das alterações do sono.

Hormônios elevados Além dos efeitos do ciclo de luz anormal sobre o ritmo circadiano dos ratos, os pesquisadores analisaram o comportamento e mensuraram os níveis de corticosterona no cérebro das cobaias. Os resultados mostraram que tal exposição anômala manteve alto o nível do hormônio, o que foi relacionado ao comportamento depressivo e a problemas de aprendizado. Depois dos testes, os animais passaram a não escolher os locais de permanência e não mostravam preferência para objetos que, antes da exposição à luz anômala, escolhiam com rapidez.
Com relação aos resultados apresentados pela pesquisa, um dos pontos que mais chamou atenção do professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB)Raphael Boechat foi a melhora dos sintomas nos ratos após a administração dos antidepressivos. “Com isso, os pesquisadores conseguiram ressaltar que a alteração no padrão de luz, por si só, gera depressão. É por isso que ela melhora com os antidepressivos. Se fosse um estresse transitório, isso não aconteceria”, pontua. O estudo mostrou que o uso da fluoxetina em roedores restaurou o nível de corticosterona, reduzindo-o a um padrão mais próximo ao normal.

Em humanos Devido ao estilo de vida adotado hoje, em que grande parte das pessoas trabalha em ambientes fechados e quase não olha para a luz natural, a especialista em distúrbios do sono Ângela Beatriz Lana acredita ser possível aplicar os resultados encontrados nos roedores em humanos. “Já temos resultados positivos de terapias com luz entre 9h e 18h para aliviar os sintomas de depressão sazonal. Um estudo com idosos mostrou melhoras na capacidade de aprendizado, na cognição, além de aumentar o tempo do sono entre eles”, diz. De qualquer forma, a médica avalia ser necessário a todas as pessoas se expor à luz do sol em algum momento do dia. “Na hora que acordar, busque olhar para o azul bonito do céu. A noite, imponha um limite e reduza os níveis de luz”, recomenda.

De acordo com Samer Hattar, autor do estudo, os seres humanos têm as mesmas células que mediam os efeitos da luz sobre o humor e a aprendizagem em ratos. “Eu acho que nós poderíamos, com cautela, dizer que os seres humanos, da mesma forma que os ratos, serão afetados diretamente pela luz”, diz. Ao estender os resultados encontrados nos roedores para os humanos, o biólogo diz que a principal lição tirada do estudo é a retomada dos conselhos dados há tempos pelos avós. “Procure receber a luz do sol durante o dia e evite a luz brilhante durante a noite. É tão simples assim”, garante.

Fonte: em.com.br Estado de Minas
Marcella Ulhoa
Publicação: 15/11/2012

24 de nov. de 2012

ALZHEIMER: SAIBA QUANDO PEDIR AJUDA.

ALZHEIMER: SAIBA QUANDO PEDIR AJUDA.

Alzheimer: a importância de saber quando, para obter ajuda.

Pessoas que cuidam de um ente querido com Alzheimer não só estão em risco aumentado de certas doenças, mas são seis vezes mais em risco desta
patologia neurodegenerativa. Um especialista explica o que pode ser feito para encontrar um equilíbrio entre o bem-estar do paciente e do cuidador.

Cuidar de uma pessoa doente, quando ele vem junto com uma pessoa querida assume momentos de dor, angústia e fadiga, embora a agitação fomentar na família do paciente e seu círculo íntimo, muitas vezes pode ser sobrelevados bem. No entanto, no caso da doença de Alzheimer , a forma mais comum de demência, que afeta seriamente as funções cognitivas e intelectuais de quem sofre, é essencial para tratar a saúde do cuidador, bem como o paciente.

E é que numerosos estudos científicos têm demonstrado que, quando uma metade de afeição intensa ligação entre a pessoa com doença de Alzheimer e do cuidador, aumenta o risco de que o último sofrer sintomas como estresse crônico, a ansiedade crônica e depressão. Eles também tendem a agravar-se no cuidador de alguém com Alzheimer 's pressão arterial problemas alta, colesterol elevado ou de coração e, o mais temido de todos é que ele é seis vezes mais propensas a sofrer de Alzheimer .

Isto foi explicado em uma entrevista ao La Prensa Dr. Fernando Taragano, psiquiatra e pesquisador do Instituto Universitário CEMIC. "O maior impacto é a sobrecarga do cuidador e da presença e severidade de distúrbios comportamentais vividas por aqueles que sofrem da doença de Alzheimer . As alucinações , os delírios , a agressividade , desinibição e espreita noite são sintomas muito perturbadores . Veja o nosso ente querido com um problema psiquiátrico é o que destrói a família e a sobrecarga do cuidador , que na maioria dos casos, é um membro da família imediata ", disse o especialista.

Na Argentina, existem cerca de 450 mil pessoas afetadas por esta doença e estima-se que 70% desses pacientes são atendidos por um parente. Por esta razão, é essencial para fornecer informações sobre as fases de progresso de Alzheimer e as alternativas que existem para prevenir os efeitos negativos sobre a saúde de quem realiza a tarefa de cuidar.

Quando se deve procurar ajuda para o cuidado de uma pessoa com Alzheimer?

-No início, quando a pessoa começa a ter alguns problemas em sua memória- Esta é a pergunta mais comum. Quando a doença vai progredir? Há outra grande onda de consultas, quando a memória acrescenta outros problemas intelectuais em linguagem, raciocínio, pensamento, e da família que a doença está se agravando. O terceiro momento quando a doença está mais avançada, é que no início os problemas emocionais e comportamentais, muitas vezes o paciente sofre alterações significativas nas emoções ou comportamentos e isso é quando a família pede ajuda porque muitas vezes já está fora do seu entendimento. A quarta onda grande é quando os pacientes perderam praticamente todos os tipos de autonomia e autovalidez para a existência. O tempo é geralmente necessária assistência, muitas vezes institucionalizada na terceira fase e quarta.

Até que ponto existe aumento do risco da doença em pessoas que cuidam de um parente com Alzheimer?

