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25 de jul. de 2014

Agorafobia e Síndrome do Pânico

                       Praça  do Japão em Curitiba - Arte  de Cesar  Lobo


AGORAFOBIA

Ágora em grego significa “praça”. A psicologia absorveu esse termo para representar lugares abertos - situações comuns onde as pessoas que sofrem de agorafobia se sentem desprotegidas, vulneráveis e desamparadas.

Agorafobia é um transtorno de ansiedade muito comum nos quadros de se síndrome do pânico e refere-se ao medo de andar nas ruas, dificuldade de sair sozinho de casa, dificuldade de ir a certos lugares como mercados ou cinema pois sente forte apreensão dificil de compreender e muitas vezes surge a necessidade de ter alguém ao lado para lhe dar segurança.

O agorafóbico sente ansiedade de estar em locais ou situações em que a saída seja difícil, como por exemplo, multidões, um supermercado muito grande ou um local onde o auxilio possa não estar disponível - mesmo que não haja previsão de necessitar este auxilio.

Os medos da Agorafobia mais comuns são:

- Estar longe de casa ou de pessoas que dêem segurança

- Andar de carro, ônibus, trem, metrô ou avião

- Locais fechados e lotados como cinema, supermercados,         restaurantes, etc.

- Situações nas quais a saída seja difícil como congestionamentos, estádios, ocupar o banco de trás de um carro, etc.

- Fila de banco

- Túneis, passarelas, pontes

- Elevadores

- Viajar

- Ruas cheias

- Feiras. Etc.

MEDO DE TER MEDO

Na agorafobia e na síndrome de pânico, a pessoa sente “medo de ter medo”. A ansiedade de sair de casa e ter uma crise a impede de se expor a situações fora de casa, por isso o comportamento mais comum na agorafobia é a evitação, a esquiva, a fuga de situações fora de sua zona de conforto – normalmente sua casa.

Durante a crise a pessoa pode chegar a ter a sensação de que está enlouquecendo, o que a faz evitar certos lugares, por exemplo, não vai mais ao cinema pois tem medo de passar mal, não sai de carro, não entra em supermercado, não entra em banco. Tudo isso devido a agorafobia sofrida em uma situação anterior e associada ao pânico.

Cada um tem sua lista de lugares que a faz passar mal. Tive um paciente que não entrava em túneis, outro não andava de metrô. O que define qual será o local, ou os locais que serão evitados são as experiências anteriores ou idéias pré-concebidas no que se refere a estes lugares.

DESAMPARO

O desamparo é a sensação de que precisará de ajuda mas não conseguirá. A pessoa sente que vai precisar de algum apoio, algum recurso mas esse apoio não vai aparecer. Isso dá pavor. Tem gente que sente que precisa ter alguém por perto, por isso muitas pessoas não saem mais sozinhas, ou até nem saem mais de casa. Outros precisam saber que terão atendimento médico por perto, precisa de se certificar que tem algum hospital por perto. Já atendi um caso onde o rapaz precisava identificar o hospital mais próximo a cada quilometro por onde ele dirigia, sabia até que não iria precisar usar o tal hospital, mas fazia isso, e fazia escondido, pois tinha vergonha de sentir assim pois tinha medo de que os outros pudessem achar que estava ficando louco, então arranja desculpas esfarrapadas para evitar essas situações. Não vai pra praia porque (mente que...) tem que trabalhar, não vai para o cinema porque não está a fim de ver aquele filme. Tudo mentira. Ele está apavorado. Tem outras pessoas que não procuram hospital, mas a casa de pessoas conhecidas. Só andam em locais onde sabe que podem pedir ajuda para alguém, não saem dessa rota. Tem outros que não se afastam da sua própria casa, andam só no quarteirão, e quanto mais se afastam, mais passam mal.

Avalie a possibilidade de ser portador de Agorafobia

Situações comuns de desconforto na agorafobia:

.....Sair de casa sozinho 

.....Ficar em casa sozinho 

.....Usar transporte coletivo ou automóvel 

.....Locais cheios ou multidões 

.....Congestionamentos 

.....Filas 

.....Elevadores 

.....Túneis, passarelas ou pontes 

.....Espaços abertos 

.....Viajar

A agorafobia está diretamente relacionada com a Síndrome do pânico, segue algumas informações específicas:

PÂNICO - SÍNDROME DO PÂNICO

Pânico é o ponto mais forte da ansiedade. É um medo tão intenso que dificulta a capacidade de raciocínio. A pessoa com síndrome do pânico pode sentir vontade de sair correndo, procurar um lugar seguro. Para alguns o pronto socorro é esse local, pois tem a sensação de que está muito doente, que vai ter um ataque do coração, mas quando ela é atendida, o médico nunca identifica um problema físico, pressão boa, respiração normal, enfim, corpo saudável. “Mas doutor? E esse taquicardia que eu senti? E essa falta de ar que parece que estou sufocando?” São essas as perguntas que os médicos que atendem as pessoas com crises de pânico ouvem e nem sempre sabem responder.

