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4 de abr. de 2013

OS COMPROMETIMENTOS DO ALZHEIMER

Comprometimento cognitivo de doentes afeta saúde de acompanhantes

A saúde pessoas que acompanham e cuidam de doentes em casas de família é afetada pelo comprometimento cognitivo leve desses pacientes. É o que revela uma pesquisa recente, conduzida na Virginia Tech University, nos Estados Unidos.

Os resultados revelaram que quanto mais o dia de um acompanhante é interrompido por comportamentos instáveis do doente, mais eles se vêem incapazes de cumprir e organizar as tarefas da casa. Segundo os pesquisadores, isso aumenta o efeito do estresse elevado no próprio corpo e coloca os acompanhantes em risco para problemas de saúde em curto e longo prazo.

Comprometimento cognitivo leve representa uma fase transitória entre as mudanças cognitivas normais relacionadas com a idade e estágios iniciais da doença de Alzheimer. Ele é caracterizado por mudanças na memória que não interferem com as atividades diárias, mas podem causar frustração e ansiedade entre as pessoas com a deficiência e os membros da família.

Os dados da pesquisa mostraram, particularmente, o envolvimento crescente dos níveis de cortisol em amostras de acompanhantes. Cortisol é um hormônio produzido pelo corpo e em resposta ao estresse.

"Fornecer suporte para um parente com dificuldades cognitivas muitas vezes requer mudanças significativas nos papéis e nas responsabilidades todos os dias. Essas mudanças custam caro às relações familiares e à saúde psicológica, e trazem consequências para a saúde física do acompanhante", explica a autora principal Tina Savla.

De acordo com Savla, "lidar com as questões do dia-a-dia com uma pessoa com comprometimento cognitivo pode permitir pouco tempo para recuperação e sobrecarregar o sistema hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). O rompimento deste sistema provavelmente contribui para doenças metabólicas, cardiovasculares e funções imunes".

Para agrupar dados para o estudo, a equipe fez telefonemas para 30 cônjuges acompanhantes durante sete dias consecutivos para descobrir como o tempo foi gasto naquele dia, as interações com o cônjuge e outros membros da família, o humor, bem como o humor do paciente e o comportamento ao longo do dia. Amostras de saliva foram coletadas dos acompanhantes em quatro dias de estudo para medir os níveis de cortisol.

Os pesquisadores descobriram que quando os problemas comportamentais se intensificaram, normalmente durante o final da tarde e nas primeiras horas da noite, os acompanhantes acharam necessário cortar ou ignorar as próprias tarefas programadas, aumentando a frustração e a angústia. Este efeito foi ainda maior quando interações negativas com os parceiros aumentaram como resultado, e menos interações positivas aconteceram.

Dificuldades e reações relatadas durante as entrevistas diárias foram confirmadas pelo teste de saliva que mediu os níveis de cortisol. Savla sugere que os acompanhantes estão tendo reações de estresse que podem colocá-los em maior risco de problemas de saúde física. A equipe encontrou níveis elevados do hormônio durante todo o dia.

"Ajudar os acompanhantes a aprender técnicas de gestão pode ser particularmente benéfico para a saúde física e bem-estar psicológico, assim como ajuda a melhorar a capacidade para continuar a prestar assistência e cuidados para a pessoa com deficiência cognitiva em longo prazo", conclui Savla.

Fonte: Net Saúde/ R7 


Postado por Daisi Oliveira de Souza


3 de abr. de 2013

FALTA DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO

"A FALTA DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO TEM UM EFEITO DIRETO SOBRE A CAPACIDADE DE LEMBRAR"

Ingerir água ajuda a melhorar memória, concentração e atenção.
por Marta Relvas 


Situações vividas no dia a dia como:

Onde deixei meus óculos?

Esqueci de comprar o pó de café...

Como é o nome daquela pessoa...

Esqueci de responder a pergunta tal...

Uma questão não se discute quanto se fala de memória. A memória tem tudo a ver com atenção, concentração e interesse; por conseguinte, com a sobrevivência da espécie humana. 

Qual seria então a diferença entre atenção e concentração?

Muitos acreditam que sejam as mesmas coisas. Você pode até não saber a diferença entre uma e outra, mas, com certeza, você deve conhecer a sensação da "ausência momentânea" da memória, que faz surgir pensamentos do tipo: "Não me lembro de ter ouvido o professor falar sobre isso". Ou, ainda, enquanto estuda, percebe que seu pensamento viaja para bem longe do assunto no qual deveria prestar a atenção. Parece que uma força estranha e invisível "sequestra sua mente" no momento em que você mais precisa.
Segundo o psicólogo e neuropsiquiatra Alexander Romanovich Luria, que estudou as relações entre o sistema nervoso e o comportamento humano, concentração é a condição responsável em extrair os elementos essenciais para a atividade mental a que vincula a seletividade do processo mental. A atenção funciona como filtro da percepção. Ela é uma função cognitiva básica. Quando ela está comprometida, todas as outras funções decorrentes dela funcionam precariamente.

E um bom exemplo é o que ocorre com a memória. A falta de atenção e concentração tem um efeito direto sobre a capacidade de lembrar. 

Então... Como nosso cérebro decora ou memoriza informações importantes?

A Memória é uma faculdade mental que forma a base do conhecimento humano, está envolvida com a nossa orientação no tempo e espaço, e nossas habilidades intelectuais e mecânicas de procedimentos.

É a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente em dispositivos artificiais (memória artificial).

Os registros são fundamentais para a continuidade das nossas histórias, e nem sempre conseguimos arquivá-los na mente, já que nosso cérebro é seletivo e focado em determinados interesses nesse mundo de muitas informações. Por isso, existe a necessidade do humano estender a sua memória, utilizando ferramentas externas dos aparatos cerebrais.

Quem nunca utilizou recursos para lembrar fatos, eventos, datas de aniversários e até mesmo conteúdos escolares? Ufa! Que bom que existem ferramentas extensivas de memórias fora do cérebro! 

Como, por exemplo, a memória do celular, caderninho de telefone, diários, dentre outras que nos salvam no momento de sufoco, pois, caso contrário, estaríamos fadados aos insucessos pessoais e sociais ao não registrarmos o que é importante para o nosso dia a dia.
Como afirmo em minhas pesquisas sobre cognição humana: "Um homem sem memória é um homem sem história". Relvas, 2009, pág 18.

Quatro dicas para melhorar a qualidade da memória, atenção e concentração:

1ª) Ingerir água, ela aumenta a limpeza do organismo, promovendo as trocas iônicas das células neurônios e as células sanguíneas. O consumo varia de pessoa para pessoa, pois o excesso de água elimina potássio e a falta de água aumenta a produção de oxalatos. No entanto, os nutricionistas funcionais recomendam consumir aproximadamente dois litros de água por dia (cerca de oito copos) para poder usufruir de seus benefícios à saúde. 

2ª) Tente manter um sono em ambiente arejado, limpo e de preferência sem ruídos externos. Lembrando que não é a quantidade de horas dormidas e sim a qualidade dessas horas.

3ª) Realizar exercícios de relaxamentos auxilia bastante, pois é uma prática psicossomática que ajuda a aliviar as tensões físicas e adquirir um equilíbrio mental.

4ª) Jogos de erros, além de desenvolver o hábito de observar os detalhes em gráficos, imagens, fotos, lugares, etc.
Todos esses exercícios não lhe exigem muito tempo para a execução, mas exigem continuidade dos atos.


Fonte: Neurociências e Aprendizagem


Postado por Daisi Oliveira de Souza


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