Um cônjuge que se preocupa com o seu amado com a doença de Alzheimer, e cujo elo de união é de afeto intenso, tem seis vezes mais risco de desenvolver a doença em comparação com pessoas que não têm para cuidar de uma pessoa com doença de Alzheimer. Esta é uma das razões pelas quais às vezes não há escolha, para institucionalizar o paciente.

Quais são os fatores que colocam em risco a saúde do cuidador de uma pessoa que sofre de Alzheimer?

O principal fator de risco para sintomas psiquiátricos são. O problema de memória gera dor e angústia para os parentes, mas o sintoma psiquiátrico é o que gera a perturbação e desequilíbrio em uma família. Não é o mesmo que o da tarde três sua mãe ou pai não vai reconhecer que as três horas começar a gritar, porque ele acredita que a pessoa em casa é um ladrão. Isso gera um nível de estresse enorme e é o segundo exemplo que você costuma fazer em 20% dos casos, quando as drogas trazem mais problemas do que a resolução, que não é obrigado a amar com o amor e cuidado continuar em uma instituição especializada. Em um ponto, ele procura psiquiátricos comportamentais evitar complicações.

FONTE: ALZHEIMER UNIVERSAL

Postado por: Daisi Oliveira de Souza

Foto:Dr. Fernando Taragano

23 de nov. de 2012

5 DOENÇAS ASSUSTADORAS QUE AFETAM O CÉREBRO

5 DOENÇAS ASSUSTADORAS QUE AFETAM O CÉREBRO

Postado por: Daisi Oliveira de Souza


Patologias raras que afetam o cérebro podem resultar em doenças bizarras e que beiram o inacreditável.

O cérebro é considerado o principal órgão do corpo humano e a central de comando de todo o sistema nervoso. Por sua complexidade, pouco ainda se sabe sobre as reais capacidades e as infinitas possibilidades que ele esconde. Apesar das novas descobertas, dia após dia médicos e pesquisadores se veem diante de novidades, e alguns mistérios permanecem insolúveis.
Um órgão tão complexo só poderia gerar patologias complexas. Algumas doenças relacionadas ao cérebro provocam sintomas curiosos, fazendo com que o portador da disfunção sofra alucinações ou disfunções assustadoras. Conheça algumas das raras doenças capazes de provocar no ser humano o pior dos pesadelos.


SÍNDROME DE FREGOLI

A Síndrome de Fregoli foi diagnosticada pela primeira vez em 1927, pelos médicos P. Courbon e G. Fail, e seu nome tem relação com o ator italiano Leopoldo Fregoli, conhecido à época pela sua habilidade de fazer rápidas mudanças de aparência em cena.
Com características que incluem transtornos delirantes persistentes e esquizofrenias, o portador da síndrome tem a nítida sensação de que uma pessoa, geralmente familiar, o está perseguindo e repetidamente modifica a sua aparência para justificar o ato. Assim, o paciente pode imaginar que o médico, o porteiro do prédio ou o taxista são a mesma pessoa, apenas usando um disfarce para continuar a perseguição.
A síndrome pode estar relacionada a uma lesão cerebral, mas também há casos de natureza paranoica. O tratamento é feito com medicamentos e, em geral, o portador pode apresentar outras patologias como depressão, psicose e esquizofrenia. Antipsicóticos, anticonvulsores e antidepressivos estão entre os tipos de remédios utilizados no processo de cura.


SÍNDROME DA MÁ IDENTIFICAÇÃO DELIRANTE

Trata-se de uma síndrome causada por distúrbios neurológicos no lado direito do cérebro e que afeta a experiência de percepção da pessoa. Os portadores dessa patologia não conseguem reconhecer a própria imagem em um espelho, tendo ilusões de que o rosto que visualizam é o de outra pessoa.
O distúrbio também vem acompanhado de outros sintomas que podem levar a mais patologias, como a esquizofrenia, por exemplo. O delírio é considerado monotemático, uma vez que as ilusões se resumem apenas à própria imagem e não a outras coisas.
Acidente vascular, traumatismo crânio-encefálico e doenças neurológicas estão entre as principais causas dessa síndrome que, embora menos rara do que a Síndrome de Fregoli, também é pouco encontrada. Distúrbios nesse sentido já foram retratados no episódio “Heart of Glass” da série “CSI: Nova York” e no filme “O Olho do Mal”.

AGNOSIA VISUAL

Normalmente associada a danos cerebrais ou doenças neurológicas, a agnosia visual é a perda da capacidade de reconhecer pessoas, objetos sons e formas. O termo agnosia significa perda de conhecimento e é exatamente isso o que acontece com os portadores dessa patologia. Eles podem olhar para um objeto comum, como uma caneta, e não conseguir identificar o que é.
A deficiência, em geral, está associada a danos cerebrais e doenças neurológicas na região do lobo temporal. O estresse é também uma das causas que ajudam a potencializar os sintomas dessa doença. Por se tratar de uma alteração intermediária entre a sensação e a percepção, os sentidos permanecem inalterados, sendo o problema pontual.
Apesar de o distúrbio requerer tratamento e acompanhamento médico, a má notícia é que a agnosia visual é permanente e os portadores da patologia precisam aprender a conviver com ela para o resto da vida. Grosso modo, é como se você precisasse enfrentar a situação descrita no filme “Como Se Fosse a Primeira Vez” todos os dias.


PROSOPAGNOSIA

Conhecida popularmente como “cegueira das feições”, a prosopagnosia é uma doença rara e que afeta diretamente como a vítima vê os rostos de outras pessoas. Apesar do pequeno número de relatos, pesquisas recentes apontam que 1 em cada 50 pessoas sofre desse mal, ainda que em menor escala.
Associada a lesões cerebrais ou doenças neurológicas, pouco se sabe sobre o mal e algumas hipóteses apontam até mesmo para hereditariedade. O portador dessa disfunção não consegue distinguir as feições de uma pessoa, como olhos, nariz e boca, vendo uma mancha única.
Como o reconhecimento dos detalhes do rosto é parte importante no processo de formação da memória, a ausência deles pode causar sérios problemas de socialização para os portadores. Poucas terapias desenvolvidas para minimizar o problema foram bem-sucedidas.