A síndrome do pânico é um mal estar repentino sem ter nada aparente provocando, com sintomas físicos intenso, em geral falta de ar, tontura, mal estar, dor de barriga e suor frio.

O diagnóstico correto só pode ser feito por um psicólogo experiente.

Os sintomas geralmente começam de forma branda, chegam a um pico mais forte em alguns minutos e depois de um tempo a coisa toda passa do mesmo jeito que chegou, sem explicação.

DESPERSONALIZAÇÃO

Outro sintoma comum é a despersonalização, e se refere à sensação esquisita de você não ser você, de saber que está ali, mas ainda assim se sente distante.

A característica principal da síndrome do pânico é o medo de ter medo. Por medo de passar mal em certas situações, a pessoa passa a evitar as tais situações. O que ela não sabe é que evitar só faz o medo aumentar ainda mais.

QUANDO PROCURAR TERAPIA?

Quando sua vida começa a ter prejuízos, quando há sofrimento psíquico ou quando você deixa de fazer coisas que deveria fazer, ou faz coisas que não deveria fazer. Esta é a hora de procurar ajuda.

TERAPIA DO PÂNICO

A melhor noticia que eu podia dar a essas pessoas é que isso pode ter solução, existe terapia para pânico. Vale muito à pena procurar ajuda pois ter a sua vida limitada pelo pânico, deixar de sair de casa não é viver. Alguns chegam até a largar o emprego porque o pânico impede até de manter sua rotina normal. A TCC - Terapia Cognitiva Comportamental -tem um protocolo específico para o pânico e agorafobia. É possível superar esse sofrimento. 

PÂNICO E ANSIEDADE

Síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade. As pessoas costumam identificar a depressão e a ansiedade, mas tanto a depressão está dividida em vários tipos, você pode ler na página sobre depressão, que são o bipolar, distimia, etc, como a ansiedade também não é única. Existem vários quadros ansiosos, vários tipos de ansiedade.

A ansiedade é necessária para a preservação do individuo. Medo é um instinto de preservação. Se você tiver não tiver medo nenhum de nada, você vai acabar se colocando em situações de risco exagerado, vai atravessar a Avenida 23 de Maio sem olhar para os lados, mas com medo exagerado você não vai atravessar rua nenhuma, fica paralisado. E aí é que entra o transtorno, é quando o medo pára de te proteger e começa a te prejudicar.

SINTOMAS

Todo sintoma é um mensageiro, ele te dá uma noticia, te conta uma estória, mas essa estória é cifrada, temos que entender o que significa cada sintoma. Os sintomas da síndrome do pânico são dicas de que algo não está funcionando, algo não está bem. O que é? Precisamos de interpretar, analisar seu sintoma, entender essa mensagem.

Quando se fala em superar um sintoma logo de cara entende-se que superar é deixar de ter o tal sintoma certo? Certo! Mas deixar de ter o sintoma tendo realmente resolvido a questão, não colocando o lixo pra debaixo do tapete. Precisamos encarar de frente aquelas coisas que costumamos esconder de nós mesmos. Muitas vezes não dá pra fazer isso sozinho, nessas horas você pode contar com o psicólogo.

Resignificar o sintoma

Existe um termo que eu gosto muito, o termo é “resignificar”. E precisamos resignificar muita coisa se queremos nos transformar.

A gente passa por tanta coisa e cada episódio da vida deixa uma marca, algumas boas, outras muito doloridas. Um pai que abandonou o próprio filho, mesmo que não seja um abandono físico, o corpo está lá, mas emocionalmente não está, ou são coisas que você ouviu e teve que engolir. Por vivenciar situações doloridas como estas as pessoas acabam se considerando menos importantes, menos interessantes, sem direitos. E, não tem jeito, em algum momento a coisa tem que extravasar e, nestes momentos aparece o tal sintoma. O sintoma mensageiro de que algo deve ser mudado, algo está atrapalhando o equilíbrio. Algo que precisa ser resignificado.

Um bom psicólogo irá ler esses sintomas e te ajudará no processo de mudar a sua carga, de carga negativa para positiva. Não vamos mudar as coisas que te aconteceram nem a sua história de vida, mas vamos te ajudar no processo de mudar o resultado, o efeito negativo será resignificado.

Psicóloga Marisa Graziela M Morais

( Clínica de Psicologia)

24 de jul. de 2014

Autismo: Mitos e Verdades


Nestes anos de luta, vi muita coisa errada sobre o autismo, algumas me levaram a atitudes que hoje sei serem inadequadas. Muitas desinformações nos levam a problemas emocionais, a dificuldades mil que podem e devem ser evitadas.

O MITO os autistas têm mundo próprio

A VERDADE: os autistas têm dificuldades de comunicação, mas mundo próprio de jeito nenhum.O duro é que se comunicar é difícil para eles, nós não entendemos, acaba nossa paciência e os conflitos vêm.
Ensiná-los a se comunicar pode ser difícil, mas acaba com estes conflitos.

O MITO; Os autistas são super inteligentes

A VERDADE; assim como as pessoas normais, os autistas tem variações de inteligência se comparados um ao outro.è muito comum apresentarem níveis de retardo mental.

