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20 de dez. de 2013

Doença de Alzheimer: o que é?





Doença de Alzheimer – 10 perguntas e respostas




Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico, é o que diz a ABRAz(Associação Barsileira de Alzheimer).

Uma preocupação que atualmente atinge a todos é o que fazer com essa doença? o importante é se cuidar, mesmo que não queira acrescentar em sua rotina, é importante se consultar com o médico. Muitas perguntas são feitas, apesar de lermos constantemente sobre assunto ainda sim, temos dúvidas. Então vamos esclarecer um pouco mais sobre esse assunto que prende tanto nossa atenção.

O que é o Alzheimer?

Uma doença neuro-degenerativa que se agrava com o tempo também conhecida como demência ou perda de funções cognitivas( memória, orientação, linguagem, atenção) causada pela morte das células cerebrais. Quando diagnosticada no início é possível retardar o seu avanço e ter um controle melhor sobre os sintomas. Atenção, não confunda o Alzheimer com loucura.


Qual a diferença entre Demência e a loucura?


- A loucura ou insânia, segundo a psicologia é uma condição da mente que está relacionada a doenças psiquiátricas como a esquizofrenia, psicose, transtornos psicóticos. As alterações de pensamento como delírios, novas realidades como a pessoa dizer que é Deus ou outra pessoa, de percepções como as alucinações sejam visuais ou aditivas.


- A demência é a perda das funções cerebrais como memória e raciocínio. Faz com que a pessoa fique confusa podendo não lembrar de nomes, pessoas, podendo ocorrer também alterações de personalidade e convívio social. Provocam alteração da memória de curta( refere-se ao que a pessoa fez nos último dias ou horas) ou longa duração (diz respeito ao aprendizado, as lembranças de infância e dos últimos anos) esses fatores estão associados ao raciocínio, capacidade de calcular, escrever.


Qual a causa da Doença de Alzheimer (DA)?

Infelizmente não se conhece bem a causa, geralmente costuma atingir pessoas com idade mais avançada, mas ela pode desenvolver-se precocemente, por volta dos 50 anos. As pesquisas continuam.


Como identificar os sintomas da DA?


Perda de memória;

Dificuldade de atenção;

Problemas de linguagem;

Dificuldade nas funções motoras;

As habilidades como: panejamento, organização, observação e resolução de um problemas ficam comprometidas;

Apatia;

Depressão;

Distúrbios do sono podendo apresentar dificuldades em dormir;

Ansiedade;

Alteração de apetite.(podendo esquecer as principais refeições);

Irritabilidade/agitação/agressividade;

Delírios e alucinações;

Imitação ou o comportamento infantil;

Descuido com a aparência e higiene pessoal;

Dificuldade em se vestir


Existe cura para a doença?

Pesquisas continuam mais ainda não foi encontrada a cura. O tratamento ajuda a minimizar os sintomas caudados pela doença. Quanto mais cedo for diagnosticada a doença será menos difícil ter controle sobre ela.


Quais exames podem ser pedido para diagnosticar a DA?

Geralmente os exames variam de caso a caso. Estes são solicitados de acordo com a avaliação clínica do indivíduo. Os exames mais solicitados são:

Exames laboratoriais: hemograma completo, sódio, potássio, ureia, creatinina, vitamina B12, dosagem dos hormônios da tireóide, fígado.

Exames de imagem: tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroencefalograma, Spect.


Como se prevenir?

Os médicos recomendam manter a mente ativa, uma boa vida social, ter hábitos saudáveis. Você pode estimular sua memória lendo constantemente intercalando os tipos de leitura: história, literatura, reflexiva. Os jogos de concentração ajudam muito e divertem também , além da convivência com grupos de pessoas para troca de experiências.


Existe uma alimentação específica para a Doença de Alzheimer?

Não existe uma dieta restritiva . O que se indica é uma alimentação saudável, consumo de nutrientes para preservar os neurônios e alimentos antioxidantes que combatem os radicais livres.


O que fazer para lidar com a agressividade?