SOMATOPARAFRENIA

A somatoparafrenia, assim como a Síndrome da Má Identificação Delirante, é uma disfunção monotemática, ou seja, isolada. O paciente acredita seriamente que uma das partes do seu corpo não faz parte do seu organismo. Assim, ele é capaz de se lesionar e até mesmo amputar um braço, apenas por achar que ele pertence à outra pessoa.
Vítimas com essa síndrome têm danos em uma região do cérebro chamada homúnculo, uma espécie de mapa corporal. A região é responsável por “catalogar” todas as partes do seu corpo para que você possa manter o controle sobre cada uma delas. Apesar da disfunção, o paciente ainda consegue mover os membros normalmente, apenas não os reconhece como sendo parte de si.
Um caso curioso relacionado à disfunção ocorreu em 1997. O cirurgião Robert Smith recebeu um pedido de um paciente para que amputasse uma das pernas, que a vítima acreditava não ser dela. Surpreendentemente o médico aceitou o pedido e, semanas depois, recebeu dezenas de outros do mundo todo solicitando que ele fizesse o mesmo em outras pessoas.

Assim como as doenças acima, existem muitas outras, em menor escala, capazes de provocar reações curiosas para quem observa. Embora os sintomas possam apresentar variações, a melhor maneira de descobrir qual é o problema é sempre consultando um médico especializado, sem tentar se enquadrar em uma categoria ou outra por conta própria.

Fonte: TECMUNDO/CIÊNCIA


22 de nov. de 2012

O ESTRESSE SOCIAL E SEUS EFEITOS SOBRE A NOSSA SAÚDE MENTAL

O ESTRESSE SOCIAL E SEUS EFEITOS SOBRE A NOSSA SAÚDE MENTAL


"Ser exposto a críticas e ver ameaçada a identidade social, ou seja, a forma como percebemos a nós mesmos através dos olhos dos outros. Não é necessário que alguém processado ext
ernamente como efeitos semelhantes são produzidos quando auto avaliamos " 

Por décadas, os neurocientistas suspeitam que vivem na cidade, bem como nos trazer doenças crônicas, também tem efeitos adversos sobre a nossa saúde mental. Ansiedade, estresse, depressão ou esquizofrenia são mais propensos a manifestar-se no ambiente urbano. E o risco aumenta como os primeiros anos da criação dos filhos passaram na estrada. Para a esquizofrenia, alguns estudos apontam para uma duplicação do risco, outros triplicará. riscos ansiedade é 21% maior entre os habitantes urbanos e 40% para os transtornos de humor, como a depressão . E o maior contribuinte é o stress social, acima do barulho ou poluição, pois vários estudos. Estresse social significa que o gerado em certas situações sociais. "Ser exposto a críticas e ver ameaçada a identidade social, ou seja, a forma como percebemos a nós mesmos através dos olhos dos outros. Não há necessidade de processar alguém externamente, como efeitos semelhantes ocorrem quando autoevaluamos ", explica Alfredo Oliva Delgado, do Departamento de Psicologia da Universidade de Sevilha. ameaça Se essas críticas excede a capacidade de enfrentamento da pessoa , e mantido apesar de seus esforços para combatê-lo, vá selvagens processos fisiológicos, apontando. Então você atirar o cortisol, um hormônio liberado pelas glândulas supra-renais sob estresse. "e mantido taxas altas de cortisol no sangue têm importantes efeitos adversos sobre a saúde e pode ajudar a promover a doença cardiovascular, sistema imunológico enfraquecido e até mesmo destruição de neurônios do hipocampo, resultando em perturbações da memória e capacidade de aprender ", explica. A revista "Nature" tem sido ocupado esta semana da influência negativa da cidade. E destacou como um estressor potencial e social poderosa experiência se sentir diferente por causa do nível socioeconômico ou lugar de origem. dois hoje em dia muito comuns que composto o problema. 

IMPACTO SOBRE O CÉREBRO
Todos estes ingredientes tornam o ambiente urbano tem um impacto sobre o cérebro, como demonstrado por neuroimagem com pessoas de diferentes campos. E os resultados indicam que a actividade da amígdala de pessoas estressadas gradualmente aumenta o tamanho do cidade onde vivem , como o matemático e psiquiatra encontrou Andreas Meyer-Lindenberg, Instituto Central de Saúde Mental em Mannheim (Alemanha). Do tamanho de um caroço de cereja, a amígdala é uma estrutura do cérebro envolvida na regulação das emoções e humor e desencadeia reações no corpo alerta a situações de perigo potencial ou real. No entanto, esta estrutura não muda muito quando os participantes vivem no campo. hiperativação dessa área do cérebro está relacionada à depressão e à ansiedade. A amígdala não é o único que acusa estilo de vida na cidade. O tempo viveu em uma cidade durante a infância também se correlaciona com a ativação do córtex cingulado anterior, uma estrutura envolvida na tomada de decisões eo processamento de emoções negativas. Os exames de imagem mostraram que, sob estresse, aumenta a ativação em relação ao tempo gasto em uma cidade durante a infância. Amígdala eo córtex cingulado estão relacionados e formar um laço de regulamentação que parece ser a mais prejudicada parentalidade tempo mais tenha decorrido na cidade. 