O MITO: Os autistas não gostam de carinho

A VERDADE: Todos gostam de carinho, com os autistas não é diferente. Acontece que alguns têm dificuldades com relação a sensação tátil, podem sertir-se sufocados com um abraço por exemplo.Nestes casos deve-se ir aos poucos, querer um abraço eles querem, a questão é entender as sensações. Procure avisar antes que vai abraçá-lo, prepare-o primeiro por assim dizer. Com o tempo esta fase será dispensada.O carinho faz bem para eles como faz para nós.

O MITO: Os autistas gostam de ficar sozinhos.

A VERDADE: Os autistas gostam de estar com os outros, principalmente se sentirem-se bem com as pessoas, mesmo que não participem, gostam de estar perto dos outros.Podem as vezes estranhar quando o barulho for excessivo, ou gritar em sinal de satisfação, quando seus gritos não são compreendidos, muitas vezes pensamos que não estão gostando.Tente interpretar seus gritos.

O MITO: Eles são assim por causa da mãe ou porque não são amados.

A VERDADE: O autismo é um distúrbio neurológico, pode acontecer em qualquer família, religião etc. A maior parte das famílias em todo o mundo tendem a mimá-los e superprotegê-los, são muito amados, a teoria da mãe geladeira foi criada por ignorância, no início do século passado e já foi por terra pouco tempo depois.É um absurdo sem nexo.

O MITO os autistas não gostam das pessoas

A VERDADE: os autistas amam sim, só que nem sempre sabem demonstrar isto.Os problemas e dificuldades de comunicação deles os impedem de ser tão carinhosos ou expressivos, mas acredite que mesmo quetinho, no canto deles, eles amam sim, sentem sim, até mais que os outros.

O MITO os autistas não entendem nada do que está acontecendo.

A VERDADE: Os autistas podem estar entendendo sim, nossa medida de entendimento se dá pela fala, logo se a pessoa não fala, acreditamos não estar entendendo, mas assim como qualquer criança que achamos não estar prestando atenção, não estar entendendo, de repente a criança vem com uma tirada qualquer e vemos que ela não perdeu nada do que se falou, o autista só tem a desvantagem de não poder falar.Pense bem antes de falar algo perto deles.

O MITO: O certo é interná-lo, afinal numa instituição saberão como cuidá-lo

A VERDADE Toda a criança precisa do amor de sua família, a instituição pode ter terapeutas, médicos, mas o autista precisa de mais do que isto, precisa de amor, de todo o amor que uma família pode dar, as terapias fazem parte, uma mãe, um pai ou alguém levá-lo e trazê-lo também.

O MITO: Ele grita, esperneia porque é mal educado

A VERDADE: o autista não sabe se comunicar, tem medos, tem dificuldades com o novo, prefere a segurança da rotina, então um caminho novo, a saída de um brinquedo leva-os a tentar uma desesperada comunicação, e usam a que sabem melhor, gritar e espernear.Nós sabemos que isto não é certo, mas nos irritamos, nos preocupamos com olhares dos outros, as vezes até ouvimos aqueles que dizem que a criança precisa apanhar, mas nada disto é necessário.

Esta fase de gritar e espernear passa, é duro, mas passa.Mesmo que pareça que ele não entenda, diga antes de sair que vai por ali, por aqui etc. e seja firme em suas decisões.Não ligue para os olhares dos outros, você tem mais o que fazer.Não bata na criança , isto não ajudará em nada, nem a você e nem a ele.Diga com firmeza que precisa ir embora por exemplo, e mantenha-se firme por fora, por mais difícil que seja.

Fonte: Universo autista (www.universoautista.com.br)







23 de jul. de 2014

Esquizofrenia - Causas biológicas


Cientistas descobrem 80 genes ligados a esquizofrenia

Maior estudo genético da doença sugere que mal pode ter causas biológicas e abre portas para novos tratamentos.

O maior estudo sobre esquizofrenia já realizado no mundo descobriu 80 novos genes que podem colocar os seus portadores em risco de desenvolver esquizofrenia. A pesquisa, publicada na revista especializada "Nature", sugere que a esquizofrenia pode ter causas biológicas e abre a possibilidade de novos tratamentos que possam surgir a partir das conclusões.

Há anos cientistas debatem o papel dos genes no desenvolvimento da esquizofrenia, um problema que afeta mais de 24 milhões de pessoas no mundo inteiro.
A iniciativa reuniu pesquisadores de 35 países e foi coordenada por cientistas da Universidade de Cardiff, na Grã-Bretanha. Os cientistas examinaram a formação genética de 37 mil pessoas que têm o problema, comparando-as com outras 110 mil pessoas que não sofrem de esquizofrenia.

'Nova biologia'
Os pesquisadores encontraram mais de cem genes que tornam as pessoas mais suscetíveis à esquizofrenia, sendo que 83 deles nunca tinham sido identificados antes. Muitos destes genes estão envolvidos na transmissão de mensagens no cérebros. Outros são conhecidos por desempenhar uma função no sistema imunológico.

