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11 de mar. de 2011

DROGA PARA TRATAR LÚPUS

DA ASSOCIATED PRESS
Após 56 anos, EUA aprovam nova droga para tratar lúpus


A FDA (agência que regulamenta remédios nos EUA) aprovou na quarta-feira (9) a primeira droga nova para tratar lúpus em 56 anos, um marco que médicos especialistas dizem que pode estimular o desenvolvimento de outras drogas que são ainda mais eficazes no tratamento da doença autoimune.

Conhecida como Benlysta, a droga injetável é destinada a aliviar as crises e as dores causadas por lúpus, uma doença pouco compreendida e potencialmente fatal em que o organismo ataca seus próprios tecidos e órgãos.
A farmacêutica Human Genome Sciences Inc. passou 15 anos desenvolvendo o medicamento e deve
comercializá-lo pela GlaxoSmithKline.
As empresas estimam que haja pelo menos 200 mil pacientes com lúpus nos EUA que poderiam ser beneficiados pela droga.

Mas os especialistas ressaltaram que a droga não é milagrosa: só funcionou em 35% dos pacientes norte-americanos testados e não foi eficaz em pacientes com a forma mais letal da doença. Além disso, não mostrou resultados positivos em afro-americanos, que são desproporcionalmente afetados pelo lúpus.

A agência regulatória disse em seu comunicado que vai exigir que os colaboradores da droga realizem outro estudo, exclusivamente com afro-americanos.

Betty Diamond, que estuda o lúpus há 30 anos, disse que Benlysta deve fornecer incentivo a pesquisadores e desenvolvedores de drogas.

"Ele vai enviar a mensagem de que é possível conduzir um ensaio clínico bem-sucedido sobre lúpus e isso é extremamente importante para manter a indústria farmacêutica interessada nessa doença", disse Diamond, pesquisadora do Instituto Feinstein, em Nova York.

Janice Fitzgibbon, 54, de McLean, na Virgínia, está tomando Benlysta há dois anos como parte do programa de ensaio clínico da droga.

"O medicamento me deu minha vida de volta", disse ela, depois de sofrer muito com a dor, a ponto de não poder levar seu cachorro para passear ou conduzir seus filhos à escola.

"É um pouco amargo para mim, pois tenho amigos com lúpus que tomam a droga, mas ela não funciona", disse Fitzgibbon. "Não existe um tratamento único para todos e eu estou extremamente feliz que o meu lúpus é leve e que Benlysta funciona comigo."

A FDA aprovou o medicamento para lúpus eritematoso sistêmico, a forma mais comum da doença. Mais do que 85% dos pacientes diagnosticados com a doença vivem mais de dez anos, de acordo com o National Institutes of Health.

8 de fev. de 2011

Nova vacina contra gripe é testada

Cientistas produzem vacina que pode combater todas as variações de gripe

Vacina estimula produção de células que identificam e matam as infectadas.
Para pesquisadores, medicamento pode prevenir novos surtos da doença.

Cientistas britânicos testaram com sucesso em humanos uma vacina que poderá combater todas as variações de gripe, informou nesta segunda-feira (7) o jornal inglês ‘The Guardian’.

A nova vacina, desenvolvida por cientistas da Universidade de Oxford, se diferencia dos tratamentos tradicionais por concentrar seu trabalho nas proteínas dentro do vírus da gripe, em vez de no seu revestimento externo.

As proteínas dentro do vírus são semelhantes em todas as variações e menos propensas a sofrer mutações, ou seja, novas vacinas não teriam que ser desenvolvidas para cada nova cepa da doença.

As vacinas tradicionais estimulam o corpo a produzir anticorpos para combater a gripe, enquanto o novo tratamento, desenvolvido pela equipe liderada pela pesquisadora Sarah Gilbert, estimulam a produção de células T, que identificam e matam as células infectadas.

Uma quantidade menor de pessoas que foram vacinadas tiveram gripe em relação às que não foram vacinadas”, disse a pesquisadora. “Nós tivemos uma indicação de que a vacina protegeu as pessoas, não só pelo número de pessoas com gripe, mas também ao olhar para as suas células T antes de elas terem a doença.”

Segundo Gilbert, nos voluntários que foram vacinados, as células T foram ativadas e preparadas para combater [o vírus da gripe].

Se desenvolvida com sucesso, a nova vacina pode prevenir surtos como a recente pandemia da gripe A (H1N1), que custou ao governo britânico 1,2 bilhões de libras (R$ 3,2 bilhões) em pesquisas para desenvolvimento de uma vacina.



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