A IDENTIFICAÇÃO GENÉTICA 

Estresse não apenas impressões sobre o nosso cérebro, também deixou no material genético, modificações químicas que alteram a mensagem genética, mas ligar e desligar genes, explica Anjo Barco, diretor do laboratório do Instituto de Neurociências de Alicante Neuroepigenética. Os primeiros dados de estudos em ratos recém-nascidos ", onde ele era isolar os filhotes apresentaram maior índice de metilação, um mecanismo em epigenética genes. e esse animal do estresse na vida adulta em desenvolvimento." Se essas modificações epigenéticas desempenham um papel importante no desenvolvimento do câncer, por que não os têm sobre a saúde cerebral e mental, argumenta Barco. Barco equipe de Angel abriu uma investigação sobre o stress e epigenética. "Por muitos anos, a idéia que se tinha da epigenética estava servindo para diferenciar de outras células. Todos têm o mesmo genoma, mas alguns se tornam neurônios, outras células do pâncreas, etc", explica ele. No entanto, agora sabemos que "é o caminho para editar o genoma de acordo com as demandas do ambiente em que vivemos", acrescenta. E os neurônios não escapam nem à influência externa. 

FILHOS DE PAIS ESTRESSADOS 

E seu efeito pode ser transmitida para as gerações futuras. E não apenas de adquirir um padrão de comportamento, é que as alterações provocadas no material genético em resposta ao ambiente em que vivemos ocupado acontece a descendência através da linha germinal. Um fato que se destaca Roser Nadal, vice-diretor do Instituto de Neurociência da Universidade Autônoma de Barcelona e professor de psicobiologia. A chave é a epigenética, uma disciplina "moda" que estuda a interação entre o material genético e do ambiente em que vivemos. E você pode fazer que dois gêmeos idênticos, mesmo com os mesmos genes, patologias diferentes desarollen. E que o diálogo entre o nosso DNA e do ambiente de vida começa no nascimento, ou mesmo antes, como demonstrado em alguns estudos com ratos, muito transferíveis para a nossa espécie, diz Nadal. "Através das carícias e ratos lambe induzir mudanças epigenéticas nos descendentes que são transmitidas aos descendentes, os cuidadores filhas mães têm cuidadores. Strokes modificar a expressão de genes do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, muito importante na resposta ao estresse. alguma forma seu toque passar-lhes uma forma de lidar eficaz. Sua prole é mais resistente ao estresse, menos ansioso e, à medida que envelhecem, têm menos déficits cognitivos e também são melhores mães "pontos. Mas este efeito não é escrito no material genético. É realmente o comportamento maternal que modifica a maneira pela qual a mensagem genética é lido, esclarece e ilustra Nadal: "Se for deixado para pequenos roedores zelador de uma mãe por um mais negligente, os filhotes se tornam pouco cuidadores na vida adulta ", e também perder os benefícios trazidos pela mãe lambendo lidar com o estresse e comprometimento cognitivo. 

RESILIÊNCIA 

E naqueles atendimento precoce pode estar a capacidade de algumas pessoas a lidar melhor com o estresse do que outros. O que é conhecido como a resiliência, um termo emprestado da física que se refere à capacidade de um material para resistir à pressão sem distorção. Traduzido para nossa espécie, é a capacidade de atender às situações extremas de forma flexível e superá-los . Esta capacidade pode residir no lobo frontal, como explicado Roser Nadal: " . Entre as qualidades associadas com a resiliência, citado atitude otimismo, positivo, de apoio social e flexibilidade cognitiva "Esta última operação depende córtex pré-frontal, muito sensíveis ao estresse.bom funcionamento desta estrutura é protetor. Além de genes, os padrões de influência das relações de educação parental e social. Neuropsicólogos sabem disso e fazer exercícios específicos. E certas formas de parentalidade torna as crianças a desenvolver essas habilidades, atrasando ainda mais reforço e sugerir as consequências ", algo que muitas vezes longas horas de trabalho e da correria da cidade não permite que prestar muita atenção. Ao que Convém acrescentar que o isolamento social é acusado na cidade mais do que nas aldeias, onde quase todo mundo conhece. Curiosamente, os sinais de carinho que recebeu estimular a liberação de endorfinas, os opiáceos naturais do cérebro, outra peça importante na interação entre o estresse urbano e seus efeitos adversos. Precisamente córtex pré-frontal está cheio de receptores para esta substância, o que sugere que uma carícia tem o poder de ajudar a regular o estresse. precisamente mostra de afeto e apoio social é algo que as pessoas de destaque que saíram de uma situação altamente estressante. disso, o contato social aumenta os níveis de oxitocina, que também tem um papel importante no cérebro, estimulando a confiança nos outros e reduz a ansiedade. E enfraquecimento gerencia conexões entre a amígdala eo tronco cerebral responsável por iniciar a resposta fisiológica ao estresse, como aumento da freqüência cardíaca. 

ESTRESSE E ENVELHECIMENTO 

Nossas células estão literalmente contando os dias. Mas a velocidade com que executa estes dias é diferente dependendo das condições a que estão sujeitos. Estresse acelera o processo de divisão celular, que são os dias que faltam para a célula. "Diferentes tipos de estresse crônico, inclusive emocional percebida, mesmo que tenha sido nossas mães durante a gravidez, resultando em telômeros mais curtos do que normal ", explica María Blasco, diretor do National Cancer Research Centre (CNIO). telômeros, localizados nas extremidades dos cromossomos, protegendo estes de danos após cada divisão celular. "Seu comprimento é um indicador da idade biológica da pessoa, uma vez que refletem a história de nossas divisões celulares. Na maior estresse ou dano, na maioria das vezes têm de ser multiplicados para reparar tecidos e, portanto, menor o telômeros e menos tempo de vida restante da célula ", explica ele. Um grupo de pesquisa Blasco, em colaboração com o Hospital de Oslo (Noruega), mostra que as pessoas com transtorno bipolar II têm telômeros mais curtos passaram por alguns episódios mais. Elizabeth Blackburn (Nobel de 2009), que trabalhou com Maria Blasco, observou em "Natureza", que quanto menor o comprimento destas estruturas está associada a um aumento do risco de demência. A boa notícia é que, com um estilo de vida adequado, esses efeitos são reversíveis: "meditação Exercício, ou óleo de peixe rico em ômega 3 favor da manutenção dos telômeros" ., diz Blasco Fonte: www.abc.es

Fonte: Alzheimer 2.0

Postado por Daisi Oliveira de Souza



20 de nov. de 2012

SER FELIZ AJUDA A PREVENIR A DEMÊNCIA

"SER FELIZ AJUDA A PREVENIR A DEMÊNCIA”

O especialista em neurociência da Universidade de Navarra Mediavilla Alberto Perez , disse que "a felicidade é um hábito muito saudável que ajuda prevenir a demência ", e apontou que a idade é o fato
r de risco mais importante para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, mas "não decisivo".