"Por muitos anos foi difícil desenvolver novas linhas de tratamento para a esquizofrenia. Fomos prejudicados pela pouca compreensão da biologia da doença", disse o professor da Universidade de Cardiff Michael O'Donovan.

"Descobrir um grupo totalmente novo de associações genéticas abre uma janela para experimentos mais bem informados com o objetivo de decifrar a biologia desta doença", afirmou. "Esperamos (criar) novos tratamentos."
O professor David Curtis, do University College de Londres, e um dos autores da pesquisa, conta que no passado a comunidade acadêmica "lutou com a opinião de que os problemas psiquiátricos não eram doenças 'reais'".
Por isso, diz, "os estudos genéticos pioneiros não tiveram muito sucesso".

"Agora mostramos, com confiança, que há processos biológicos envolvidos", afirmou. "Este estudo coloca a psiquiatria na mesma categoria de outras partes da medicina."
Para Gerome Breen, do King's College de Londres, que não participou da pesquisa, o estabelecimento de novas relações entre genética e esquizofrenia é "revolucionária".

"O tratamento com remédios para esquizofrenia não mudou muito desde a década de 1970. Agora temos uma grande quantidade de nova biologia para estudar, e uma série totalmente nova de ideias que podem abrir muitos caminhos para tratamentos."

Fonte: BBC

9 de jul. de 2014

Depressão no Idoso




Não faz muito tempo. Dizia que o Brasil era um "país jovem", boa parte de sua população tinha menos de 30 anos de idade. No entanto, uma rápida mudança vem ocorrendo nos últimos anos, tanto no Brasil, como no mundo em geral. O numero de idosos (pessoas acima de 65 anos de idade, a chamada terceira idade) vem crescendo rapidamente na população. No Brasil havia cerca de 10 milhões em 1990; esse numero deve chegar a 15 milhões no ano 2000 e 34 milhões em 2025.

Entre as principais doenças mentais que atingem os idosos está a depressão. É uma doença freqüente em todas as fases da vida, estimando-se que cerca de 15% dos idosos apresentem alguns sintomas depressivos e cerca de 2% tenham depressão grave. Esses números são ainda maiores entre os idosos internados em asilos ou hospitais.

Depressão não é apenas uma tristeza passageira, diante de um fato adverso da vida. A pessoa apresenta uma tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, desinteresse, impossibilidade de desfrutar dos prazeres da vida. Não se interessa pelas atividades diárias, não dorme bem, não tem apetite, muitas vezes tem queixas vagas como fadiga, dores nas costas ou na cabeça. Aparecem pensamentos "ruins", como idéias de culpa, inutilidade, desesperança; nos casos mais graves podem ocorrer idéias de suicídio.

As causas da depressão são desconhecidas. Acredita-se que vários fatores - biológicos, psicológicos e sociais - atuando concomitantemente levem à doença. Fatores biológicos, como a presença de depressão em outros membros da família podem ser considerados predisponentes, enquanto fatores psicológicos e sociais, por exemplo, perda de um ente querido, perda de suporte social, podem desencadear um episódio de depressão. Sabe-se que na depressão há alterações no equilíbrio dos sistemas químicos do cérebro, principalmente nos neurotransmissores noradrenalina e serotonina.

O reconhecimento da depressão no idoso muitas vezes é difícil. Preconceitos em relação à velhice e às doenças mentais dificultam o acesso dos pacientes a um tratamento adequado. Existe a idéia bastante arraigada de que a depressão é um fato "normal" na velhice. Não é! O idoso não precisa ser necessariamente triste. Quando alguém fica desanimado e triste por algumas semanas é preciso levá-lo a um psiquiatra, para uma avaliação especializada, pois pode estar sofrendo de depressão. Muitas pessoas ainda ficam constrangidas de procurar o psiquiatra, diante da idéia de terem uma doença mental. Por causa desses preconceitos, estima-se que cerca de metade dos pacientes deprimidos fiquem sem diagnóstico e tratamento adequados.

A depressão é uma doença como outra qualquer, cujo tratamento tem sofrido avanços significativos nos últimos anos. Medicamentos antidepressivos, que atuam nos neurotransmissores permitem uma recuperação do equilíbrio químico do cérebro, com a melhora dos sintomas da depressão. Essa recuperação demora algumas semanas, durante as quais o apoio dos familiares é também fundamental. O acompanhamento psicoterápico permite uma complementação do tratamento medicamentoso, propiciando a recuperação da qualidade de vida do idoso.

Prof. Dr. Mario Rodrigues Louzã Neto
Saúde Mental, Psiquiatria e Psicanálise

Exame de Sangue Detecta Alzheimer






Estudo abre caminho para diagnóstico de Alzheimer por exame de sangue simples - 

Por Kate Kelland



Cientistas britânicos identificaram um conjunto de 10 proteínas no sangue que podem prever o aparecimento do mal de Alzheimer e definiram a descoberta como um passo importante no desenvolvimento de um teste para detectar essa doença cerebral incurável.

O teste poderia ser usado inicialmente na seleção de pacientes para tratamentos experimentais com o objetivo de tentar deter a progressão do mal de Alzheimer, disseram os pesquisadores, e poderia um dia passar a ter uso rotineiro em clínicas médicas.

