ONDE ENCONTRAR:

C O N T A T O : CLAUDIOCALDASFARIA@GMAIL.COM CLAUDIOKALDAS@GMAIL.COM

29 de jun. de 2011

ALZHEIMER = DIAGNÓSTICOS AUMENTAM 10%

Notícias
  
22 de junho de 2011
Diagnósticos de casos de Alzheimer aumentam 10% no HCor de São Paulo
Considerar o enfraquecimento cognitivo leve como um estágio da doença deve alterar estatísticas
 

Lançadas no mês passado pela Associação Americana do Alzheimer, em parceria com o Instituto Nacional do Envelhecimento dos Estados Unidos, as novas diretrizes para diagnóstico de Alzheimer alteram pontos importantes em relação às anteriores, que vêm sendo usadas desde 1984. As novas diretrizes para o diagnóstico do Alzheimer podem aumentar o número de casos da doença: no Hospital do Coração (HCor) de São Paulo foi registrado aumento de 10% em 2010, comparado ao ano anterior.


O ponto positivo é que agora serão identificados estágios claros da doença. O primeiro, e mais severo, é a demência, quando o paciente mostra claramente o déficit cognitivo e funcional. Esse momento é caracterizado não somente pela perda de memória, mas também por problemas de localização espacial e raciocínio. O estágio do comprometimento cognitivo leve representa uma fase inicial que consiste em debilidades mais modestas, principalmente de memória, que podem indicar a futura ocorrência da doença. Além disso, as novas diretrizes incorporam o uso dos biomarcadores – como a quantificação de determinadas proteínas presentes no sangue ou no líquido medular – para realizar o diagnóstico e avaliação da doença – para uso quase que exclusivamente de pesquisadores. 


Segundo a neurologista Maristela Costa, responsável pelo check-up neurológico do HCor, com as mudanças o comprometimento cognitivo leve se torna um novo diagnóstico, o que pode resultar no aumento de pessoas identificadas em um dos novos estágios da patologia. “As novas diretrizes resultarão em pouquíssimas mudanças na prática clínica atual. Entretanto, os novos critérios estão realmente abrindo o leque de possibilidades para investigarmos a doença e eventualmente encontrarmos abordagens que serão cruciais para evitar o Alzheimer”, diz Maristela.


A doença de Alzheimer é uma afecção degenerativa do sistema nervoso, com causas ainda desconhecidas, e manifesta-se por uma perda sistematizada das funções corticais. Ela atinge a população acima dos 55 anos e os primeiros sintomas são alterações da memória, facilmente banalizadas no início, mas que se tornam rapidamente muito incômodas. Com o passar do tempo as funções cognitivas se complicam e surgem alterações progressivas de outras funções intelectuais como desorientação espacial, problemas de linguagem e apraxia gestual. Posteriormente, a pessoa começa a apresentar indiferença afetiva ou episódios de agressividade, acompanhados às vezes de perturbações perceptivas e alucinações, o que normalmente dificulta a realização de atividades diárias simples.