Isso foi dito Perez Mediavilla em sua palestra ' doença de Alzheimer. O que acontece com o cérebro da minha mãe? ", organizada no âmbito da Semana da Ciência.

Professor de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Navarra indicou que "quase 50 por cento das pessoas com mais de 80 anos sofrem com esta doença." "Ele realmente faz você se perguntar se estamos diante de uma doença de usar, ou melhor, somos vítimas do rápido avanço da medicina, o que favorece as pessoas mais longa vida", frisou.

Para o especialista, como relatado em uma nota da Universidade de Navarra, "esta é uma manifestação clínica de sintomas causados por um processo molecular começou há várias décadas."

No entanto, ele também destacou que há outros fatores para o desenvolvimento da doença, como sexo fundo, (com maior impacto sobre as mulheres) ou estilo de vida. Neste sentido, ele sugeriu os que defendem uma boa saúde cardiovascular: baixo teor de gordura, controle da hipertensão, controle do colesterol e exercício.

"Para isto deve ser adicionado a vida tomada fácil, tem uma actividade contínua intelectual e dançar ou jogar jogos de tabuleiro, e promover o desenvolvimento da memória de trabalho, uma das mais afetadas na doença de Alzheimer" , disse.

De acordo com o especialista, você tende a pensar que essa condição ocorre porque os neurônios morrem, mas "não é realmente assim." "Os estágios iniciais da perda de memória devido à plasticidade sináptica neurónios perdidos, isto é, a sua capacidade de comunicar uns com os outros. Ligação Neuronal Esta dificuldade é, por outro lado, que ocorre naturalmente como um resultado do envelhecimento, somente na doença de Alzheimer é a perda das ligações superiores, "explicou.www.diariodenavarra.es


Ser feliz e viver uma vida plena - As vezes não paramos para pensar sobre o impacto que tem sobre os nossos corpos ainda que "as coisas não estejam indo bem." Mas, independentemente disso, nós sabemos que a felicidade é o melhor remédio para a saúde .. e depende de sua atitude você pode desenvolver certas doenças, incluindo a demência. Isso foi dito Perez Mediavilla, especialista em neurociência.

Fonte: ALZHEIMER 2.0

Postado por Daisi Oliveira de Souza

TESTE A SUA MEMÓRIA


Postado por DAISI OLIVEIRA DE SOUZA

COMPOSTO DESCOBERTO PELA UNESP PODE TRATAR ALZHEIMER

COMPOSTO DESCOBERTO PELA UNESP DE ARARAQUARA, SP, PODE TRATAR ALZHEIMER 

Substância foi extraída de árvore conhecida como Cássia do Nordeste.
Laboratório tem banco de dados de compostos extraídos da biodiversidade.

Pesquisadores do Inst
ituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara (SP), montaram um banco de dados com informações sobre compostos químicos extraídos da biodiversidade brasileira. Um deles, que já está patenteado, poderá ser usado no tratamento do mal de Alzheimer.

A descoberta, uma das mais importantes, nasceu da árvore Senna Spectablis, popularmente conhecida como Cássia do Nordeste. Os pesquisadores verificaram que ela tem substâncias que podem ajudar no tratamento da doença de Alzheimer. “Isso porque ela atua no sistema nervoso central e, assim, diminui os sintomas típicos da doença”, destacou a pesquisadora Vanderlan da Silva Bolzani.

O medicamento pode ser uma esperança para tantas famílias como a da aposentada Valderes Pedro Gomido, que descobriu a doença há quatro anos. Desde então, além dos remédios, ela faz atividades em grupo. “A gente vai ao cinema em todo lugar, mas sozinha eu não faço mais”, contou.

São as filhas que se revezam para cuidar da mãe. Elas usam uma lousa para anotar as tarefas e nunca deixam a idosa sozinha. “Agora inverteu um pouco, a gente que tem que ter cuidado com quem ligou, porque que ligou. A gente tem que ver do que ela precisa, ao invés dela cuidar da gente, é a gente que tem que cuidar dela”, disse a terapeuta ocupacional Sylvia Regina Gomide.

EFEITOS MEDICINAIS

Durante a pesquisa, várias plantas revelaram efeitos medicinais. Uma erva conhecida como guaçatonga, por exemplo, é muito usada pela população para fazer chás para quem tem úlcera de estômago, mas os pesquisadores identificaram substâncias que podem ajudar ainda no desenvolvimento de remédios contra o câncer.
Para chegar até esses novos princípios ativos é preciso colher amostras de uma mesma espécie em épocas e lugares diferentes. “Dependendo das condições do solo e de luz, ela vai produzir essas substâncias de maneira diferente”, explicou o pesquisador da Unesp Ian Castro-Gamboa.

BANCO DE DADOS

Durante 15 anos de estudos, os pesquisadores identificaram 640 substâncias de mais de 220 plantas da mata atlântica e do cerrado. Agora, todas essas informações estão disponíveis no sitewww.nubbe.iq.unesp.br para quem quiser acessar de qualquer lugar do mundo.

No site, é possível estudar as substâncias identificadas pelos pesquisadores, quais aplicações elas podem ter e de que plantas foram extraídas.

“Essas informações já estavam disponíveis nas revistas cientificas, mas era muito importante criar um banco de dados para agilizar e facilitar o acesso de outros pesquisadores”, finalizou a pesquisadora Marília Valli.