Tentar identificar os fatores do ambiente que podem estar causando a agressividade e minimizá-los. Algumas situações que podem colaborar com a irritabilidade: ruídos excessivos, ambiente onde as pessoas falam muito alto ou gritam. O importante é manter a tranquilidade, calma.




Ter esquecimentos significa estar com Alzheimer?

Não. Lembre-se sempre que a DA tem como caraterística a perda de memória, dificuldade com a fala ocorrendo repetição da mesma pergunta ou ideia, dificuldades nos movimentos, entre outros fatores.


Com tudo isso, vamos fazer nossa parte cuidando de nossa saúde e das pessoas que amamos. Compartilhem essa leitura para ajudar outras pessoas.

.aterceiraidade.com


6 de dez. de 2013

DROGA CONTRA O DIABETES REVERTE SINTOMAS DO MAL DE ALZHEIMER






Ter diabetes tipo 2 pode representar um primeiro passo para o desenvolvimento do mal de Alzheimer. Os dois males têm uma relação cada vez mais comprovada no meio científico, e agora pesquisadores brasileiros conseguiram mostrar que o mecanismo de ambos também é bastante semelhante. E não só, notaram que uma droga para esse tipo de diabetes pode também reverter alguns sintomas do Alzheimer, como prejuízos à memória.
O estudo publicado na “Cell Metabolism” provou os efeitos com a liraglutida, um medicamento recente, aprovado em 2010 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se de um remédio sintético injetável semelhante à insulina, mas com um mecanismo diferente e indicado a pacientes resistentes a ela.
— Do ponto de vista epidemiológico e clínico, a correlação entre as duas doenças já existia. O diabético tem uma tendência a desenvolver Alzheimer e vice-versa. O que faltava era entender por que doenças aparentemente tão díspares têm esta relação — comentou um dos autores da pesquisa, Sérgio Ferreira, do Instituto de Bioquímica da UFRJ.
Estudos anteriores indicavam que os neurônios de pacientes com Alzheimer não respondiam bem ao hormônio insulina e que pessoas com diabetes tipo 2 são mais propensas a desenvolver o Alzheimer. Nesse tipo de diabetes, o organismo se torna resistente à insulina. Já no Alzheimer, há o que eles chamam de nova forma de diabetes no cérebro, ou seja, a resistência ao hormônio ocorre no órgão e afeta os neurônios.
Embora não haja consenso definitivo sobre as causas exatas do Alzheimer, sabe-se que o cérebro acumula placas da proteína beta-amiloide que levam à morte das células nervosas. Na verdade, é o acúmulo de pequenos grupos de beta-amiloide chamados oligômeros que leva à destruição das sinapses (a comunicação entre os neurônios). Eles, desta forma, provocam a perda das funções dos neurônios e aumentam a resistência à insulina, importante na formação de memórias.
— Se os neurônios não respondiam mais à insulina, resolvemos tentar uma droga que resolvesse este problema, e os resultados foram melhores do que o esperado. Ela conseguiu prevenir e reverter danos à memória em estágio avançado da doença — explica Ferreira. — Além de investigar o mecanismo de ambas as doenças, testamos a liraglutida, que simula os efeitos da insulina na célula, mas não é o hormônio em si. Ela funciona para aqueles que não respondem à insulina diretamente e age por outras vias, como se fosse um atalho.
fórmula intranasal
Os testes foram feitos, no Rio de Janeiro, com camundongos e em neurônios isolados cultivados em laboratório. E no Canadá, com macacos. A droga conseguiu bloquear o efeito tóxico dos oligômeros e reverter os danos à memória. O próximo passo é investigar formas de adaptar a droga para agir apenas no cérebro sem afetar o resto do organismo. A ideia é administrar a fórmula via intranasal.
— O diabetes provoca alterações vasculares que induzem à demência — afirma o endocrinologista Marcus Leitão, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede). — Qualquer iniciativa que controle os sintomas pode retardar o surgimento do Alzheimer.


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