24 de jun. de 2011

PREVENDO O ALZHEIMER

Novo exame pode prever Alzheimer, diz estudo

CHICAGO (Reuters) - Um novo método para diagnosticar indícios do mal de Alzheimer no fluido espinhal pode ajudar a identificar com maior precisão casos em que uma leve perda da memória pode evoluir para a demência total, segundo um estudo divulgado na quarta-feira pela revista Neurology.
"A possibilidade de identificar quem vai desenvolver o mal de Alzheimer bem no começo do processo será crucial no futuro", disse Robert Perneczky, da Universidade Técnica de Munique (Alemanha), que comandou o estudo.
"Quando tivermos tratamentos que possam prevenir o mal de Alzheimer, poderemos começar a tratá-lo muito precocemente, e possivelmente prevenir a perda de memória e de capacidade de pensamento que ocorre com essa devastadora doença."
Os atuais exames do Alzheimer no fluido espinhal avaliam desequilíbrios em duas proteínas: a beta-amiloide, que forma placas pegajosas no cérebro, e a tau, que é considerada um marcador de danos nas células cerebrais.
Vítimas do Alzheimer tendem a ter níveis reduzidos da beta-amiloide e níveis elevados da proteína tau no fluido espinhal, e médicos costumam examinar isso para confirmar se casos de demência são causados pelo Alzheimer.
No estudo, Perneczky e seus colegas procuraram vestígios de um componente importante da beta-proteína amiloide, chamado proteína precursora amiloide (APP, na sigla em inglês).
"Se você está cortando um biscoito, (a APP) é a massa em torno do biscoito que fica para trás", disse Marc Gordon, pesquisador do Alzheimer no Instituto Feinstein de Pesquisas Médicas, em Manhasset, Nova York. "É isso que eles estão mensurando aqui", disse Gordon, que não participou do trabalho.
Os pesquisadores coletaram o fluido espinhal de 58 pessoas com ligeiros problemas de memória, condição que muitas vezes evolui para o Alzheimer.
Após três anos, 21 pacientes haviam desenvolvido a doença, 27 mantinham a dificuldade cognitiva leve, 8 haviam regredido à capacidade cognitiva normal, e 2 haviam desenvolvido uma doença chamada demência frontotemporal, o que as excluiu do estudo.
A pesquisa mostrou que pessoas que evoluíam para o Alzheimer tinham no fluido espinhal, em comparação aos pacientes que não desenvolveram a doença, níveis significativamente maiores desse vestígio da APP, chamado precursor da beta-proteína amiloide.
Em combinação com outros biomarcadores, como a presença da tau e a idade do paciente, o exame tinha uma precisão em torno de 80 por cento ao prever quem iria desenvolver a doença.
Os cientistas descobriram também que a forma da beta-amiloide geralmente usada nos exames não é tão eficaz para prever quais pacientes com deficiências leves irão evoluir para a demência.
O mal de Alzheimer é fatal e não tem cura, mas laboratórios vêm tentando desenvolver formas de evitar sua progressão, e por isso no futuro os novos exames poderão ser necessários, segundo Gordon.

21 de jun. de 2011

CAMPANHA NOS EUA


21/06/2011 08h30 - Atualizado em 21/06/2011 10h24

Maços de cigarro ganham novas fotos 




de advertência nos EUA

Imagens destacam efeitos negativos do uso do tabaco à saúde.
Mudança é a mais significativa em 25 anos, diz agência de notícias.

Do G1, com informações da Associated Press
Embalagens cigarro FDA (Foto: AP Photo/U.S. Food and Drug Administration)'Aviso: cigarro provoca câncer' é o que aparece
escrito no maço acima. (Foto: FDA / AP Photo)
A Administração de Alimentos e Medicamentos, órgão do governo norte-americano responsável por regular alimentos e remédios (FDA, na sigla em inglês), divulgou, nesta terça-feira (21), as novas fotos de advertência que serão estampadas em maços de cigarro no país.
Os alertas terão que ser utilizados pelos fabricantes a partir de 2012. De acordo com a agência de notícias Associated Press, essa é a maior mudança feita em embalagens de cigarro em 25 anos.
As fotos e ilustrações destacam os efeitos negativos do tabaco para a saúde, entre eles problemas respiratórios, riscos para crianças e recém-nascidos e risco de problemas no coração. A FDA recebeu sugestões para os avisos desde o final de 2010 até 9 de janeiro de 2011.
Embalagens cigarro FDA (Foto: AP Photo/U.S. Food and Drug Administration)'Aviso: cigarros causam derrames e doenças cardíacas' e 'cigarros provocam doenças pulmonares fatais' alertam para os principais riscos do hábito de fumar em humanos. (Foto: FDA / AP Photo)
Embalagens cigarro FDA (Foto: AP Photo/U.S. Food and Drug Administration)'Fumar tabaco pode afetar suas crianças' e 'fumar durante a gravidez pode afetar o bebê' são as mensagens voltadas às mães nos novos modelos de aviso aprovados pela FDA, nos EUA. (Foto: FDA / AP Photo)
Embalagens cigarro FDA (Foto: AP Photo/U.S. Food and Drug Administration)'Parar de fumar agora reduz os riscos sérios à sua saúde' (à esquerda) e 'fumar pode matar você' (à direita) são as mensagens nas caixas acima. (Foto: FDA / AP Photo)
Embalagens cigarro FDA (Foto: AP Photo/U.S. Food and Drug Administration)'Cigarros são viciantes' (à esquerda) e 'tabaco provoca doenças pulmonares fatais em não fumantes' (à direita) são frases que tentam minar o uso do tabaco. (Foto: FDA / AP Photo)

16 de jun. de 2011

Sintomas e tratamento da síndrome do pânico


14/06/2011 15h23



Especialistas explicam sintomas e tratamento da síndrome do pânico


Bem Estar desta terça (14) teve o psiquiatra Luiz Vicente de Mello, do HC.
Cardiologista Roberto Kalil falou sobre taxas de frequência cardíaca.