Fonte: G1- EPTV São Carlos Araraquara

Postado por Daisi Oliveira de Souza
20/11/2012

17 de nov. de 2012

MUTAÇÃO GENÉTICA VINCULADA A ALZHEIMER

CIENTISTAS DESCOBREM MUTAÇÃO GENÉTICA VINCULADA A ALZHEIMER 

16/11/2012

Um grupo de cientistas descobriu uma estranha mutação genética que parece triplicar o risco de desenvolver Alzheimer e proporciona importantes pistas sobre como funcio
na esta enfermidade, incurável até o momento.

Cientistas de duas equipes independentes chegaram ao mesmo resultado, publicado na última quarta-feira (14) em dois estudos da revista médica semanal New England Journal of Medicine. De acordo com as investigações, uma mutação do gene TREM2, que ajuda a controlar as respostas do sistema imunológico, é de três a quatro vezes mais frequente nos pacientes idosos com Alzheimer que nos que não sofrem a doença.

A característica do Alzheimer é a acumulação de placas e emaranhados no tecido cerebral. Nos corpos normais, sem a doença, as moléculas inflamatórias do sistema imunológico ajudam a limpar esta acumulação antes de ela se converter em um problema.
A função do gene TREM2 é manter a resposta inflamatória sob controle, para evitar que as moléculas inflamatórias danifiquem o tecido saudável.

Contudo, a pesquisa preliminar indicou que a mutação do TREM2 poderia pôr o gene para funcionar em pleno vapor, impedindo as moléculas inflamatórias de fazer seu trabalho.
"Enquanto a mutação genética que encontramos é extremamente rara, seu efeito no sistema imunológico é um forte indicador de que este sistema pode ser chave na enfermidade", disse a pesquisadora da University College de Londres Rita Guerrero, autora principal de um dos estudos.

A mutação foi encontrada em menos de uma em 200 pessoas no total e em menos de um em cada 50 pacientes com Alzheimer, o que significa que não é provável que, por si só, seja suficiente para causar a enfermidade.
Acredita-se que uma combinação de fatores ambientais e hereditários contribuem para o desenvolvimento do Alzheimer.
Contudo, os pesquisadores disseram que identificar esta mutação e seu possível papel no desenvolvimento do Alzheimer é um passo na direção correta.

"Este é um passo importante para descobrir as causas ocultas da enfermidade, para que possamos desenvolver tratamentos e intervenções para pôr fim a um dos maiores problemas de saúde do século XXI", disse Peter St. George-Hyslop, da Universidade de Toronto.

Outro dos principais pesquisadores, Kevin Morgan da Universidade de Nottinghan, disse que "o risco associado a esta nova variante é o maior até o momento e anuncia uma nova era na pesquisa genética (do Mal de Alzheimer)".

"Finalmente estamos começando a presenciar importantes avanços que, com sorte, terão como resultado o desenvolvimento de terapias para ajudar a aliviar esta condição devastadora", acrescentou.

Os cientistas disseram que, potencialmente, poderiam desenvolver novos medicamentos para controlar o gene TREM2 e impedir que interfira excessivamente na resposta inflamatória.
Um dos estudos foi realizado por uma equipe internacional de pesquisadores com base na Grã-Bretanha, Canadá e Estados Unidos, utilizando uma base de dados de 25.000 pessoas.

O outro foi realizado por pesquisadores da Islândia, que utilizaram dados de 2.261 idosos do país e logo confirmaram os resultados com mostras representativas da população nos Estados Unidos, 
Noruega, Países Baixos e Alemanha.


Fonte: Exame info/saúde

14 de nov. de 2012

QUANDO FICAR “ALERTA”

QUANDO FICAR “ALERTA” COM UM(A) CUIDADOR(A) PROFISSIONAL?

Infelizmente, temos que ser mais cautelosos e saber, com certeza, quem estamos colocando em nossa casa, para trabalhar cuidando de nosso(a) idoso(a) querido(a). Graças a Deus, a es
magadora maioria das pessoas que trabalham como cuidador de idosos são honestas, dedicadas, têm capacitação e gostam do que faz. Mas, como em todas as profissões, há
sempre as “ovelhas negras”, que “jogam” contra a classe e podem trazer sérios prejuízos de saúde e financeiros para a família em que ela trabalha.

- Quando perceber que o(a) cuidador(a) fala muito ao celular, durante o trabalho. Além de ser falta de educação falar ao celular durante o serviço, podemos entender que está acontecendo 2 coisas: ou o profissional não está ligando para o trabalho que está realizando; ou o profissional poderá estar tramando com mais alguém, alguma coisa contra a casa da família em que trabalha.

- Faltar com frequência na segunda-feira: faltas frequentes, mesmo que com atestados médicos, podem mostrar que o profissional estaria abusando de álcool ou drogas no final de semana. Portanto, cuidado!

-Ter uma relação pessoal com a pessoa idosa fora dos padrões. O profissional deverá ter uma relação de cortesia e de amizade, que possa facilitar seu trabalho e que melhore o ambiente da casa onde trabalha. Agora, desconfie do profissional que conta seus problemas pessoais – “minha mãezinha precisa de um remédio caríssimo!” – e que parece apelar para os sentimentos da família e da pessoa idosa que trabalha, para conseguir favores pessoais. Chamamos isto de estelionato.

- Marcas inexplicáveis de hematomas ou feridas na pessoa idosa. Não aceite simplesmente que ela caiu sozinha ou que ele escorregou, quando a cuidadora foi colocá-lo na cadeira de rodas.

- Não aceite facilmente que pequenas coisas sumam da casa de seu idoso ou de sua casa. Pode ser apenas um pacote de bolachas ou uma rolo de esparadrapo. A qualquer sinal de que coisas andam sumindo de sua casa, tenha um olhar diferenciado, um sexto sentido para perceber se foi somente um imprevisto ou se realmente coisas estranhas vêm acontecendo. Não seja precipitado, porém, não acuse se não tiver certeza.