"O Alzheimer começa a afetar o cérebro muitos anos antes que os pacientes sejam diagnosticados com a doença. Muitos dos nossos testes com drogas falham porque no momento em que os pacientes recebem os medicamentos, o cérebro já foi severamente afetado", disse Simon Lovestone, da Universidade Oxford, que liderou este trabalho do King's College, de Londres.

"Um simples exame de sangue poderia nos ajudar a identificar os pacientes em um estágio bem inicial para que participem de novos testes, e assim esperamos desenvolver tratamentos", disse ele.
O valor das ações da empresa de biotecnologia Proteome Ciências, coautora do estudo com cientistas do Kings College, subiu 12 por cento após a divulgação da notícia na manhã desta terça-feira.

O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência, uma doença que danifica o cérebro. Em 2010, a estimativa era que o custo decorrente da enfermidade no mundo chegava a 604 bilhões de dólares por ano.
A doença fatal afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo e a estimativa é que esse número triplique até 2050, segundo a entidade Alzheimer's Disease International.

Reuters Brasil

3 de jul. de 2014

Descobrindo pistas para a causa genética da esquizofrenia


Um olhar mais atento graves mutações de perda de função revelou a contribuição de ambas as partes (amarelos) herdados e novos (peça vermelha) mutações para a arquitetura genética intrigante da esquizofrenia.

NEW YORK, NY (28 de maio de 2014) - O número total e a natureza das mutações -em vez de a presença de uma única mutação influências risco de um indivíduo de desenvolver esquizofrenia, bem como a sua gravidade, de acordo com um estudo da Columbia University Medical pesquisadores do Centro publicados na última edição da revista Neuron. As descobertas podem ter implicações importantes para a detecção precoce e tratamento da esquizofrenia.
Maria Karayiorgou , MD, professor de psiquiatria e Joseph Gogos , MD, PhD, professor de fisiologia e biofísica celular e da neurociência, e sua equipe sequenciou o "exome"-região do genoma humano que codifica para proteínas de 231 pacientes com esquizofrenia e seus pais não afetados. Usando esses dados, eles demonstraram que a esquizofrenia surge de dano coletivo em vários genes.
"Este estudo ajuda a definir um mecanismo genético específico que explica algumas de herdabilidade da esquizofrenia e manifestação clínica", disse o Dr. Karayiorgou, que é chefe da Divisão de Psiquiatria e Genética Médica do Instituto Psiquiátrico do Estado de Nova York agir."A acumulação de genes danificados herdados dos pais saudáveis leva a um maior risco não só para desenvolver esquizofrenia, mas também para desenvolver formas mais graves da doença."
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave em que os pacientes experimentam alucinações, delírio, apatia e dificuldades cognitivas. O transtorno é relativamente comum, afetando cerca de 1 em cada 100 pessoas, e o risco de desenvolver esquizofrenia é fortemente aumentada se um membro da família tem a doença. Anterior investigação tem-se centrado na busca de genes individuais que podem desencadear a esquizofrenia. A disponibilidade de novos high-throughput tecnologia de sequenciamento de DNA tem contribuído para uma abordagem mais holística para a doença.
Os pesquisadores compararam dados de sequenciamento de olhar para as diferenças genéticas e identificar novas perda de função mutações que são mais raros, mas têm um efeito mais grave em casos de função-in de genes comuns da esquizofrenia que não haviam sido herdados dos pais dos pacientes. Eles encontraram um excesso de tais mutações em uma variedade de genes em diferentes cromossomas.
Usando os mesmos dados de sequenciamento, os pesquisadores também analisaram os tipos de mutações são geralmente repassados para pacientes com esquizofrenia de seus pais.Acontece que muitos destes são do tipo "perda de função". Essas mutações também foram encontrados para ocorrer com mais freqüência em genes com uma baixa tolerância para a variação genética.
"Estas mutações são sinais importantes para a identificação dos genes envolvidos na esquizofrenia", disse o Dr. Karayiorgou.

Os pesquisadores então olhou mais profundamente os dados de sequenciamento para tentar determinar as funções biológicas dos genes interrompidos envolvidos na esquizofrenia. Eles foram capazes de verificar duas mutações prejudiciais chave no gene SETD1A , sugerindo que este gene contribui significativamente para a doença.
SETD1A está envolvido em um processo chamado de modificação da cromatina. A cromatina é o aparato molecular que os pacotes de DNA em um volume menor para que possa caber na célula e regula fisicamente como os genes são expressos. Modificação da cromatina é, por conseguinte, uma atividade celular crucial.
A descoberta se encaixa com o acúmulo de evidências de que os danos aos genes reguladores de cromatina é uma característica comum de vários transtornos psiquiátricos e do desenvolvimento neurológico. Ao combinar os dados de mutação deste e estudos relacionados à esquizofrenia, os autores descobriram que "regulação da cromatina", foi a descrição mais comum de genes que tinham mutações prejudiciais.
"A implicação clínica deste achado é a possibilidade de utilizar o número e a gravidade das mutações envolvidas na regulação da cromatina, como forma de identificar as crianças em risco de desenvolver esquizofrenia e outros transtornos do desenvolvimento neurológico", disse o Dr. Gogos. "Explorando maneiras de reverter as alterações na modificação cromática e restaurar a expressão do gene pode ser um caminho eficaz para o tratamento."
Noutros estudos de sequenciação, os investigadores esperam identificar e caracterizar mais genes que podem desempenhar um papel na esquizofrenia e para elucidar as funções biológicas comuns dos genes.
Sobre:
O documento é intitulado "A perda de função Variantes na Esquizofrenia Risco e SETD1A como candidato Susceptibilidade genética." Os outros autores são AtsushiTakata (CUMC), Bin Xu (CUMC), IulianaIonita-Laza (CUMC) e J. LouwRoos (Universidade de Pretória).