Do G1, em São Paulo
Uma situação desesperadora em que a pessoa sente tontura, falta de ar, taquicardia, medo e suor frio – entre vários outros sintomas. Essa tensão toda, se for recorrente e diagnosticada por um médico, é chamada de síndrome do pânico, que pode ser provocada por um episódio de limite ou desafio, em que o indivíduo tem dificuldade de “dominar” o ambiente em que vive.
Durante as crises, que duram até meia hora (com picos entre 5 e 10 minutos) e são três vezes mais comuns em mulheres, o cérebro envia sinais para o corpo fugir ou lutar – mas esse alarme está desregulado. Pode ser no meio de uma multidão, no engarrafamento, metrô, elevador, shopping, supermercado ou na fila do banco.
O humor, nesse período, parece uma montanha-russa: os picos de ansiedade, pressão e respiração atingem, depois, um estado de exaustão e sonolência, como se fosse o fim de uma guerra.
Síndrome do pânico (Foto: Arte/G1)
Para falar sobre como identificar essa doença e qual o tratamento disponível, o Bem Estar desta terça-feira (14) contou com a presença do psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Hospital das Clínicas. Ao lado dele, o cardiologista e consultor Roberto Kalil explicou o que é uma frequência cardíaca normal, alta e baixa.
Essa mudança brusca e completa do metabolismo, em que a vítima demonstra uma reação desproporcional – como se estivesse diante de uma ameaça real –, causa um aumento tão grande da pressão arterial, que a pessoa muitas vezes acha que está tendo um infarto e vai morrer. Mas, segundo Kalil, o risco cardíaco é mínimo se o paciente for diagnosticado corretamente.
A primeira manifestação pode ser desencadeada por algum acontecimento traumático ou estressante, que desestabiliza o indivíduo – mas isso não é regra.
Nas ruas de São Paulo, a repórter Marina Araújo foi conhecer a história de alguns portadores de síndrome do pânico, como a secretária Vanessa Grandolpho Lopes e o bancário João Paulo de Souza. Eles tentam controlar as crises, entender a doença e recuperar o controle de si. Vanessa recorre a exercícios de respiração, terapias alternativas e remédios para vencer o medo.
É importante destacar que ter um ataque de pânico ou uma crise específica não caracteriza a síndrome. Antes de procurar um médico específico (cardiologista ou psiquiatra), observe seus sintomas com atenção. Se você estiver passando por um ataque de pânico ou ver alguém em um, procure se acalmar e tranquilizar a pessoa, além de ter consciência de que a situação tem prazo de validade.
Segundo o psiquiatra Figueira de Mello, as crises também podem incluir fraqueza, desorientação e lesão de memória a longo prazo. Além disso, às vezes elas estão associadas a depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que ocorrem paralelamente, sem relação de causa e efeito. Nesse momento, respirar devagar pode ajudar, principalmente com a ajuda de um saquinho de papel.
O especialista ressaltou, ainda, que sentir medo é necessário, pois se trata de uma proteção da vida que contribui para a evolução da espécie. Mas, quando se torna doença, tem controle – apesar de a cura total ser mais difícil de obter.
Frequência cardíaca
Um coração normal bate de 50 a 100 vezes por minuto. Quando a criança nasce, fica acima de 150 batimentos; no adulto gira em torno de 180 e, no idoso, de 60 a 70.
Quando o músculo cardíaco bate mais de 100 vezes por minuto, ocorre a taquicardia. Se for abaixo desse nível, chama-se bradicardia. Segundo Kalil, um coração acelerado constantemente pode ser sinal de várias doenças, como hipertireoidismo, diabetes, febres infecciosas, fibrilação atrial (o coração se desregula e bate como um telégrafo), insuficiência cardíaca e arritmias.
Já em um atleta ou esportista, a bradicardia pode ser apenas uma adaptação fisiológica. Se não for nada relacionado com a atividade física, pode ser algum problema no sistema elétrico do coração, como a doença de Chagas ou a doença do nó sinusal, que é como se a bateria do coração "descarregasse".

OBRIGADO PELA SUA VISITA E VOLTE SEMPRE

Pesquisar este blog