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29 de mai. de 2013

BRASILEIRO ACHA QUE ESCLEROSE MÚLTIPLA É DOENÇA DE IDOSO

BRASILEIRO ACHA QUE ESCLEROSE MÚLTIPLA É DOENÇA EXCLUSIVA DE IDOSOS.......MAS NÃO É !

Uma pesquisa divulgada às vésperas do Dia Mundial da Esclerose Múltipla (29) mostra que quase metade dos brasileiros não sabe o que é a doença e, entre os que acreditam saber, 64% erram ao mencionar "perda de memória e esquecimento". Além disso, a maior parte da população acha que o mal afeta apenas pessoas mais velhas, o que não é verdade.

O termo "esclerose" é popularmente usado como sinônimo de "miolo mole", o que talvez cause a confusão. O fato é que a esclerose múltipla causa principalmente perda de sensibilidade e tato, alterações visuais, fraqueza e falta de coordenação motora. E a faixa etária de maior prevalência é entre 20 e 40 anos, quando são feitos 70% dos diagnósticos - somente 4% dos brasileiros entrevistados sabiam desse dado.

A esclerose múltipla afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo. A doença é neurológica e autoimune – ou seja, se manifesta quando o organismo confunde células saudáveis do sistema nervoso central com intrusas, e as "ataca", provocando lesões no cérebro. O problema é mais comum no sexo feminino: a proporção é de três mulheres para cada homem. Sua causa ainda é desconhecida, mas avanços têm feito a qualidade de vida dos pacientes melhorar muito.

A pesquisa sobre o entendimento da população brasileira sobre o que é esclerose múltipla foi encomendada pela farmacêutica Novartis. Foram entrevistados 1.000 homens e mulheres com idade a partir de 16 anos, das classes A, B, C, D e E. Os dados foram coletados entre 13 de março e 15 de abril de 2013.

Este ano, a Federação Internacional de Esclerose Múltipla lançou uma campanha com o objetivo de inspirar os jovens que convivem com os desafios da doença e ajudar na adesão ao tratamento. 

Jovens do mundo todo enviaram frases de incentivo, que foram publicadas no site da entidade (http://mymotto.worldmsday.org/).
Esclerose múltipla: entenda a doença autoimune
O problema atinge o cérebro e a medula espinhal, afetando os movimentos.

No começo os sintomas são sutis, ao ponto de o paciente nem desconfiar da doença. Mas aos poucos, a esclerose múltipla começa a se manifestar com tremores, fraqueza e desequilíbrio. Hoje vamos entender como este problema acontece e ver como pacientes podem lidar com ele. 

Nosso cérebro é uma estrutura complexa. Nele, milhares de células trabalham a todo segundo, controlando tudo que acontece em nosso corpo através de impulsos elétricos, que fluem de um neurônio a outro. Mas para que essa eletricidade não se espalhe, é preciso existir uma substância que a isole. Esta é a bainha de mielina. 

Com este ataque, esta membrana protetora é destruída, afetando os impulsos elétricos. Assim, começam a se manifestar sintomas, que muitas vezes passam despercebidos. O paciente pode ter pequenas turvações da visão e alterações no controle da urina. Com o passar do tempo, pode haver surtos de fraqueza, formigamento nos braços ou pernas, visão dupla, desequilíbrio e tremor. 

A evolução da doença é imprevisível e variável. Enquanto alguns pacientes podem ter cura espontânea, outros variam entre melhora e piora do quadro, ou ainda uma incapacitação progressiva e permanente. 

Para o diagnóstico, é importante levar em conta o histórico do paciente e outros exames pedidos pelo médico. O tratamento é variado e feito, basicamente com medicamentos, associados à fisioterapia e psicoterapia. O mais importante, segundo o especialista, é não desistir. 

Do UOL
Em São Paulo 
29/05/2013


Postado por Daisi Oliveira de Souza


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