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28 de jul. de 2011

Novo Medicamento Contra Hepatite C

28/07/2011 - 07h54

Anvisa aprova registro de novo medicamento contra hepatite C

DA AGÊNCIA BRASIL


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de um novo medicamento mais eficaz contra a hepatite C. O remédio, chamado Boceprevir, aumenta de 40% para 60% a chance de cura da hepatite C tipo 1.
É indicado para quem tem o tipo 1 e nunca foi tratado ou não respondeu bem à terapia convencional. De acordo com a Anvisa, o novo medicamento deve ser administrado com o Interferon e a Ribavirina, remédios usados atualmente no tratamento da doença.


O novo antiviral age para impedir a multiplicação do vírus. A hepatite C pode ser causada também pelos genótipos 2 e 3 do vírus. O novo remédio é produzido pela empresa farmacêutica internacional MSD.


Um terço da população mundial foi infectada por hepatite, diz OMS

22 de jul. de 2011

Conselho Federal de Medicina rejeita aprovação de cirurgia contra diabetes



22/07/2011 11h17 - Atualizado em 22/07/2011 13h13

Conselho Federal de Medicina rejeita aprovação de cirurgia contra diabetes

Técnica polêmica promete controlar a doença.
Órgão afirma que aguarda mais estudos sobre procedimento.


 O Conselho Federal de Medicina (CFM) rejeitou o pedido de colocar a cirurgia de redução de estômago com interposição de íleo na lista de procedimentos recomendados pela entidade. A reunião foi realizada em 14 de julho. Nesta sexta-feira (22), CFM divulgou nota sobre o assunto.

“Na avaliação da entidade, técnicas recentes – como a gastrectomia vertical com interposição de íleo – ainda precisam de mais estudos e pesquisas que comprovem sua eficácia e sua segurança para os pacientes para serem autorizadas”, afirma a entidade. “A regra atual continua a valer e não sofreu alterações”.
A cirurgia de interposição de íleo é a mesma feita pelo apresentador Faustão, em julho de 2009. A técnica foi criada pelo médico Áureo Ludovico de Paula – segundo ele, para o controle da diabetes.
Na operação, além do grampeamento para redução do estômago, é feito um reposicionamento da parte final do intestino, chamada de íleo (daí o nome da técnica). Essa área controla a produção da insulina, o hormônio que controla a taxa de açúcar no sangue e, com isso, a diabetes.
Um pedaço de cerca de um metro e meio do final do intestino é retirado e colocado entre a parte inicial (o duodeno) e a do meio (o jejuno). A ideia é que, colocado mais para o começo do sistema digestivo, o íleo aumente a produção de insulina.






A cirurgia é polêmica, com médicos da área divididos sobre sua eficácia e sobre os riscos.
O CFM não proibiu, no entanto, que a cirurgia seja feita em casos experimentais. “A Câmara Técnica de Cirurgia Bariátrica, criada pelo CFM especialmente para analisar os trabalhos desenvolvidos na área, continuará ativa. O grupo avaliará estudos e pesquisas, sendo que se os resultados indicarem eficácia e segurança de técnicas analisadas, o debate poderá ser reaberto de forma a oferecer ao brasileiro novas opções terapêuticas”, diz a nota.