O que escrevemos forma somente algumas dicas, baseadas em histórias reais. O mais importante, ao contratar um(a) cuidador(a) profissional para trabalhar dentro de sua casa é CHECAR REALMENTE AS REFERÊNCIAS. Conversar pessoalmente com antigos patrões, pedir o nada consta da repartição policial, checar pessoalmente os cursos de capacitação que a pessoa fez. Finalmente, ficar sempre atento e mais junto ao seu querido idoso, de sua querida idosa.

Fonte: Cuidar de idosos

DOPAMINA MELHORA MEMÓRIA

ESTUDO AFIRMA QUE DOPAMINA MELHORA MEMÓRIA DE LONGO PRAZO 

09/11/2012 

Efeito de hormônio sobre cérebro de idosos foi pesquisado por alemães.
Substância está relacionada com sensação de prazer.


Cientistas alemães descobriram que a dopamina, substância ligada à sensação de prazer e bem-estar no cérebro, está também relacionada à memória de longo prazo. A pesquisa foi publicada na revista "Journal of Neuroscience".

Os resultados são da equipe do Centro Alemão de Doenças Degenerativas (DZNE) e da Universidade de Magdeburg, que analisaram pessoas entre 65 e 75 anos cuja tarefa era ver fotos de paisagens e lugares fechados. Depois de duas e seis horas, os voluntários reviram as imagens e passaram por exames de ressonância magnética.

Segundo os pesquisadores, liderados pelo neurocientista Emrah Düzel, as pessoas que receberam esse "hormônio do prazer" – que também funciona como um neurotransmissor, para a comunicação entre neurônios e músculos – tiveram um melhor desempenho nos testes de memória que o grupo que tomou placebo, ou seja, comprimidos sem nenhum princípio ativo.

Os autores destacam que o trabalho pode ajudar a entender como as lembranças de longa duração se formam e por que a memória se perde rapidamente após o início do mal de Alzheimer, que poderia se beneficiar com novos tratamentos no futuro. A falta de dopamina também pode ter implicações em sintomas de doenças como Parkinson.

De acordo com os cientistas, ao provocar uma "enxurrada" de satisfação no cérebro, a dopamina fica ligada a eventos gratificantes, que tendem a ser lembrados por um longo tempo.

Outros trabalhos já haviam analisado essa relação, mas é a primeira vez que uma equipe a confirma em pessoas mais velhas, especificamente no que se refere à "memória episódica", relacionada a situações autobiográficas lembradas conscientemente – e a primeira área atingida em casos de demência.

Fonte: Bem Estar

6 de nov. de 2012

MECANISMO DA MEMÓRIA QUE PODE AJUDAR NA CURA DE ALZHEIMER

CIENTISTAS BRASILEIROS E SUECOS IDENTIFICAM MECANISMO DA MEMÓRIA QUE PODE AJUDAR NA CURA DE ALZHEIMER




Brasília – Um grupo de cientistas do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ICe-UFRN), em colaboração com cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, descobriu o funcionamento de mecanismo da memória que pode ajudar na elaboração de medicamentos para a cura do mal de Alzheimer e da esquizofrenia, entre outras doenças.

De acordo com os cientistas, o cérebro utiliza somente um mecanismo para gravar e lembrar memórias, alternando entre uma função e outra em fração de segundo. Nas pesquisas, os cientistas descobriram que as células responsáveis pela memória são sensíveis à nicotina, precisamente o grupo analisado. Outros pesquisadores deverão tentar desenvolver um medicamento semelhante à substância, porém, sem os efeitos nocivos.

O neurocientista e professor da UFRN Richardson Leão, que participou das pesquisas, disse que é necessário ter cautela sobre os medicamentos que serão desenvolvidos. Segundo ele, é preciso ainda realizar mais etapas de pesquisas. “As pesquisas são feitas com animais - neste caso específico, com roedores - que são diferentes dos seres humanos, embora, no caso das células estudadas, existam semelhanças.”

Os pesquisadores descobriram que a ativação de um tipo específico de neurônios, conhecido como OLM , altera o fluxo de informação do hipocampo - região cerebral que funciona de forma semelhante à memória RAM dos computadores, armazenando temporariamente a informação que depois será salva no córtex. A revelação foi possível devido aos avanços tecnológicos recentes e testes feitos com camundongos transgênicos.

Pesquisas anteriores indicavam que os neurônios do tipo OLM tinham um papel-chave no controle da memória. Mas o camundongo desenvolvido na Suécia permitiu testar a hipótese. O cientista sueco Klas Kullander e o grupo dele geraram um camundongo transgênico cujos neurônios brilham quando iluminados por luz verde.

Os cientistas brasileiros injetaram um vírus geneticamente modificado no animal, deixando as células OLM sensíveis à luz. Ao utilizarem fibras óticas, os cientistas conseguiram ativar e inativar essas células, lançando mão de uma nova tecnologia, conhecida por optogenética.

No estudo, cientistas brasileiros e suecos mostraram que as células OLM modulam a entrada e a saída de informações nas vias do hipocampo. Quando ativadas, essas células priorizam os sinais provenientes do próprio hipocampo, atraindo as memórias armazenadas ao mesmo tempo em que fecham a entrada de informações sensoriais na região.

A próxima etapa das pesquisas é fazer estudos eletrofisiológicos no Instituto do Cérebro da UFRN, com base em uma investigação da atividade elétrica do cérebro, para entender de que forma as células OLM influenciam as ondas cerebrais no hipocampo, também envolvidas na formação de memórias.

Nas pesquisas, os cientistas conseguiram também demonstrar que o contrário ocorre quando essas células estão inativas. O estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience de outubro. A pesquisa foi possível devido a um convênio de cooperação científica financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Os cientistas brasileiros, no entanto, advertem que é necessário vencer algumas limitações existentes no Brasil e que acabam por limitar as pesquisas com animais transgênicos trazidos do exterior. Segundo eles, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relaciona como biopirataria a importação de animais transgênicos para pesquisas científicas de financiamento público.


11/10/2012
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Edição: Davi Oliveira

5 de nov. de 2012

GOVERNO DO ESTADO DO RJ OFERECE DUAS MODALIDADES DE CURSO DE CUIDADOR DE IDOSOS.