Visite nyspi.org ecolumbiapsychiatry.org para mais informações.

2 de jul. de 2014

Ansiedade x Cérebro




Evite ansiedade vivendo com prazer hoje...

"Só sente ansiedade pelo futuro aquele cujo presente é vazio."
(Sêneca)

Sentir-se ansioso faz parte do nosso cotidiano moderno, onde momentos de verdadeiro relaxamento e paz interior são raros. Mas, será que precisa ser assim ?

A dificuldade de viver no presente é um dos maiores contribuidores da ansiedade. Desenvolvemos o hábito de viver no momento seguinte, ao invés de estar no aqui e agora.

Observe então: o mecanismo da mente de querer sempre estar no momento seguinte, gera pressa, ansiedade, inquietação interior, aceleração do coração, causando sofrimento. Todo esse stress altera a fisiologia. O corpo produz essa aceleração e a química do cérebro e hormônios são afetados. 

Tomar consciência desse mecanismo é o primeiro passo para começar a viver o agora, o que certamente irá contribuir na diminuição da ansiedade. 

Toda a vez que sua mente começar a viajar para próxima atividade e você perceber, volte sua atenção para a atividade atual . 

Isso vai precisar de disciplina, mas com o tempo você o fará com naturalidade. Pois transformou-se um hábito, policiar-se em relação ao seu estado de ansiedade.

Acredite: sua mente fugirá muitas vezes. Pacientemente, cada vez que você perceber. Volte sua atenção para o presente. 

Com o passar do tempo, a mente vai mudando o padrão. Ao invés de viver no futuro e prestar pouca atenção ao presente, ela começar a viver o presente e fazer visitas rápidas ao futuro. Assim a ansiedade diminui. As ações passam a ficar mais eficientes. Pois você estará executando cada tarefa com mais atenção.

Outra forma de sair do presente é quando você começa a pensar de forma preocupada em problemas que tem para resolver . 

Isso é totalmente inútil, traz apenas sofrimento e mais ansiedade. O pior é quando acontece na hora de dormir ou no meio da noite quando você deveria fazer nada além de descansar. 

Remoer uma discussão também é mais outra forma de sair do presente. Dessa vez, a mente vai para o passado e relembra o que houve. Mesmo sendo um padrão comum à boa parte das pessoas, devemos reconhecer esse mecanismo com uma espécie de doença coletiva! 

Uma doença que tem cura, felizmente. 

Uma forma de tornar esta atitude mais fácil é fazer seu presente algo prazeroso. Para isso você não precisa de nada extraordinário. Pois, desde a mais simples atividade, como tomar um banho, pode ser algo prazeroso, se você se envolver com os aromas, com a água purificando seu corpo, com a explosão sensorial em você.

Existem algumas atitudes que podem ajudar a controlar a ansiedade, siga os conselhos:

1-Pratique atividades físicas regularmente;

2-Mantenha uma alimentação balanceada;

3-Tente reduzir o estresse diário; dê um basta aos pensamentos negativos;

4-Se precisar aposte em massagens e terapias para relaxar;

5-Mantenha o controle da respiração para reduzir as reações do sistema nervoso;

6-Ocupe a cabeça com coisas boas;

7- Procure ter uma boa noite de sono.

Também existem florais que podem ajudar a torna-lo mais presente e envolvido de forma prazerosa com a vida.

Lembre-se de tornar sua vida plena escolhendo o momento atual para ser feliz!

Pense nisso...

(Claudia Malavasi, Terapeuta Floral)

Postado por Daisi Oliveira de Souza

1 de jul. de 2014

Nem Tudo é Alzheimer




Na novela em família personagem vive declínio cognitivo.
Eis aqui um temor de muitos. A percepção de um declínio cognitivo após certa idade traz uma série de sentimentos e temores à tona. O que é um declínio normal ? Será um caso de Alzheimer ? Qual será velocidade de progressão dos sintomas ? 

A novela de Manoel Carlos (Em Família) traz uma personagem (Selma - vivenciada pela atriz Ana Beatriz Nogueira) com claros e inequívocos lapsos de memória. Ela aparenta estar por volta dos seus 60 anos de idade, conversa bem, parece recordar bem do passado remoto, no entanto, sua capacidade de fixar novas memórias é falha e isso gera inúmeras situações embaraçosas e angustiantes. 

