ONDE ENCONTRAR:

C O N T A T O : CLAUDIOCALDASFARIA@GMAIL.COM CLAUDIOKALDAS@GMAIL.COM

23 de jul. de 2010

VENDO O MUNDO CINZA

21/07/2010 - 19h06 / Atualizada 21/07/2010 - 20h37

Depressão faz paciente enxergar o mundo na cor cinza, diz estudo
 
A depressão dilui o contraste entre o preto e o branco, por isso o mundo torna-se literalmente cinza para quem sofre da doença

Londres, 21 jul (EFE).- Um novo estudo científico parece indicar que a associação entre a depressão e a cor cinza é mais do que uma simples metáfora.

O estudo, realizado por uma equipe da universidade alemã de Freiburg dirigido por Ludger Tebartz van Elst e publicado na "Biological Psychiatry", indica que a depressão dilui o contraste entre o preto e o branco, por isso que o mundo torna-se literalmente cinza.

Os analistas alemães mediram as respostas elétricas para determinar a atividade da retina em 40 pessoas que sofriam de depressão, metade que recebiam medicamento, e em outras 40 não afetadas por essa condição.

A retina contém células fotorreceptoras que transformam os sinais luminosos que chegam ao olho em impulsos elétricos que são enviados ao sistema visual do cérebro.

Com a colocação de eletrodos na superfície ocular e na pele circundante, os cientistas conseguiram registrar a atividade elétrica das células da retina em resposta aos estímulos.

Os pacientes deprimidos demonstraram ter um menor contraste retinal que o grupo de voluntários que não sofriam de depressão, independentemente de estarem recebendo medicação para doença ou não.

Também foi descoberta uma correlação importante entre o nível de contraste e a gravidade dos sintomas: nos pacientes mais deprimidos, a resposta da retina foi mais frágil.


Preferência da mãe por um dos filhos pode levar à depressão na idade adulta

Ingestão de álcool na gravidez eleva risco de depressão
Impotência sexual e depressão é combinação mortal
HC testa terapia para tratar depressão na pós-menopausa

5 de jul. de 2010

Proteína sanguínea e doença de Alzheimer

Da Reuters  - 05/07/2010 19h41 - Atualizado em 05/07/2010 19h41

Cientistas vinculam proteína sanguínea à doença de Alzheimer

Será preciso no mínimo 5 anos para desenvolver aplicação prática.
Enfermidade afeta 35 milhões de idosos em todo o mundo.


Níveis elevados de uma proteína sanguínea chamada clusterina estão ligados ao surgimento do mal de Alzheimer, disseram cientistas nesta segunda-feira (5), numa descoberta que pode no futuro permitir um diagnóstico precoce da doença.

Os pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do King's College, de Londres, disseram que os médicos ainda vão levar cerca de cinco anos para conseguir aplicar a descoberta em um exame que identifique futuras vítimas do Alzheimer.

O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência, afetando cerca de 35 milhões de idosos no mundo. A doença é pesquisada há décadas, mas os médicos ainda têm poucas armas efetivas contra ela.

Existem drogas que atenuam temporariamente os sintomas, mas inexoravelmente os pacientes acabam perdendo a lembrança e a capacidade de cuidarem de si próprios e interagirem com o mundo.

A pesquisa usou uma técnica chamada proteômica, que analisa as proteínas, em 95 pacientes. O resultado foi publicado na revista Archives of General Psychiatry.

"Descobrimos que esta proteína clusterina estava aumentada no sangue até dez anos antes de as pessoas terem sinais do mal de Alzheimer em seus cérebros", disse Simon Lovestone, que dirigiu o estudo.

"E mesmo quando eles tinham sinais da doença nos seus cérebros, eles ainda não tinham sinais clínicos do transtorno. Então isso sugere que esta seja realmente uma mudança prematura, que ocorre em pessoas que vão ter a doença."

Lovestone salientou que ainda há muito trabalho a ser feito antes que surja um exame, mas que no futuro isso será parte de uma série de procedimentos para identificar pessoas em estágio inicial da doença.

Especialistas preveem que, por causa do envelhecimento da população mundial, a incidência mundial do mal de Alzheimer irá quase duplicar a cada 20 anos, chegando a 66 milhões de pacientes em 2030 e a 115 milhões em 2050.

"Achamos que este seja o primeiro passo para incluir um exame pródromo ou pré-clínico para a doença", disse Lovestone. Um exame pródromo é aquele que indica uma doença antes do surgimento de sintomas específicos.

Após o estudo inicial com 95 pacientes, os pesquisadores avaliaram os níveis de clusterina em cerca de 700 pessoas, sendo 464 delas com Alzheimer, e descobriram uma ligação entre os níveis elevados dessa proteína e a gravidade da doença, a rapidez do seu avanço e a atrofia em uma área cerebral chamada córtex entorrinal, associada à memória.

Lovestone disse que o exame usado na pesquisa não é adequado para o uso clínico, e que o desenvolvimento de uma nova versão deve levar cerca de um ano.

"Quando tivermos preparado um exame melhor, precisamos olhar para ele em grupos maiores de pessoas, para ver se os resultados são replicados", disse ele.

"Todo o processo levará entre três e cinco anos."
OBRIGADO PELA SUA VISITA E VOLTE SEMPRE

Pesquisar este blog