GOVERNO DO ESTADO DO RJ OFERECE DUAS MODALIDADES DE CURSO DE CUIDADOR DE IDOSOS. AMBAS INTEIRAMENTE GRÁTIS

Atenção, carinho e habilidade são alguns dos requisitos para um bom cuidador de idosos. Atividade deve ser oficializada como profiss
ão pelo Congresso Nacional. Cepe e Instituto Vital Brazil oferecem os cursos gratuitos


Segundo o Censo 2010 do IBGE, 12,8% da população residente na capital do Estado do Rio de Janeiro é formada por idosos. É a capital em que essa proporção é maior em todo o país. 

Em janeiro deste ano, a oficial de limpeza Leslia Mazarelo se viu numa situação delicada: acompanhar a tia internada por ter quebrado o fêmur. Foram três meses de visitas constantes a dois hospitais. Durante as idas, Leslia aprendeu e adquiriu novos hábitos para lidar com a tia e passou a dividir seu tempo de estada na enfermaria para dar atenção, também, a outros idosos internados. 

- A hora da visita era sempre doída, pois muitos pacientes não recebiam ninguém da família. Às vezes eu dava um biscoito para cada um e isso fazia uma enorme diferença para eles. Para mim, a experiência de cuidar deles foi muito fortalecedora – lembra Leslia. Uma habilidade descoberta por conta de uma situação familiar, acabou dando ao Rio de Janeiro uma nova profissional. Hoje, Leslia é uma das alunas do curso de cuidador de idosos promovido mensalmente pelo Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe), do Governo do Estado. 

Leslia é um dos muitos perfis de alunos que buscam o mínimo de conhecimento para cuidar corretamente de idosos. A maioria chega ao Cepe apenas com o objetivo de aprender técnicas para cuidar de algum parente. Outros vislumbram na atividade uma oportunidade de emprego, visto que o Rio de Janeiro é o estado brasileiro com o segundo maior percentual de idosos na sua população. Para essas pessoas, uma boa notícia: o projeto de regulamentação da profissão já está no Congresso Nacional aguardando ser aprovado. De acordo com o texto, o cuidador poderá auxiliar na alimentação do idoso e na sua higiene, além de administrar medicamentos, desde que autorizado por profissional de saúde habilitado. 

- O cuidador tem como principais ocupações ajudar nas atividades rotineiras dos pacientes acamados, como alimentação, higiene e cuidados com medicação. Ele também ajuda a orientar os familiares que ficam perdidos ao se ver com um idoso necessitando de cuidados em casa. Os procedimentos invasivos são de responsabilidade do enfermeiro – esclarece a coordenadora do curso de cuidador de idosos do Cepe, Rosângela Gomes. 

Na prática – O Governo do Estado possui duas opções de cursos de cuidador de idosos: uma intensiva, oferecida pelo Cepe; e outra mais aprofundada, ministrado no Instituto Vital Brazil (IVB), em Niterói. 

O curso oferecido pelo Cepe dura 8 horas e é dividido em teoria e prática. Na primeira metade da aula, o aluno recebe informações sobre o aumento da população idosa no país e sobre as funções básicas do cuidador; na segunda, testa suas habilidades práticas com a ajuda de um aluno voluntário. A turma aprende, entre outras ações, a realizar a higiene de pacientes acamados, a trocar a roupa de cama, e a virar o idoso na cama para evitar escaras. 

A fisioterapeuta Daniele Pinto recorreu ao curso do Cepe para aprofundar seus conhecimentos no cuidado com os idosos. Ela trabalha no Programa Domiciliar da Prefeitura de Queimados e acaba atuando como multiplicadora dos conhecimentos adquiridos na aula. 

- É a primeira vez que eu frequento a aula e acho importante a troca com os outros participantes. Como fisioterapeuta, eu trabalho com idosos e vejo que as famílias ainda têm muito o que aprender e, tendo frequentado o curso, eu posso dar algumas orientações – avalia Daniele. 

Profissionalização está no curso do IVB - Rita Toscano estava desempregada quando fez o curso de cuidador oferecido pelo Instituto Vital Brazil (IVB), em Niterói. Um mês depois começou a trabalhar na casa de uma senhora. Rita cuidou de dona Júlia por oito meses, até seu falecimento. Hoje, ela acompanha um senhor, hospitalizado há três meses. Para ela, a profissionalização da atividade de cuidador de idosos vem no momento certo. 

- Com o envelhecimento da população, essa se torna uma profissão do futuro. Falta gente preparada para cuidar dos idosos, que nem sempre estão doentes – acredita Rita.

A coordenadora do curso do Cepe, Rosângela Gomes, é a favor da profissionalização da atividade, desde que não exclua o atendimento aos familiares que buscam apenas melhorar os cuidados com o parente idoso. 

- É uma forma de regulamentar as regras de formação, carga horária de trabalho e piso salarial, que são questões importantes em qualquer profissão. Mas não se pode excluir o familiar que deseja apenas aprender técnicas para melhorar sua vida e a do parente acamado – ressalta Rosângela. 

Serviço - O curso na sede do (IVB) possui 100 horas e é realizado duas vezes por ano, em Niterói. Já o curso dado pelo Cepe é mais curto, de apenas 8 horas, e tem o objetivo principal de sensibilizar os participantes para os principais cuidados com os idosos. Os cursos no Cepe acontecem desde março, duas vezes por mês e já formaram 335 alunos. As inscrições são gratuitas.

O próximo curso do Cepe será realizado no dia 8 de novembro. Este ano ainda haverá turmas nos dias 22 de novembro e 6 e 13 de dezembro. As inscrições podem ser feitas pelo sitehttp://www.ivb.rj.gov.br/ ou pelo telefone (21) 2334-6853. As turmas possuem, no máximo, 40 alunos. O Cepe fica na Avenida Padre Leonel Franca 248, Gávea.

Publicado em Quarta, 31 Outubro 2012
Por Isabella Motta


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