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30 de mai. de 2013

Neurônios Novos e Memórias da Infância

Pesquisa relaciona produção de neurônios a perda de memórias da infância

Um estudo realizado no Canadá sugere que o alto ritmo de produção de novos neurônios no início da infância pode estar relacionado ao fato de nós não conseguirmos lembrar de fatos ocorridos nos primeiros anos de nossas vidas.

Segundo a pesquisa da Universidade de Toronto e do Hospital para Crianças Doentes da cidade canadense, a formação de novas células cerebrais aumenta a capacidade de aprendizado, mas também "limpa" as memórias mais antigas.

A neurogênese (formação de novos neurônios) no hipocampo, uma região do cérebro conhecida por sua importância na aprendizagem e na memória, alcança seu nível máximo antes e depois do nascimento e então vai caindo durante a infância e idade adulta.

Uma especialista britânica afirmou que o estudo canadense pode levantar questionamentos em relação a algumas teorias psicológicas.

Camundongos

Para descobrir qual o impacto do processo de geração de novos neurônios no arquivamento de memórias, os pesquisadores Paul Frankland e Sheena Josselyn estudaram camundongos jovens e mais velhos.

Nas cobaias adultas, os pesquisadores descobriram que um aumento na produção de novos neurônios era suficiente para fazer com que elas esquecessem memórias anteriores ao processo.

Nos filhotes, descobriu-se que uma menor produção de novos neurônios levou os camundongos a manter memórias anteriores, evitando o esquecimento que geralmente ocorre nessa idade.

Dessa forma, a pesquisa sugere uma ligação direta entre a redução no ritmo de produção de neurônios e a persistência de memórias, o que ocorre com o passar do tempo, assim como o oposto - a ligação entre o aumento na produção de neurônios e o esquecimento de memórias anteriores.

Amnésia infantil

Isso explicaria a falta de memórias de longo prazo no começo da infância, um fenômeno conhecido como amnésia infantil.

Estudos anteriores mostraram que, apesar de algumas crianças conseguirem se lembrar de eventos, estas memórias não permanecem.

"O motivo da amnésia infantil há muito tempo é um mistério. Acreditamos que nossos novos estudos começam a explicar a razão de não termos memórias de nossos primeiros anos", afirmou Paul Frankland.

"Antes dos cinco anos de idade, temos um hipocampo muito dinâmico que não consegue arquivar informação de forma estável. Enquanto os novos neurônios são gerados, a memória pode ser comprometida no processo", acrescentou.

Para Bettina Forster, da unidade de pesquisa em neurociência cognitiva da City University de Londres, a pesquisa é "muito interessante" e mostra uma "ligação direta entre a neurogênese e a formação da memória".

"Os resultados questionam a suposta ligação entre o desenvolvimento verbal e a amnésia infantil e também questiona algumas teorias psicológicas e psicoterapêuticas sobre este assunto", afirmou.



29 de mai. de 2013

BRASILEIRO ACHA QUE ESCLEROSE MÚLTIPLA É DOENÇA DE IDOSO

BRASILEIRO ACHA QUE ESCLEROSE MÚLTIPLA É DOENÇA EXCLUSIVA DE IDOSOS.......MAS NÃO É !

Uma pesquisa divulgada às vésperas do Dia Mundial da Esclerose Múltipla (29) mostra que quase metade dos brasileiros não sabe o que é a doença e, entre os que acreditam saber, 64% erram ao mencionar "perda de memória e esquecimento". Além disso, a maior parte da população acha que o mal afeta apenas pessoas mais velhas, o que não é verdade.

O termo "esclerose" é popularmente usado como sinônimo de "miolo mole", o que talvez cause a confusão. O fato é que a esclerose múltipla causa principalmente perda de sensibilidade e tato, alterações visuais, fraqueza e falta de coordenação motora. E a faixa etária de maior prevalência é entre 20 e 40 anos, quando são feitos 70% dos diagnósticos - somente 4% dos brasileiros entrevistados sabiam desse dado.

A esclerose múltipla afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo. A doença é neurológica e autoimune – ou seja, se manifesta quando o organismo confunde células saudáveis do sistema nervoso central com intrusas, e as "ataca", provocando lesões no cérebro. O problema é mais comum no sexo feminino: a proporção é de três mulheres para cada homem. Sua causa ainda é desconhecida, mas avanços têm feito a qualidade de vida dos pacientes melhorar muito.

A pesquisa sobre o entendimento da população brasileira sobre o que é esclerose múltipla foi encomendada pela farmacêutica Novartis. Foram entrevistados 1.000 homens e mulheres com idade a partir de 16 anos, das classes A, B, C, D e E. Os dados foram coletados entre 13 de março e 15 de abril de 2013.

Este ano, a Federação Internacional de Esclerose Múltipla lançou uma campanha com o objetivo de inspirar os jovens que convivem com os desafios da doença e ajudar na adesão ao tratamento. 

Jovens do mundo todo enviaram frases de incentivo, que foram publicadas no site da entidade (http://mymotto.worldmsday.org/).
Esclerose múltipla: entenda a doença autoimune
O problema atinge o cérebro e a medula espinhal, afetando os movimentos.

No começo os sintomas são sutis, ao ponto de o paciente nem desconfiar da doença. Mas aos poucos, a esclerose múltipla começa a se manifestar com tremores, fraqueza e desequilíbrio. Hoje vamos entender como este problema acontece e ver como pacientes podem lidar com ele. 

Nosso cérebro é uma estrutura complexa. Nele, milhares de células trabalham a todo segundo, controlando tudo que acontece em nosso corpo através de impulsos elétricos, que fluem de um neurônio a outro. Mas para que essa eletricidade não se espalhe, é preciso existir uma substância que a isole. Esta é a bainha de mielina. 

Com este ataque, esta membrana protetora é destruída, afetando os impulsos elétricos. Assim, começam a se manifestar sintomas, que muitas vezes passam despercebidos. O paciente pode ter pequenas turvações da visão e alterações no controle da urina. Com o passar do tempo, pode haver surtos de fraqueza, formigamento nos braços ou pernas, visão dupla, desequilíbrio e tremor. 

A evolução da doença é imprevisível e variável. Enquanto alguns pacientes podem ter cura espontânea, outros variam entre melhora e piora do quadro, ou ainda uma incapacitação progressiva e permanente. 

Para o diagnóstico, é importante levar em conta o histórico do paciente e outros exames pedidos pelo médico. O tratamento é variado e feito, basicamente com medicamentos, associados à fisioterapia e psicoterapia. O mais importante, segundo o especialista, é não desistir. 

Do UOL
Em São Paulo 
29/05/2013


Postado por Daisi Oliveira de Souza


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