Segundo o Neurologista Leandro Teles, membro da Academia Brasileira de Neurologia, todo declínio cognitivo deve ser investigado, quantificado e ter seus determinantes elucidados. “Independente da idade de início, sempre que ocorrer perda ou redução de habilidades intelectuais previamente desenvolvidas, com impacto negativo na qualidade de vida, surge a necessidade de avaliação, investigação e conduta médica apropriada”, afirma.

Inicialmente é recomendada uma consulta abrangente e estruturada, afim de determinar a intensidade e quais habilidades mentais estão funcionando aquém do esperado. “Existem várias capacidades mentais que podem (e devem) ser testadas para guiar um diagnóstico desse tipo de declínio, tais como: atenção, função executiva, memória (retenção e evocação), capacidade visual espacial, etc. Muitas vezes a queixa é de dificuldade em memorizar e o problema está em outra habilidade mental, como a atenção, por exemplo” explica o especialista.

NEM TUDO É ALZHEIMER

Na verdade, a doença de Alzheimer é uma das causas comuns para a perda progressiva da habilidade de fixar adequadamente novas memórias, mas não a única. Segundo Teles, existem diagnósticos que podem mimetizar alguns aspectos do Alzheimer, confundindo até especialistas: “A memória é uma função muito complexa e sujeita a ruídos, quadros de esquecimentos podem eventualmente ser fruto de disfunção da tireoide, depressão, pequenos acidentes vasculares cerebrais não percebidos, traumatismo repetido na cabeça, carência vitamínica, outras doenças degenerativas que não Alzheimer, etc",diz o neurologista. E complementa: “Por vezes, o quadro inicial é bem sutil ou restrito a apenas um aspecto da cognição. Nesses casos, precisamos acompanhar o paciente por um tempo adequado até entender a natureza (progressiva ou não) do distúrbio cognitivo leve e seus determinantes”, alerta.

O que fazer ? Tem tratamento ?

A dificuldade em fixar novas memórias deve ser reconhecida e bem avaliada por um médico. Feita a investigação pertinente o tratamento deverá ser personalizado caso a caso. Segundo Teles existem medicamentos para tratar o sintoma de esquecimento e outras medidas complementares. “Sempre que uma causa reversível por identificada o tratamento deverá ser específico para a causa em questão. Aliado a isso, existem medicamentos que visam melhorar a capacidade de memorização, com bom impacto principalmente em formas inicias de distúrbios cognitivos, tanto no controle dos sintomas, como na velocidade de progressão nas causas degenerativas, como a doença de Alzheimer”, esclarece.

Além de medicamento o especialista enfatiza o papel de atividades físicas e mentais. “É fundamental manter corpo e mente ativos, tanto como prevenção, como no “tratamento. Dieta saudável, exercícios aeróbicos e atividades cognitivas rotineiras, são essenciais na evolução”,comenta. 

E finaliza: “Ainda pecamos muito no reconhecimento de formas leves de declínio cognitivo, tendemos a tapar o Sol com a peneira, atribuir sintomas de doença à idade e privamos muitos paciente de diagnóstico e condutas adequadas. Por isso gosto da iniciativa de apresentar um caso típico em um meio de grande repercussão, como a novela em horário nobre”.

Dr Leandro Teles - Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Especialista em Neurologia com Residência Médica concluída no Hospital das Clínicas da USP. Médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Distúrbios do Sono.

O sono é parte essencial da existência humana, pelo simples fato das pessoas passarem um terço da vida dormindo. Um sono de boa qualidade é essencial para o bem-estar físico e emocional.

O sono representa um estado individual reversível de desligamento da percepção do ambiente e com modificação do nível de consciência e da responsividade a estímulos internos e externos. Trata-se de um processo ativo envolvendo múltiplos e complexos mecanismos fisiológicos e comportamentais em vários sistemas e regiões do sistema nervoso central. A função mais simples do sono destina-se à recuperação pelo organismo de um possível débito energético estabelecido durante a vigília.

Muitos estudos têm demonstrado que os fatores psicológicos têm um papel muito importante nas causas de numerosos distúrbios do sono, o que permitiu a utilização de um amplo repertório de estratégias psicológicas para melhorar o sono
desses pacientes.

Dentre os distúrbios do sono, a insônia é um dos mais freqüentes e se apresenta como dificuldade para iniciar ou permanecer dormindo, ter muitos despertares durante a noite ou uma alteração do padrão do sono, que ao despertar, faz com que o indivíduo tenha a sensação de ter dormido pouco. A insônia não é uma doença, é um sintoma que possui muitas causas diferentes, incluindo distúrbios emocionais, físicos e o uso de medicamentos.

A Psicologia contribui através de conceitos, técnicas e métodos específicos e exclusivos à sua área, a fim de criar um espaço para a solução de problemas de ajustamento e condições de auto-realização, de convivência e de desempenho para o indivíduo. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem apresentado eficiência no tratamento dos distúrbios do sono, principalmente com a insônia.