7 de jul. de 2011

ATAXIA


Ataxia: quando há problemas na ligação entre o cérebro e os músculos

Sintoma pode indicar diversas doenças difíceis de diagnosticar com precisão


Globo Ciência - Priscila Fonseca ABAHE (Foto: divulgação)Priscila Fonseca descobriu o primeiro sintoma
aos 26 anos e fundou a ABAHE (Foto: Divulgação)
O corpo humano é considerado por muitos cientistas uma máquina perfeita. Os estudos do alemão Norbert Wiener, de certa forma, comprovaram a analogia quando ele demonstrou que, assim como as máquinas, o funcionamento do sistema nervoso central dos homens depende da troca circular de informações: do cérebro para os músculos, depois para os órgãos, os sentidos, etc. Se por acaso houver uma falha de comunicação interna, surgem os problemas.
Um deles é quando o comando do cérebro não é "ouvido" pelo resto do corpo. Esta falha é causada pela ataxia: a incapacidade de coordenação motora. A pessoa portadora desta doença, seja de que tipo for, tem andar cambaleante, perda de equilíbrio, falta de coordenação motora, dificuldade na fala e na deglutição.
“O que ocorre na ataxia é que o cérebro manda a ordem corretamente, mas o grande intermediador, o cerebelo, não funciona corretamente e isso causa a falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários”, explica Priscila Fonseca, Presidente da Associação Brasileira de Ataxias Hereditárias e Adquiridas (ABAHE).
É importante entender que a ataxia é um sintoma, não uma doença específica. E, por ser um sintoma amplo, pode ser identificado em várias doenças, sejam hereditárias ou adquiridas. As ataxias hereditárias se dividem em duas categorias: as recessivas e as dominantes. As dominantes atacam basicamente o sistema neurológico e se manifestam na fase adulta, enquanto as recessivas são identificadas geralmente durante a infância e se manifestam em problemas cardíacos, hormonais ou visuais. Segundo a ABAHE, hoje cerca de 30% das ataxias permanecem sem diagnóstico definitivo.
Globo Ciência - Eduardo Farias ABAHE (Foto: divulgação)Portador de ataxia, Eduardo Farias convive com o
preconceito causado pela confusão de sintomas
(Foto: Divulgação)
Não há cura para nenhuma destas manifestações dominantes, mas há soluções para minimizar ou retrasar os efeitos. “Para não atrofiar mais ainda os músculos há terapias como fisioterapia, fonoaudiologia, equoterapia (terapia com cavalos) e tratamentos naturais como a acupuntura”, exemplifica Eduardo Farias, que, assim como Priscila Fonseca, é portador da ataxia mais comum no Brasil: a Doença de Machado Joseph. “Essas terapias melhoram a qualidade de vida e tornam os portadores independentes por mais tempo”, diz.
A Doença de Machado Joseph é uma ataxia hereditária dominante e degenerativa, identificada há apenas 18 anos, transmitida em 50% dos casos dos portadores, e que conduz o paciente por uma crescente incapacidade motora, sem alterar o intelecto, culminando com sua morte. Os sintomas de Priscila Fonseca apareceram em 2002, quando ela tinha apenas 26 anos. "Quando descobri que tinha a doença, fiquei desesperada. Todos os sonhos de formar uma familia ruíram em minha cabeça. Só não fiquei pior porque, não achando uma associação que me apoiasse, comecei a idealizar a ABAHE e movi todos meus esforços para montá-la", relembra. "Queria que outros portadores tivessem o acolhimento e as orientações que eu não tive. Tirei todo o foco do meu problema e focalizei nas pessoas com ataxia e aí meu problema se tornou menor", diz.
Assim que foi diagnosticada, ela voltou a morar com os pais, no interior de São Paulo. "Eu nunca tinha ouvido falar de ataxia. Agora vivo com limitações, fazendo o máximo para amenizá-las, usando toda a tecnologia disponível para tornar cada limitação menos sensível", conta.

A ABAHE tem um banco de dados com 487 nomes de pacientes com ataxias, mas Priscila gostaria de encorajar as pessoas que se cadastrarem no site para ter dados ainda mais precisos.
E não é apenas a genética que determina a ocorrência de uma ataxia. Abuso de álcool, drogas ou disfunções neuroimonológicas, como a esclerose múltipla são as ataxias adquiridas e podem provocar esta pane na máquina humana. No entanto, a simplificação ou confusão de sintomas atrapalha e contribui para preconceitos. “Os erros mais comuns são confundir um atáxico com um bêbado ou drogado, pela marcha cambaleante, pela fala enrolada”, lamenta Eduardo Farias. “Outro erro é achar que a doença afeta o cognitivo e começar a tratar a pessoa feito criança. O cognitivo fica intacto”, relembra ele.
A característica genética de cada um faz com que os tratamentos sejam praticamente individualizados. Para garantir a qualidade de vida, sempre se trabalha a funcionalidade e continuidade do movimento, de preferência com uma equipe multidisciplinar liderada pelo neurologista, que, no fim das contas, é quem dita a linha do tratamento.

4 de jul. de 2011

ANALGÉSICOS COMUNS = INFARTO ...


Analgésicos comuns podem aumentar risco de infartos e derrames

Estudo vê relação entre medicamentos e tipos de arritmia cardíaca.
Pesquisa dinamarquesa acompanhou mais de 30 mil pacientes.

Do G1, em São Paulo


Analgésicos usados no dia-a-dia para tratar inflamações podem causar dois tipos de arritmia cardíaca, afirma pesquisa publicada nesta segunda-feira (04) em uma revista médica. O problema está ligado ao risco de derrames, paradas cardíacas e, consequentemente, à morte.
O estudo dinamarquês, publicado pelo “British Medical Journal”, usou dois tipos diferentes de analgésicos na avaliação: os anti-inflamatórios não esteroides (NSAID, na sigla em inglês) e os anti-inflamatórios de nova geração, conhecidos como inibidores seletivos COX-2.
Ambos os tipos de drogas já tinham relação comprovada com o aumento do risco de infartos e derrames, mas a pesquisa atual é a primeira a mostrar como esses medicamentos influenciam essa incidência.
 Os pesquisadores acompanharam 32.602 pacientes diagnosticados com essa doença pela primeira vez entre 1999 e 2008. Eles foram selecionados aleatoriamente no Registro Nacional de Pacientes da Dinamarca.
Na comparação entre os usuários de NSAID, de COX-2 e os que não tomavam analgésicos, a diferença foi considerável. Quem tomou o NSAID apresentou um risco 40% maior do que o do grupo que não usou nenhuma das medicações.
Na comparação com o mesmo grupo, os usuários dos inibidores COX-2 se submeteram a um risco 70% maior. Pela observação dos pesquisadores, o risco é maior entre os pacientes mais velhos e os que tinham doença crônica do rim ou artrite reumatoide.
OBRIGADO PELA SUA VISITA E VOLTE SEMPRE

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