A primeira meta da Terapia Cognitiva Comportamental no tratamento da insônia é a de orientar o paciente para o modelo cognitivo-comportamental, identificar pensamentos automáticos negativos a respeito do sono e promover uma avaliação real do sono por meio de técnicas específicas. 

Através do conhecimento do modelo cognitivo-comportamental, as cognições são exploradas, questionadas e gradualmente substituídas por pensamentos e crenças mais adaptativas. Por meio dessa reestruturação que influencia diretamente o estado emocional e o comportamento do paciente, que haverá uma implicação numa modificação na qualidade do seu sono.

Se você sofre de insônia, procure  ajuda de um profissional.

Cláudia P. S. Nogueira
Psicóloga -CRP: 06/32758

Dopamina e suas funções psíquicas



Dopamina e suas funções psíquicas, orgânicas, comportamentais e obtenção

A dopamina é uma substância química liberada pelo cérebro que desempenha uma série de funções, incluindo prazer, recompensa, movimento, memória e atenção. Doença de Parkinson e dependência de drogas são alguns dos problemas associados com os níveis de dopamina anormais.

SINTOMAS DE DESEQUILÍBRIO DA DOPAMINA
Dopamina fornece a sensação de bem-estar, tais como prazer, apego e amor. Ele também permite que você integre pensamentos e sentimentos, por exemplo, dando a capacidade de se concentrar ou se concentrar em tarefas cognitivas. Certas drogas ilícitas, ou mesmo fármacos lícitos podem aumentar os níveis de dopamina e provocar mudanças significativas no humor, dando aos usuários sintomas de um senso falso de bem-estar. Estas drogas fazem sintomas de desequilíbrio da dopamina piores quando a droga desaparece da circulação. A dopamina, juntamente com a norepinefrina são os principais neurotransmissores relacionados com a motivação pela vida e capacidade em enfrentarmos desafios.

SINTOMAS DE DOPAMINA DEFICIENTE

Falta da sensação de bem-estar, felicidade, prazer ou apego aos entes queridos. Você pode não ser capaz de resolver problemas, ou administrar sentimentos e responder de forma adequada e pode sentir-se distraído com muita facilidade.

Falta de remorso sobre os comportamentos imorais.

Além disso, você pode se sentir cansado, inquieto, agitado e irritável, ou você pode não dormir bem durante a noite.


Baixíssimos níveis de dopamina podem resultar em sintomas significativos de agitação e senso de não realidade, como pode ser visto em pacientes com esquizofrenia.

SINTOMAS DE DOPAMINA AUMENTADA

A vasoconstrição, ou estreitamento da parede muscular dos vasos sanguíneos, é comumente visto devido a altos níveis de dopamina, daí a ocorrência de extremidades frias até necroses.
Batimentos cardíacos irregulares são freqüentes. Indivíduos com problemas respiratórios podem experimentar aumento da dispnéia ou falta de ar.

Os efeitos gastrointestinais, como náuseas e vômitos, também podem ocorrer.

Prazer
A dopamina é também um sistema de recompensa química do cérebro. Ele é liberado durante situações prazerosas para nos estimular a buscar essas situações novamente. Algo tão pequeno como um elogio pode estimular uma resposta de dopamina, mas também é desencadeada por tudo, desde o uso de drogas ao sexo.

Nutrição
Fenilalanina e tirosina são blocos de construção necessários para a produção de dopamina. Algumas fontes alimentares ajudam no fabrico do corpo da dopamina. Estes incluem maçã, beterraba, banana, mel, tofu, pepino, espinafre, queijo, brócolis, melancia, aipo, ovo e peixe.

Uma dieta rica em mirtilos e espirulina (alga azul-verde) – também podem ser indicados, a depender da condição clínica e resultados de exames como a bioressonância.

Nozes e sementes, amêndoas, sementes de abóbora e sementes de gergelim são ricos em tirosina. Outras sementes ricas em fenilalanina, outro precursor, incluem sementes de girassol, caroço de algodão e sementes de melancia secas.

PENSAMENTOS:
Ser ordeiro e ter disciplina são fundamentais não somente para determos as corretas concentrações de neurotransmissores, mas fundamentalmente para alcançarmos nossos objetivos. ”Somente quando o homem tiver ordenado sua vida é que compreenderá a ordem eterna”.

ERVAS
Recomendadas: Erva de São João, Vinca (flor azul), Ayuhasca, Chá Verde, Ginkgo biloba, Ginseng (todos), Favas, Ashwagandha, ou Withania somnifera e Feijão preto.
Quando estes são corretamente indicados, aumentam a sensação de prazer, amor, apego e um sentimento de pertencimento.

Suplementos
L-Fenilalanina, L- Theanina, Mucuna, Tirosi,Fosfatidilserina, Fosfatidilcolina,vitaminas B6, B-3, B-9, B12, C e E, oléo de peixe, ômegas 3 e 6, Cobre quelado e fosfato de potássio

Tomar suplementos três vezes ao dia, 30 minutos antes de uma refeição que contém ácidos graxos.

Claro que todas as possibilidades são checadas em consulta, para ver qual dieta, ou suplemento mais indicados a cada um.
OBRIGADO PELA SUA VISITA E VOLTE SEMPRE

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